Excelente cover art! |
Publicado por: NIS America (EU), Atlus (JP/EUA)
Director: George Kamitani
Produtor: Katsura Hashino
Compositor: Hitoshi Sakimoto
Plataforma(s): PlayStation 3, PlayStation Vita
Lançamento: 25-07-2013 (JP), 06-08-2013 (EUA), 11-10-2013 (EU)
Género(s): Acção, Role Playing Game
Modos de jogo: Modo história de um a quatro jogadores local ou online
Media: Blu-Ray Dual Layer (50GB)Funcionalidades: Gravação de progresso do disco rígido (7894KB), Compatível com função de vibração, HD 720p,, 1080i e 1080p, DLC adicional
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez com uma das classes em Normal mas hei-de voltar a fazê-lo para as restantes.
(Este Verão está esquisito...)
E atrás continua bonita. |
A PlayStation 3 é sem dúvida uma consola com um catálogo bem extenso de jogos, com uma enorme variedade de géneros onde se vão encontrando algumas pérolas. Ainda para mais neste momento em que a consola está no final do seu ciclo de vida e os preços tendem a ser bastante mais amigáveis. O jogo que trago até aqui hoje não é dos mais caros mas começa a escassear pelo que se tiverem interesse devem desde já procurá-lo online e com sorte conseguem-no a um preço decente. O meu exemplar aterrou na colecção algures entre Setembro e Outubro de 2014 por cerca de 20 euros, oriundo de uma loja online.
Manual e disco. |
Dragon's Crown é daqueles jogos que chama à atenção de qualquer jogador por diversos motivos. Em primeiro lugar é um jogo de acção 2D, ao bom estilo de Golden Axe ou Dungeons & Dragons: Shadow over Mystara, com elementos RPG à mistura para apimentar as coisas. Mas não se fica por aqui e já vamos abordar todos esses pontos. A trama deste título decorre no mesmo mundo de outros jogos produzidos pela Vanillaware como por exemplo Odin Sphere e GrimGrimoire, embora noutro local e noutro período temporal. A premissa é simples: temos de encontrar a Dragon's Crown, uma relíquia lendária com um poder inimaginável e para tal devemos escolher um de seis heróis e assim levar a avante a nossa demanda. Nada mais do que isto.
Toscaria! |
Ora bem, começando por enunciar os tais motivos que destacam este jogo de outros, um dos mais notórios (senão o mais notório) é a componente visual. O grafismo de Dragon's Crown é sem dúvida o mais bonito e perfeito que vi na PS3, dentro do daquilo que é possível fazer em 2D. Desde as personagens e inimigos animados de uma forma impressionante, aos cenários todos desenhados à mão, a qualidade visual é impecável. E isto considerando que o jogo não corre a 1080p nativos mas sim com upscale embora não se notem imperfeições visuais características deste tipo de procedimento. A diversidade cénica é também imensa com diversas localizações para explorar, desde masmorras, cavernas até florestas e castelos, onde a atenção ao detalhe é imperativa. Já perceberam, este jogo tem "altes gráfiques"!
Esta menina é bastante prestável. |
No panorama sonoro temos uma magnífica banda sonora a acompanhar a acção, desde as nossas pausas na cidade para abastecer o nosso stock bem como nas lutas mais acesas com inimigos e bosses. A musicalidade está perfeitamente adaptada a cada situação e a sua qualidade é soberba o que proporciona um ambiente medieval de altíssimo nível à mistura com os excelentes efeitos sonoros. Curiosamente a nossa demanda é comentada de perto por um narrador, em bom inglês, ainda que as vozes das personagens possam ser em inglês ou japonês. Isto pode ser escolhido aquando a criação das mesmas. Já os nossos acompanhantes depende da região deles. Mas o melhor mesmo é jogar com tudo em inglês pois vozes em japonês neste ambiente fica no mínimo estranho.
Bom sítio para apreciar a vista. |
Como seria de esperar, a jogabilidade é excelente. Facilmente pegamos em qualquer uma das seis classes disponíveis e começamos a limpar hordas de inimigos como se não houvesse amanhã, lutando com armas, usando magia e afins. A diferença é que algumas são mais atractivas do que outras dependendo do nosso estilo e jogo. Pessoalmente prefiro um estilo mais agressivo de "bater primeiro e fazer perguntas depois" mas é possível adoptar uma postura mais defensiva e calculista. E é isso que torna o jogo tão bom, pois uma equipa de quatro guerreiros exige que assim seja, que exista diversidade para se chegar a bom porto
É o fungagá da bicharada! |
Podemos enfrentar a nossa demanda sozinhos, acompanhados por outros três guerreiros controlados pela IA que se comportam razoavelmente bem em Normal mas são burros em Hard e meio caminho andado para o fracasso. Por esse motivo podemos jogar com amigos via co-op local ou online tornando a demanda menos dolorosa ainda que a tolerância de erro seja mínima. Os guerreiros que escolhemos para nos acompanhar são os restos mortais de outros jogadores que pereceram durante a acção e que ao entregarmos os ossos na cidade podemos assim ressuscitá-los. Além disso existem dois NPC's que nos acompanham: Rani, um ladrão e Tiki uma fada, ambos com habilidades específicas como descobrir caminhos secretos nas masmorras e tesouros escondidos cheios de loot.
Vampiras! Ardam! |
As masmorras têm todas um look bastante distinto mas no fundo são parecidas em termos de progressão pois têm um caminho principal que leva a um boss, algumas salas secretas e por vezes algumas encruzilhadas que nos levam a outro boss e assim a novos níveis. A dificuldade é progressiva e o facto de evoluirmos a nossa personagem e as suas skill trees serve esse propósito. Entre algumas masmorras existe a possibilidade de podermos descansar e cozinhar alguns pratos para os nossos guerreiros com uma vasta panóplia de ingredientes, numa espécie de mini jogo. Na cidade temos acesso a várias infraestruturas que nos permitem comprar itens, equipamento, magia, ressuscitar guerreiros mortos e afins bem como aceitar side quests de NPC's sempre com direito a recompensa. É uma estrutura bastante linear mas sem dúvida bem conseguida e muito viciante.
My preciousssss! |
A versão de PS3 é em tudo igual à da Vita (à excepção de alguns pormenores como os touch controls) o que permite não só cross play entre ambas as consolas mas também cross save permitindo levar o jogo connosco para qualquer sítio se for caso disso. O DLC adicional incluí diferentes vozes para o narrador mas até à data desta análise está indisponível na PSN, tal como ambas as versões do jogo devido a mudanças entre a Atlus e a NIS America com a Sega também metida ao barulho.
Bem, pelo que leram já perceberam que gostei bastante deste jogo embora ainda só o tenha terminado uma vez. E o certo é que voltarei a pegar no jogo pois há mais coisas para ver na segunda ronda, especialmente os bosses secretos que são duros que nem chifres. Portanto recomendo que joguem o quanto antes este JOGALHÃO DE FORÇA!
Próximo jogo: uma versão diferente do mundo pós WWII na PS3.
MURRALHÕES DE FORÇA: Próximo jogo: uma versão diferente do mundo pós WWII na PS3.
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