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Ryu Hayabusa, ninja de serviço. |
Desenvolvido por: Team Ninja
Publicado por: Eidos Interactive
Plataforma: PlayStation 3
Lançamento: 14-06-2007 (JP), 03-07-2007 (EUA), 06-07-2007 (EU)
Genéro(s): Acção, Slash 'em up
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Modo Missions (depois de completarem o jogo)
Media: Blu-Ray
Funcionalidades: Instalação opcional no disco rígido, Gravação de progresso no disco (527KB mínimo), Compatível com sensor de movimento do Sixaxis, HD 720p, 1080i e 1080p, Consulta de Rankings Online
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez, em Normal. Este jogo é estupidamente difícil, mesmo nesta dificuldade. Não me estou a queixar, é um facto.
(Última publicação de 2010, para o ano há mais! Quem diz "para o ano" diz, daqui a um dia, dois dias talvez...)
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Mais autocolantes feios. |
Ninjas, quem é que viveu a juventude na década de 90 pode dizer que não gosta deles? Bem, alguns provavelmente preferem piratas mas os
ninjas é que são
kickass. Pois bem, crescendo rodeado de
ninjas é natural que ainda hoje lhes ache uma certa piada, tal como já referi numa entrada anterior. Como se não bastasse, sempre tive curiosidade em relação à série
Ninja Gaiden, que remonta aos tempos da
NES e mesmo das arcadas, se bem que o primeiro jogo da saga que tive oportunidade de jogar foi o
Ninja Gaiden Shadow (também conhecido por
Shadow Warriors na Europa) de
Game Boy. Nostalgias à parte, este
Ninja Gaiden Sigma chegou às mãos por 30 euros, em segunda mão. É dos poucos jogos que tenho, já usados, mas como estava em perfeito estado e dado que custava 70 novo, nas Fnac's, nem pensei duas vezes.
Props para o amigo Mário Mafra que se lembrou do meu gosto por
ninjas.
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Manual, papelada e disco. |
Ninja Gaiden Sigma é um
remake.
No shit. O original saiu para a agora velhinha
Xbox e na época era espectacular. Mas difícil que nem cornos. Mais tarde, a
Team Ninja achou por bem lançar uma versão renovada do mesmo jogo na
PS3. Novas armas, novos
bosses, uma nova personagem jogável, novos movimentos, novos modos de jogo, grafismo renovado, enfim, essas mariquices todas a que os
remakes no habituaram. E esta aposta até nem foi má de todo, finalmente um jogo de acção em condições na
PS3. Este jogo marca o recomeço da saga de
Ryu Hayabusa nesta nova geração, tendo originado duas sequelas:
Ninja Gaiden Dragon Sword e posteriormente,
Ninja Gaiden II/Sigma 2 na
Xbox360 e
PS3, respectivamente.
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Nunca duvidem do potencial de uma mulher. |
Em termos visuais,
Ninja Gaiden Sigma é um jogo simples, nada de grandes pormenores técnicos nem cenas de nos deixar boquiabertos. O bom é correr a 60
frames por segundo, quase constantemente. Digo isto, porque muito raramente poderá soluçar com a quantidade de objectos no ecrã. Mas, tal como referi, é raro. Constante sim, é o
screen tearing, que podia ter sido evitado mas este jogo não é o primeiro nem será o último a sofrer desse mal. E 60
frames significa que é rápido, acção frenética e
nonstop,
bosses enormes, outros nem por isso.
Na parte sonora não destaco nenhum ponto negativo mas também não o ponho num pedestal. A música cumpre a sua função e todos os demais sons estão suficientemente bem conseguidos. Não é forçoso que tenhamos de ter este campo em especial consideração, tendo em conta o tipo de jogo que é. Ah, e temos voice acting em Japonês, felizmente!
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Para primeiro boss, este tipo é chato. |
Passando à jogabilidade,
Ninja Gaiden Sigma porta-se à altura de um bom jogo de acção. Os controlos respondem com precisão, tem uma enorme panóplia de movimentos e armas para se irem adquirindo e claro, inimigos à altura. E é neste ponto que o jogo se pode tornar alvo de repulsa para certas pessoas. Logo desde o inicio,
Ninja Gaiden Sigma é imperdoável com quem se limite a recorrer ao
button bashing para progredir. Há que usar o botão de defesa! AH, POIS É!! Caso não o façam, os inimigos fazem de vocês carne picada e atiram-vos para a boca dos cães, passando ainda pelas urtigas. Ok, agora já estou a entrar no
nonsense mas a verdade é que este jogo é difícil, mesmo em
Normal, há que encarar o jogo como um desafio e usar a defesa 90% do tempo. Claro que isto incentiva o jogador a tentar dominar as técnicas in-game, como a
Ultimate Technique (UT), que permite dizimar inimigos instantaneamente. E visto que estes mesmo largam
orbs que permitem realizar esta técnica novamente sem perder tempo a "encher", é uma questão de prática encadear os
combos/orbs para limpar um cenário inteiro. Obviamente isto não tem piada nenhuma para a maioria das pessoas, que querem apenas divertirem-se um bocado a cortar inimigos e derrubar
bosses enormes sem grandes
stresses...
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Ryu utiliza o seu Ninpo. |
Em suma,
Ninja Gaiden Sigma não é para meninos. É um desafio, em qualquer dificuldade (excepto em
Ninja Dog que até se passa bem apesar de não o ter feito, experimentei) e portanto, não é para todas as audiências. Tem um desenrolar interessante e é um jogo de acção frenética por excelência. Se procuram algo parecido mas menos
stressante, a sequela será o indicado pois está bastante mais equilibrada em todos os níveis para iniciados/pessoas que jogam por diversão e continua a proporcionar o tal desafio para os mais
hardcore. E ainda que não seja um maluquinho por jogos assim, este é um
JOGALHÃO DE FORÇA, sem dúvida!
Volto para o ano!
MURRALHÕES DE FORÇA:
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