29 de julho de 2019

Metal Gear

Custom cover à maneira!
Desenvolvido por: Konami
Publicado por: Konami
Director: Hideo Kojima
Designer: Hideo Kojima
Artista(s): Masami Tabata, Azusa Fujimoto
Argumentista: Hideo Kojima
Compositor(es): Iku Mizutani, Shigehiro Takenouchi, Motoaki Furukawa
Plataforma(s): PlayStation 3, PlayStation 2, MSX
Lançamento: 13-07-1987 (JP/MSX), 08-11-2011 (EUA), 23-11-2011 (JP), 03-02-2012 (EU)
Género(s): Acção, Aventura, Stealth
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Blu-Ray Dual Layer (50GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no disco rígido
Estado: Não se aplica
Condição: Não se aplica
Viciómetro: Acabei-o uma vez.

A preciosa caixa de cartão.
Metal Gear é sem dúvida uma das séries mais aclamadas e conhecidas de sempre no mundo dos videojogos cuja fama se deve essencialmente ao sucesso que Metal Gear Solid fez na primeira PlayStation. Esse foi o primeiro jogo que quase todos jogaram nesta série que até essa altura era praticamente desconhecida no ocidente. Contudo, há que explorar as origens e voltar um pouco atrás no tempo, até uma época onde os jogos eram mais simples, mais difíceis mas não menos divertidos e interessantes por isso. O jogo que trago até aqui hoje é um bom exemplo de tudo isto e faz parte da Metal Gear Solid HD Collection, sendo um dos extra de Metal Gear Solid 3. Ainda não tinha apresentado esta colectânea aqui visto só ter jogado três dos jogos mas futuramente o farei sem ser em jeito de análise pois essas serão individualmente.


Vamos ler algumas conversas.
Metal Gear marca assim a primeira grande aventura de Solid Snake e é o primeiro jogo da saga criada pelo mestre Kojima, que nos leva até a Outer Heaven, uma fortaleza situada algures a 200km de Galzburg na África do Sul. Depois da última transmissão de Gray Fox, um agente da FOXHOUND infiltrado no local, as palavras "METAL GEAR" são a última coisa que ouviram dele pelo que cabe ao novato Solid Snake descobrir não só o paradeiro do seu colega mas também o que quereria dizer com estas palavras. Começa assim a operação Intrude N313...

Devagarinho para não alertar o senhor...
Em termos visuais, Metal Gear tem aquele charme característico de 8-bits onde o grafismo composto por sprites é bastante bem conseguido proporcionando um ambiente fantástico no que concerne a locais, que neste caso se traduzem numa base enorme com diferentes áreas. Contudo, a palete de cores utilizada oscila entre os cinzentos, azuis e verdes, com alguns castanhos pelo meio dando um aspecto um tanto monótono mas considerando o tipo de jogo e locais, tinha mesmo de ser assim. Os sprites tanto de Snake como dos inimigos são detalhados q.b. para se distinguirem uns dos outros, com alguns de dimensões consideravelmente maiores como é o caso de alguns dos bosses. A acção decorre a uma frame rate estável e sem problemas nenhuns que tivesse dado conta.

Snake tem os bolsos largos.
A música na saga Metal Gear sempre foi um dos pontos altos da série com temas imensamente memoráveis e este primeiro jogo faz questão de não se afastar disso. Embora não tenha a mesma quantidade de faixas que os outros jogos dispõem, o que nos é possível ouvir são temas que se encaixam perfeitamente no ambiente do jogo, com alguns melhores do que outros. Um deles será o que mais vamos ouvir ao longo da nossa demanda e esse, para além de memorável, pode tornar-se também no mais repetitivo pois é utilizado em diversas áreas. Os efeitos sonoros são bastante simples mas cumprem o seu objectivo tal como esperado.

Chego aqui com pistola e este vem de tanque.
Um dos pontos altos de Metal Gear é a sua jogabilidade e acima de tudo, o género de jogo que é. Em 1987 não era comum termos um jogo movido por uma forte narrativa com bastante ênfase nas personagens e suas relações, onde a jogabilidade incentivava o jogador a ser furtivo e a evitar a todo o custo confrontos desnecessários. Aliás, os jogos desta época eram precisamente o oposto disto. Assim temos um jogo onde evitar os inimigos é a ordem do dia para se ter sucesso e não gastar os escassos recursos que temos à nossa disposição como munição e rações de combate. O controlo de Snake é bastante simplista, podendo andar nas quatros direcções numa perspectiva top down, muito similar a The Legend of Zelda, com algumas partes sidescrolling que quase se resumem aos elevadores.

Alguns guardas não justificam o ordenado.
Snake pode atacar usando os punhos ou as diversas armas que vai encontrado pela base como uma pistola, metralhadora, granadas, lança rockets e outros apetrechos que nos ajudam em certas áreas. Ao longo da aventura vamos encontrar não só inimigos mas também câmaras de segurança e armadilhas imprevisíveis que temos de evitar, bem como áreas cujo acesso é restrito pelo que temos de procurar pelos cartões que nos permitem o acesso. Algumas personagens que encontramos em cativeiro vão ser fulcrais para o progresso bem como defrontar alguns bosses, uns mais difíceis que outros. Nesta versão para PS3 que é derivada da que saiu na PS2, o diálogo foi revisto para um inglês mais correcto bem como foram feitos alguns ajustes na jogabilidade em geral. Curiosamente e como todos sabem, a versão de NES foi para muitos o primeiro jogo da série mas essa versão não é considerada canon e é bastante diferente da original, sendo acima de tudo mais frustrante em quase toda a sua extensão.

Se nunca jogaram Metal Gear estão a perder um pequeno pedaço de história pois este jogo é sem dúvida um marco importante na história dos videojogos, fazendo-nos regressar ao passado e apreciar o que aqui se fez pois é um jogo radicalmente diferente de tudo o que foi feito nessa época. E se são fãs da série mais uma razão para jogarem este JOGALHÃO DE FORÇA!

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

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