4 de janeiro de 2018

Tetris DS

It's a-me, Ma.. Tetris!
Desenvolvido por: NintendoSPD
Publicado por: Nintendo
Produtor: Hitoshi Yamagami
Compositor(es): Minako Hamano, Akira Fujiwara
Plataforma: Nintendo DS
Lançamento: 20-03-2006 (EUA), 21-04-2006 (EU), 27-04-2006 (JP)
Género: Puzzle
Modos de jogo: Seis modos de jogo para um jogador, Multiplayer local até 10 jogadores
Media: Cartão de jogo com 1024Mbit
Funcionalidades: Gravação de progresso no cartão de jogo, Wireless DS Single Card Download Play, Wireless DS Multi-Card Play.
Estado: Completo
Condição: Boa, com ligeiras marcas de utilização
Viciómetro: Terminei-o várias vezes mas não tem propriamente um final (se não contarem com os créditos).

(Um excelente ano para todos os leitores, seguidores e demais curiosos!)

Sem autocolantes foleiros.
Nem só de jogos de acção, tiros e RPG's vive o homem. De vez em quando é preciso jogar outras coisas, mais relaxadamente e sem compromissos. Daqueles jogos que por mais anos que passem voltamos sempre a eles para nos lembrarmos porque razão estão na nossa colecção. E se no caso de alguns essa razão foi meramente um capricho ou um daqueles negócios aos quais não se diz que não, outros gozam de um estatuto muito mais prestigiante. O jogo que trago até aqui neste primeiro post de 2018 goza desse tal estatuto mas curiosamente a sua compra foi adiada para lá dos limites do que seria esperar. Aliás, quando o comprei já a DS estava mais que morta e enterrada pelos standards actuais mas achá-lo a 6 euros numa loja de usados em Lisboa a 12/03/2016, foi uma daquelas surpresas quando já não se tem muita esperança em encontrar nada.


Manual, papelada e cartão.
Tetris DS foi dos primeiros jogos que me lembro de ter visto a correr na DS e fiquei desde logo curioso. Por um lado por ser mais uma versão de Tetris como se já não houvessem suficientes mas por outro por ser produzido pela própria Nintendo. E já se sabe que as suas versões deste clássico são boas o suficiente para andarmos a jogá-las durante anos. Não esperem ver um jogo que puxe a DS aos seus limites mas visualmente é algo bastante colorido e frenético com a acção a decorrer no ecrã inferior enquanto o ecrã superior serve para passar loops de clips baseados noutros jogos da Nintendo como Super Mario Bros., The Legend of Zelda entre outros. A música combina vários temas de diversos jogos conhecidos como por exemplo Excite Bike, Duck Hunt e até o Tetris original, resultando assim num mix interessante e bastante memorável.

O modo Standard é isso mesmo.
O jogo em si é praticamente idêntico ao original mas com algumas nuances. Podemos guardar uma peça para trocarmos por outra e utilizarmos quando bem entendermos, bastando para isso utilizar os botões L/R e ainda tirar partido da regra da rotação infinita (introduzida em The Next Tetris) que nos permite manter uma peça sem encaixar desde que a mantenhamos em rotação constante. Isto é particularmente útil nos níveis em que a velocidade está ao máximo sendo praticamente impossível jogar de forma normal. O jogo conta com seis modos que podem ser jogados individualmente ou contra outros jogadores.

Missão fácil.
O modo Standard é aquilo que podem esperar. Tetris à antiga, que vai aumentando de dificuldade à medida que se vão eliminando linhas até se chegar ao final estabelecido. Este é o modo Marathon. Concluído este modo desbloqueia-se o modo Endless que nos permite ir até ao nível 999 com um máximo de 999 linhas embora atingido este limite se possa continuar a jogar mas o jogo deixa de contar.  O modo Mission tal como o nome sugere introduz-nos objectivos que temos de cumprir sob pena de perdermos corações (que funcionam como tempo). Ao sermos vitoriosos esses corações são restabelecidos para o próximo nível. O modo Push funciona como um modo competitivo, sozinho ou a dois, onde o objectivo é formar uma base a partir de um bloco 1x1. Completando duas ou mais linhas, o adversário sofre com isso.

Gotta destroy that Metroid!
Continuando com os modos, temos ainda o modo Touch que tira partido da stylus deslizando os Tetriminoes para formar linhas. Neste modo não há tempo nem peças a cair do topo, sendo que apenas podemos deslizar as peças no touch screen. Este modo conta ainda com algumas mecânicas de Tetris 2 que permitem reacções em cadeia. O modo Catch é um bocadinho diferente dos outros por nos permitir controlar um bloco central que podemos rodar em todas as direcções para apanhar peças. O objectivo é formar blocos de 4x4 que explodem rebentando assim peças adjacentes ou inimigos e... Metroids que se encontrem por perto! Existe uma barra de energia que se perde se formos atingidos por peças enquanto estamos a rodar ou por inimigos. Se a perdermos toda ou o bloco central ocupar mais do que o ecrã, é game over certinho. Por fim, o modo Puzzle coloca-nos uma série de desafios onde temos que completar os puzzles com um número limitado de movimentos, resultando em algo bastante básico mas muito viciante.

Tetris DS em sem dúvida alguma um jogo com imenso conteúdo e modos de jogos para agradar a todos. Pessoalmente gastei mais tempo no modo Endless do que em qualquer um dos outros mas o facto é que todos são bons o suficiente para se perder tempo a jogar. Para mim esta é a melhor versão deste clássico e sem dúvida alguma um verdadeiro JOGALHÃO DE FORÇA!

Próximo jogo: vamos até ao Japão, na PS3.

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

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