Robot na capa vende sempre. |
Publicado por: Nintendo
Designer(s): Chris Tilston, Kevin Bayliss, Mark Betteridge
Compositor(es): Robin Beanland, Graeme Norgate
Plataforma(s): Super Nintendo, Game Boy, Arcade
Lançamento: 30-08-1995 (Provavelmente em todo o mundo)
Genéro: 2D Fighting
Modos de jogo: Modo torneio para um jogador, Modo Vs. para dois jogadores, Outros modos para um ou dois jogadores.
Media: Cartucho de 32-megabit
Funcionalidades: Nenhumas
Designer(s): Chris Tilston, Kevin Bayliss, Mark Betteridge
Compositor(es): Robin Beanland, Graeme Norgate
Plataforma(s): Super Nintendo, Game Boy, Arcade
Lançamento: 30-08-1995 (Provavelmente em todo o mundo)
Genéro: 2D Fighting
Modos de jogo: Modo torneio para um jogador, Modo Vs. para dois jogadores, Outros modos para um ou dois jogadores.
Media: Cartucho de 32-megabit
Funcionalidades: Nenhumas
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o várias vezes, pelo menos uma com cada personagem.
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o várias vezes, pelo menos uma com cada personagem.
(Este blogger está cada vez pior com as alterações que fazem sem dar cavaco a ninguém...)
Autocolante medonho! |
Em 1994 já andávamos nós fartos de jogar coisas como Mortal
Kombat e Street Fighter II, com as suas inúmeras versões e actualizações quando
de repente se fez luz e apareceu um jogo que conseguiu cruzar estes dois
anteriores. Embora parecesse estranho e duvidoso, o facto é que após ver o
resultado na versão de arcada, fiquei boquiaberto com a qualidade geral do
produto. Queria jogá-lo, era mais forte do que eu. Pouco tempo depois, a
notícia bombástica: uma versão de Super Nintendo estava na forja. Não tardou
muito até ser lançada, mais concretamente em 1995, para grande deleite meu e de
muito. E embora não fosse igual à original, a diversão era a mesma. Este meu
exemplar chegou-me às mãos mais tarde, creio que em 1996, não sei bem como.
Traz um CD de música intitulado Killer Cuts. Infelizmente, tive a ideia de
estragar a caixa de cartão deste CD para o colocar numa caixa de plástico. E
fiz isto duas vezes pois tinha duas caixas de cartão. Resultado: acabou numa sleeve de papel...
Manual, papelada e cartucho. |
Killer Instinct apresenta-se como um jogo de porrada à
antiga, que combina a jogabilidade de Street Fighter II com a violência de
Mortal Kombat, até certo ponto. Já aqui trouxe a excelente versão de Game Boy
mas não falei na história propriamente dita do jogo. Esta gira em torno de uma
mega corporação chamada Ultratech, que num futuro longínquo, substitui o
governo e se dedica a criar criaturas através de experiência genéticas bem como
a desenvolver tecnologia que permite abrir portais para outras dimensões. No
meio disto tudo também patrocinam um torneio chamado Killer Instinct onde metem
estas criaturas à prova em combates contra outros lutadores que entraram no
torneio a convite ou por motivação pessoal.
O CD de música, Killer Cuts. |
Visualmente, Killer Instinct assemelha-se imenso a Donkey
Kong Country, fruto da utilização do mesmo tipo de grafismo, conhecido por ACM
e que permite esta qualidade visual numa consola de 16-bit. Ainda assim, face à
versão de arcada, existem muitas limitações técnicas. Os cenários apesar de
variados, tiveram de ser redesenhados em alguns casos, perdendo no geral muitos
pormenores e detalhes, especialmente a câmara 3D que deixou de existir passando
agora a ser 2D. Deste modo foram utilizados efeitos parallax para os fundos e o
Mode 7 para tudo o resto, de modo a simular um falso efeito tridimensional.
Outros efeitos visuais como o zoom e o scaling, perderam-se também na
conversão. Os FMV's da versão de arcada foram substituídos por imagens
estáticas, por motivos óbvios. Mesmo com estes entraves todos, na minha
opinião, não deixa de ser um jogo visualmente bonito, fluido, rápido e
possivelmente um dos melhores do género na SNES.
Ready? Sempre! |
Cinder prova o chumbo de Fulgore. |
Killer Instinct, tal como referi inicialmente combina a
jogabilidade de Street Fighter II com Mortal Kombat, resultando numa mistura
muito boa e curiosa. A realização dos golpes é muito parecida à de Street
Fighter II, bem como algumas personagens que foram nitidamente inspiradas neste
jogo. A vertente violenta foi buscar a Mortal Kombat, com Fatalities que aqui
se chamam No Mercy ou Danger Move entre outros movimentos tais como os
Humiliation. Inicialmente o jogo era apelidado de King of Combos, pela sua
vertente de encadeamentos, que é nitidamente automática, isto é, os próprios
golpes especiais já são combos pré-concebidos, que quando combinados com outros
golpes especiais, com murros e pontapés à mistura, resultam em combos grandes e
devastadores. Ora isto é uma das bases do jogo, tornando-o mais frenético e
interessante. Para colmatar isto, existem os Combo Breakers, que tal como o
nome sugere, partem combos. Existem ainda os Ultra Combos, que vão até aos 80
hits, em alguns casos mais ainda, e que são uma espécie de movimento final,
devendo ser iniciados um pouco antes de derrotar o adversário.
Jago, o Ryu cá do sítio. |
Um facto curioso é que em Killer Instinct os combates têm
apenas uma ronda, existindo uma dupla barra de energia que faz o mesmo que as
rondas. Outras curiosidades incluem códigos in-game que permitem aumentar o
reduzir a velocidade do jogo, tornando-o absurdamente rápido ou lento, bem como
mudar a cor dos fatos e até seleccionar Eyedol, o último boss. A versão de SNES
tem ainda modos de jogo extra tais como Training e Tournament, sendo este
último bom para jogar com vários amigos. É também dos poucos jogos cujo o
cartucho é preto, diferenciando-se assim dos restantes, contando também com um
CD de música, Killer Cuts, como extra onde temos a banda sonora do jogo mas
numa versão remasterizada e remixada.
Não tenho dúvidas de que Killer Instinct é um clássico da
SNES e que passou o lado de muita gente mas espero que de futuro, se lembrem de
lançar a versão original em suporte digital, nem que seja na XBLA, visto a Rare
ter-se mudado de armas e bagagens para o lado da Microsoft. Quanto a este de
SNES, é um inquestionavelmente JOGALHÃO DE FORÇA!
Para amanhã só digo isto: Come, get some! :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
O post de amanhã interessa-me! eheh
ResponderEliminarEste jogo era realmente abismal na versão arcade. Já a versão SNES achei um pouco mais "quebrada" na jogabilidade, mas não deixou de ser um port bastante competente, tendo em conta o hardware de destino.