Artwork nostálgica. |
Publicado por: Activision
Director: Kenji Saito
Produtor(es): Atsushi Kurooka, Akiko Kuroda, Robert Conkey
Designer(s): Hiroshi Shibata, Yuto Abe, Mari Fujita
Argumentista: Andy Schmidt
Compositor(es): Satoshi Igarashi, Tetsuya Shibata, Jun Okubo, Vince DiCola, Kenny Meriedeth
Plataforma(s): PlayStation 3, PlayStation 4, Xbox360, XboxOne, PC
Lançamento: 06-10-2015 (EUA), 09-10-2015 (EU)
Género(s): Acção, Hack 'n Slash
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Blu-Ray Dual Layer (50GB)
Funcionalidades: Instalação de 1736MB no disco rígido, Compatível com função de vibração, HD 720p, DLC adicional
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o várias vezes nas várias dificuldades.
(Devido à escassez de screenshots da versão PS3, optei por usar os da PS4.)
Yep, crush everything! |
Se tal como eu cresceram durante os anos 80/90, certamente viram muitos desenhos animados na televisão ou mesmo em VHS. E entre tantos, dos quais recordo os Thundercats, He-Man, TMNT, G.I.Joe e Defenders of the Earth, uma das séries que mais gostava dava pelo nome de Transformers. Veículos normalíssimos que se transformam em robots oriundos de outro planeta? Contem comigo! O certo é que ainda hoje eles andam por aí, embora estas novas séries e filmes live action estejam longe da qualidade e divertimento da série original. Sinais do tempo, direi mesmo. E que meio melhor para veicular todo este entretenimento? Videojogos, pois está claro. E são muitos os jogos de Transformers que existem hoje em dia mas o que trago até aqui hoje é especial. Este meu exemplar foi adquirido algures entre Novembro e Dezembro de 2015, por menos de 20 euros se bem me lembro, oriundo de uma loja online.
Disco, inlay e papelada inútil. |
Transformers Devastation podia ser só mais um jogo baseado na famosa série ou até mesmo nos filmes mas não o é. O que aqui temos é uma espécie de revivalismo da série original, com tudo o que a mesma tinha de bom. As personagens, os diálogos, a trama, tudo isso consta neste título e é só mesmo para quem gosta. A história é do mais simples possível: a cidade de Nova York é invadida por Insecticons e os Autobots são chamados ao dever. No meio da escaramuça, fica-se a saber que é tudo um plano de Megatron para uma vez mais levar a cabo o seu plano: utilizar a Proudstar, uma nave Autobot que se despenhou na Terra há milhares de anos atrás, para transformar o planeta no novo Cybertron. E é isto.
Os mauzões que tanto adoramos. |
Optando pelo look clássico da Gen1 de Transformers, este jogo conta com um grafismo bastante simplista tendo em conta o que se vê hoje, fazendo uma forte alusão à série original. Mas é por ser simples que resulta tão bem, pois é bastante fiel ao material original fruto do look cel shaded, cheio de cor e com alguma variedade cénica embora grande parte da acção decorra na cidade. A juntar às cores está a fluidez surpreendente da acção, a 60 frames/720p durante a maioria do tempo. Isto porque em certas batalhas com muitos inimigos ou inimigos de tamanho colossal, o jogo sofre alguma quebras mas era de se esperar. Não sei se o mesmo acontece na versão PS4 mas pode ser que um dia a experimente. Obviamente, fruto da resolução inferior, as texturas em certos locais são nitidamente piores mas tendo em conta o próprio look do jogo, não é algo que se note a menos que andemos à procura de imperfeições.
Provavelmente o Autobot mais cómico. |
Uma das grandes surpresas para mim foi a inclusão das vozes originais. Peter Cullen (Optimus Prime) e Frank Welker (Megatron e Soundwave) prestam mais uma vez o seu talento às respectivas personagens tal como outros actores ainda no activo. Isto resulta em diálogos bastante reminiscentes da série com toda a cheeseness que está associada. A música foi possivelmente aquilo que menos me chamou à atenção, embora parte dela tenha sido composta Vince DiCola, que trabalhou em Transformers: The Movie. Os efeitos sonoros são mesmo aquilo que se podia esperar, com todos aqueles que ainda hoje nos perduram na memória como por exemplo quando eles se transformam.
Clash of Titans! |
No departamento da jogabilidade, Transformers Devastation brilha. Se conhecem os jogos da Platinum Games, já sabem que são verdadeiras viagens alucinantes cheias de acção e com uma mecânica muito peculiar que nos recompensa não pelo button mashing mas sim pela estratégia. Este jogo não é diferente disso. Se jogaram Bayonetta, vão-se se sentir como um peixe na água pois o controlo é praticamente o mesmo. Temos ataques melee que nos permitem encadear combos, bem como ataques ranged onde podemos disparar e manter a nossa distância do alvo. Mas a chave para o sucesso em combate é o dodge, que nos permite entrar em Focus (a mesma coisa que o Witch Time) onde tudo fica lento à nossa volta e podemos assim trazer a destruição aos Decepticons mais rapidamente. O que torna o jogo tão divertido é o facto de podermos transformar-nos em veículo, seja em combate ou fora dele tornando as coisas ainda mais caóticas.
They see me rollin'... |
Cada Autobot tem as suas habilidades especiais (bem como características diferentes em termos de força, velocidade e afins) e também um poderoso ataque Overdrive, o que nos incentiva a irmos variando de personagem para experimentar tudo o que os jogo tem para nos oferecer. Cada uma delas também evolui individualmente, estilo RPG, fazendo disso outro incentivo. Isto deve-se ao sistema T.E.C.H., que nos permite aumentar os stats de cada Autobot, criar stat boosts passivos e sintetizar novas armas ou melhorar as existentes. E existem muitas armas para apanhar e combinar, se assim for caso. Estas podem ser recolhidas ao longo dos níveis divididos em sete capítulos, e dependem também do nível de dificuldade. Mais difícil é sinónimo de armas melhores. Obviamente tudo isto requer créditos, ganhos em combate e que também nos permitem comprar itens, novos movimentos e combos e armas.
Um dia normal para Bumblebee. |
Com tudo isto, já deu para perceber que Transformers Devastation é um excelente jogo, directamente apontando aos fãs da série original. E embora assim o seja, a meu ver peca por ser muito curto, mesmo com algumas side missions por fazer e 50 missões no Challenge Mode. Mas é para isso que existem os modos de dificuldade e o jogo é tão divertido que nos faz voltar novamente à carga. E por tudo isto é um JOGALHÃO DE FORÇA!
Próximo jogo: um reboot de um jogo de NES na PS2.
MURRALHÕES DE FORÇA:
MURRALHÕES DE FORÇA:
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