Boa artwork. |
Publicado por: Sony Interactive Entertainment
Director: Cory Barlog
Produtor(es): Elizabeth Dahm Wang, Sean Llewellyn, Chad Cox, Eric Fong
Designer: Derek Daniels
Argumentista(s): Matt Sophos, Richard Zangrande Gaubert, Cory Barlog
Compositor: Bear McCreary
Plataforma(s): PlayStation 4, Microsoft Windows
Lançamento: 20-04-2018 (Lançamento Mundial PS4)
Género(s): Acção, Aventura, Hack ´n Slash
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Funcionalidades: Instalação no disco rígido (50GB mínimo), Gravação de progresso no disco rígido, Função de vibração DualShock 4, PS4 Pro Enhanced
Media: Blu-Ray
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez tendo completado todas as quests, collectibles e platina atingida.
Em bom Português! |
God of War sempre foi uma daquelas sagas "exclusivas" que para muitos eram um bom motivo para ter uma consola da Sony. Desde a sua estreia na PS2, passando pelas iterações na PSP, esta saga sempre foi sinónimo de violência desmedida na antiga Grécia, com uma jogabilidade bastante sólida e uma performance mais do que aceitável em qualquer das plataformas. Mas foi na PS3 que se assistiu a um valente salto em termos de qualidade visual, com ambos os jogos que existem nesta plataforma a surpreenderem a nível técnico. Contudo, a jogabilidade entrava em fase de estagnação pois era tudo "mais do mesmo" com algumas nuances. Chegando à PS4, após um remaster do terceiro título, eis que surge um novo capítulo na saga que mudou quase por completo com a antiga fórmula. Este meu exemplar foi adquirido algures entre Setembro e Outubro de 2019, tendo custado algo como €14.95.
Guia rápido de instruções e disco. |
God of War marca assim mais um capítulo desta excelente saga, agora com um Kratos mais velho e num ambiente completamente diferente ao que estávamos habituados a ver. A viver no reino de Midgard com o seu filho Atreus, fruto da relação com a sua segunda esposa Faye, Kratos tem agora por missão espalhar as cinzas desta no ponto mais elevado dos nove reinos. Porém, tal demanda não vai ser assim tão fácil pois aquilo que aparentava ser uma viagem sossegada e até relaxante vai ter diversos percalços e revelações até agora desconhecidas.
O combate é formidável. |
O que salta logo à vista é que os visuais são definitivamente alguns dos melhores que podem ser apreciados numa PS4. Os cenários para além de serem bastante variados são imensamente vastos e recheados de pequenos pormenores que nos fazem parar para contemplar a beleza e mestria na construção dos mesmos. E como é habitual na saga, temos criaturas enormes a cirandar um pouco por todo o lado, algumas amigáveis, outras nem por isso. A animação tanto das personagens como inimigos e afins é soberba e tudo se move como previsto, com situações deveras caóticas, sobretudo quando mete destruição pelo meio. A performance é também bastante sólida, onde a acção decorre a 30 frames na versão base/slim da PS4 sem nenhuma perda que tenha dado conta, isto apontando para os 1080p de resolução. Na PS4 Pro os resultados são obviamente melhores.
Booooooy! |
Na parte sonora, o voice-acting é deveras soberbo com uma performance incrível por parte de Christopher Judge (que também é o actor de motion capture), dando este a voz a Kratos e substituindo T.C. Carson, o actor que já vinha desde o jogo original. Os diálogos entre ele e Arteus são sempre bastante pertinentes oscilando entre o sério e até o cómico em certas situações. O mesmo se pode dizer das interacções deles com os demais personagens que compõem o jogo, onde há diálogos um tanto ou nada jocosos mas outros com um nível de seriedade mais parecido ao de jogos anteriores. Os efeitos sonoros cumprem bem o seu papel, com uma qualidade excelente, desde grunhidos, gritos, até ao som das armas e o próprio som ambiente que se faz ouvir ao longo da aventura. A banda sonora é completamente nova e adaptada a este novo ambiente onde vamos ouvir diversas faixas claramente inspiradas na mitologia nórdica e tradições dos povos do norte da Europa. Assim o resultado é algo que se enquadra na perfeição, sobretudo nas batalhas mais acesas ou partes de história onde algo é revelado.
Este é grande mas não é grande coisa. |
Uma das maiores mudanças foi na parte da jogabilidade e na mecânica geral do jogo. A acção decorre na terceira pessoa, à semelhança dos títulos anteriores, mas no entanto optou-se por uma perspectiva over-the-shoulder (estilo Resident Evil 4), o que se traduz numa jogabilidade diferente, mais metódica mas imensamente gratificante quando se começa a combater. Kratos deixou de lado as Blades of Chaos como arma principal e recorre agora ao seu fiel Leviathan Axe, um machado mágico que para além de ser uma formidável arma de combate serve também para resolver enigmas. E claro, podemos atirá-lo para qualquer alvo e chamá-lo de volta estilo Thor. Por outro lado, Atreus ajuda-nos ao longo desta demanda usando o seu arco e flecha tanto em combate como em exploração.
Eh! Bichinho lindo... |
Uma das novidades neste capítulo é podermos ganhar experiência a combater, que serve por sua vez para fazermos upgrade às armas e desbloquearmos novos perks e habilidades específicas. Por outro lado o jogo tem agora elementos RPG onde podemos equipar armadura e afins em Kratos e Atreus, melhorando assim a sua capacidade e resistência, até porque os inimigos têm níveis e alguns são quase impossíveis de derrotar se os enfrentarmos cedo demais. A linearidade dos títulos anteriores é um pouco dissipada pelo facto de termos agora um mundo semi-open onde podemos vasculhar as coisas ao nosso gosto ainda que algumas não sejam imediatamente acessíveis dando-lhe uma espécie de feelingmetroidvania. Existem quests para serem feitas e tudo pode ser concluído mesmo depois de termos terminado a história pois o jogo incentiva-nos a continuar a exploração por mais algum tempo e é sempre divertido fazer tudo o que existe neste reino de Midgard.
Pimba! Mesmo na bochecha! |
Se são apreciadores da saga, este título é deveras obrigatório e provavelmente já o jogaram e nem sequer precisavam de ler até aqui. Se são novos nesta cena, este jogo é uma excelente introdução à saga até porque revela um pouco do passado de Kratos, o suficiente para se perceber o que se passa. E quando referi que a saga era "exclusiva" ao início, é porque o deixou de ser com este novo capítulo que pode agora ser apreciado até em PC, não existindo nenhum motivo para não experimentarem este JOGALHÃO DE FORÇA!
MURRALHÕES DE FORÇA:
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