2 de novembro de 2017

Genji

Capa foiled!
Desenvolvido por: Game Republic
Publicado por: Sony Computer Entertainment
Director: Takashi Shono
Produtor: Yoshiki Okamoto
Artista: Keita Amemiya
Argumentista: Toshiya Shibano
Compositor: Yasuharu Takanashi
Plataforma: PlayStation 2
Lançamento: 30-06-2005 (JP), 20-09-2005 (EUA), 21-10-2005 (EU)
Género: Acção, Aventura, Hack 'n Slash
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (265KB mínimo), Compatível com controlo analógico: apenas joysticks, Compatível com Função de Vibração
Outros nomes: Genji - Dawn of the Samurai (EUA)
Estado: Completo
Condição: Boa, com algumas marcas de uso
Viciómetro: Acabei-o umas três vezes.
 
(Chuva... detesto.)
 
E mais foiled atrás.
Samurais e ninjas, como já devem saber se costumam ler as coisas que por aqui publico, são duas das coisas que mais gosto oriundas do país do sol nascente. E de vez em quando lá parece um ou outro jogo que aborda o tema e tenho de averiguar a coisa. Embora nem todos sejam decentes, algo normal quando se tenta experimentar de tudo um pouco, o certo é que alguns estão certamente acima da média em termos de produção. O jogo que trago até aqui hoje ilustra bem isto, apesar de na altura em que foi lançado não ter tido uma recepção altamente calorosa. Este meu exemplar foi adquirido a 21 de Janeiro de 2016, na Play N' Play, usado mas em boas condições por €4.95. Compensa guardar os talões de compra para quando é preciso informação futuramente.


Manual e DVD.
Genji (conhecido por Genji - Dawn of the Samurai nos Estados Unidos) apresenta-se como um jogo de acção como tantos outros dentro do género mas que à primeira vista aparenta muito ser como os jogos da saga Onimusha. E de facto é, não tem vergonha nenhuma em assumir isso mas como tal tem as suas nuances e diferenças. A história é vagamente inspirada em The Tale of Heike, que relata os eventos entre os clãs Taira e Minamoto, pela disputa de poder algures no final do século XII durante a Guerra Genpei (1180–1185). Assumimos o papel de Minamoto Yoshitsune contra o clã oposto de forma a vingar a morte do seu pai. Obviamente isto adensa-se mas não vou estar a entrar em pormenores.

Come at me big guy!
A PlayStation 2 sempre teve o poder de nos surpreender com os seus jogos, tanto pela positiva como pela negativa mas no caso de Genji estamos perante uma verdadeira power house técnica. A começar pelo grafismo que é sem dúvida um dos jogos mais bonitos que tive o prazer de jogar nesta consola, com visuais luxuosos, cheios de detalhe e acima de tudo suportados por uma frame rate praticamente constante de 60fps, algo que salta à vista se tiverem a máquina ligada por cabo componente. A fluidez das animações é também surpreendente, onde tudo se mexe com consistência desde as nossas personagens, aos inimigos e até os próprios cenários onde coisas como vegetação e água têm destaque. Algumas das cutscenes optam por CG, outras usam o motor de jogo mas ambas as formas funcionam na perfeição.
 
Apreciando a natureza.
Se há coisa que aprecio num jogo tipicamente japonês é ter uma banda sonora que esteja a condizer com o tema. Genji não desilude neste campo. As faixas que acompanham a acção são todas elas bastante características com ênfase na utilização de instrumentos tradicionais japoneses, dando aquela sensação de "música saída de um filme de samurais" mas também existem outras mais a tirar para o cinemático que por norma são utilizadas em confrontos com bosses. O som ambiente é utilizado durante grande parte da acção, nomeadamente quando andamos a explorar o que confere bastante realismo ao jogo em si. O voice-acting, felizmente, está todo em japonês é como seria de esperar é excelente.
 
Prova o meu bastão, salvo seja.
À primeira vista, Genji é muito parecido a Onimusha em termos de jogabilidade o que na minha opinião é bom. Não existe vergonha nenhuma em copiar, por assim dizer, um sistema que funciona na perfeição. Mas embora exista esta semelhança, Genji tem as suas mecânicas. Temos duas personagens distintas à nossa disposição: Yoshitsune, um samurai com duas espadas que é rápido, consegue executar double jumps e pendurar-se em alguns sítios devido à sua agilidade; e Benkei, um brutamontes lento mas que tal como é de calcular tem uma força enorme, uma arma massiva que tem muito mais alcance que as espadas de Yoshitsune e pode rebentar com algumas portas e outros obstáculos (que por norma nos conduzem a coisas boas).
 
Nope, ainda não é Natal.
Algo que é comum a ambos é o sistema de Kamui, que nos permite acumular esta energia ao derrotar inimigos para depois a utilizar em ataques devastadores que traduzindo, tornam o tempo mais lento para os inimigos e permitem-nos contra atacar com o pressionar de um botão para one hit kills. Ambas as personagens evoluem os seus atributos estilo RPG, derivado da experiência adquirida em combate ou por utilizar as Essences of Amahagane, espalhadas ao longo do jogo. Também interessante é podermos equipar diversas armaduras e armas que vamos encontrando ao longo da aventura.

Há que evoluir o bicho.
Genji é sem dúvida um dos melhores jogos do género na PS2 que recomendo vivamente se forem fãs. Só peca por ser mesmo muito curto, cerca de 6 ou 7 horas o que na minha opinião é pouco para este tipo de jogo. Ainda assim, é um excelente experiência considerando também a sua exclusividade. Uma sequela foi lançada na PS3 mas segundo consta não é tão boa, algo que tenho de confirmar futuramente quando arranjar o jogo. E com tudo isto, já se sabe que é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Próximo jogo: robots que se transformam, na PS3.

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

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