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It's zee germans! |
Desenvolvido por: MachineGames
Publicado por: Bethesda Softworks
Director: Jonathan Heckley
Produtor: John Jennings
Designer: Arcade Berg
Artista(s): Axel Torvenius, Tor Frick
Argumentista: Tommy Tordsson Björk
Compositor: Mick Gordon
Motor gráfico: id Tech 5
Plataforma(s): PlayStation 4, XboxOne, PC
Lançamento: 05-05-2015 (EU/EUA - Digital), 15-05-2015 (EU), 04-06-2015 (JP), 21-07-2015 (EUA)
Género: First Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Blu-Ray
Funcionalidades: Instalação obrigatória no disco rígido (40GB), Gravação
de progresso no disco rígido, Compatível com função de vibração do DualShock4,
HD 720p, 1080i, 1080p, Funcionalidades de rede, Suporte Remote Play com PSVita
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o duas vezes, em Normal e na dificuldade mais elevada. Platina atingida.
(Verão, volta pois estás sempre perdoado! Also, primeira análise de PS4!)
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No fugly stickers! |
Wolfenstein é provavelmente um dos nomes mais conhecidos de sempre no que concerne a
FPS, sendo considerado o avôzinho dos mesmos ainda que, como todos sabemos, não foi o primeiro no género. Mas foi sem dúvida o primeiro a popularizar o género e que deu origem a uma miríade de outros seguidores, sendo
DooM o mais popular de todos. Mas estamos aqui para falar sobre
Wolfenstein como já devem ter percebido e o jogo que trago até aqui hoje é mais um nesta já antiga saga, ainda que este seja prequela do excelente
The New Order, já aqui analisado. Este exemplar chegou ao
JDF algures entre Maio e Junho de 2015, por cerca de 18 euros, oriundo de uma loja
online, a qual não me recordo. E foi o primeiro jogo de
PS4 que joguei.
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Disco e inlay informativo. |
Wolfenstein: The Old Blood leva-nos atrás no tempo, até ao ano alternativo de 1946, onde os "
zee germans" ganharam a guerra e assim, os aliados tentam a todo o custo impedir conforme podem o avanço dos boches sobre o resto do mundo. Desta feita,
William "B.J." Blazkowicz tem como missão infiltrar-se no famoso
Castle Wolfenstein de forma a conseguir jogar mão aos documentos que incluem a localização precisa de
Wilhelm "Deathshead" Strasse, o vilão do jogo que se segue. Obviamente há muito mais do que aparenta dentro do castelo e os nazis estão entretidos a brincar ao oculto pelo que
BJ terá de lidar com outro tipo de oposição e completar uma missão extra.
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Pensamento positivo, sempre! |
Em termos visuais,
The Old Blood não se distancia do seu antecessor, proporcionando a mesma qualidade visual a
1080p/60, sem quebras que tenha dado conta. Os cenários são bastante agradáveis de contemplar, sobretudo pelo facto que a atenção ao detalhe é soberba, desde o castelo e os seus interiores, passando pelo vilarejo rodeado de montanhas, sem esquecer os locais mais inóspitos como grutas e afins. Os modelos das personagens e inimigos são imensamente ricos em detalhe e com animações excelentes que complementam ainda mais o ambiente do jogo em si. Na parte mais técnica, o jogo apresenta boas texturas no geral e bastantes efeitos visuais sem comprometer a acção.
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Olha que coisa mais fofa! |
Como já vem sendo habitual neste género, a banda sonora é dinâmica alternando entre composições nas partes de acção ou simplesmente para criar suspense, e som ambiente que neste caso nos facilita imenso a vida pois este tem um impacto significativo na forma como as coisas se podem desenrolar em certas alturas. O
voice acting é uma vez mais de topo, com excelentes performances entre actores, diálogos interessantes e por vezes cómicos, fazendo uso tanto de inglês como alemão em determinadas partes.
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De volta ao passado. |
No campo da jogabilidade,
The Old Blood é praticamente idêntico ao seu antecessor mantendo o mesmo sistema de regeneração com
health kits, a mesma velocidade e frenesim nos combates com os inimigos, fazendo uso das mesmas mecânicas de
cover e
dual wield, e incentivando o uso moderado das várias mecânicas que nos proporciona. Podemos entrar
guns blazing ou simplesmente usar
stealth e limpar tudo sem sermos detectados. É aqui que entram os
perks, também já conhecidos do jogo anterior, que nos aumentam e melhoram as nossas capacidades de combate, sendo que para os desbloquear temos de cumprir variados objectivos em combate e exploração. Em termos de armamento também não há grandes novidades mas uma das novas armas é o
steel pipe, que tem várias funcionalidades. Quando combinados dois pequenos tubos, o tubo maior que resulta permite-nos partir algumas partes do cenário, abrindo assim novos caminhos ou revelando segredos. Em separado, são uma poderosa arma branca que permite algumas mortes bem sangrentas mas também pode ser usada para escalar certas superfícies.
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Há que admirar a vista de vez em quando. |
Para além das duas campanhas que o jogo proporciona, existe ainda uma
Challenge Arena, cujos níveis se baseiam em certas localizações das campanhas e nos metem contra ondas de inimigos, que temos de derrotar num tempo específico, com a dificuldade a aumentar a cada nível que passemos. Existem ainda os
Nightmare Levels, que estão disponíveis em cada capítulo da história bastando utilizar uma cama para aceder a estes. Tal como esperado, isto é um
throwback ao
Wolf3D e o objectivo é o mesmo, achar a chave do elevador para completar o nível. Para os puristas de completar tudo (tais como eu), existem imensos
collectibles para achar que desbloqueiam
artwork, notas, modelos e afins.
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Bichinho lindo... |
Wolfenstein: The Old Blood é sem dúvida uma excelente expansão
standalone do jogo original e que prova que os jogos
single player estão vivos e de boa saúde. Seja qual a plataforma que tenham, peguem neste jogo e esmifrem-no pois vale cada segundo! E claro, não terminava sem dizer que é um
JOGALHÃO DE FORÇA!
Próximo jogo: um jogo másculo na PS2!
MURRALHÕES DE FORÇA:
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