22 de setembro de 2011

Dead Space: Extraction

Custom cover baseada na original de Wii.
Desenvolvido por: Visceral Games, Eurocom
Publicado por: Electronic Arts
Compositor(es): Jason Graves
Plataforma(s): PlayStation 3(PSN), Nintendo Wii
Lançamento: 25-01-2011 (EUA), 28-01-2011 (EU)
Género(s): Survival Horror, On-rail Shooter
Modos de jogo: Modo história para um ou dois jogadores, Modo Challenge para um jogador.
Media: Suporte Digital
Funcionalidades: Instalação no disco rígido, Gravação de progresso no disco rígido da consola, HD 720p, Compatível com Função de Vibração, Compatível com Sensor de Movimento, Compatível com PlayStation Move e PlayStation Eye
Estado: Não se aplica.
Condição: Não se aplica.
Viciómetro: Acabei-o duas vezes e planeio mais umas rondas.

(E mais um jogo entra para a colecção.)

Ele já não é humano...
Já aqui referi algumas vezes o facto de algumas séries de videojogos se espalharem por várias consolas, desde sequelas a prequelas e até mesmo spin-offs ou side stories. O bom disto é todos poderem desfrutar dos jogos mas o mau é alguém que quer seguir fielmente a série ser forçado a comprar outro sistema para poder jogar um novo jogo. Mas parece que este cenário tem tendência a ser encurtado pois com alguns meses de espera, é possível jogar o mesmo jogo numa plataforma que tenhamos em casa e em alguns casos com melhor aspecto. O jogo que aqui trago hoje é um claro exemplo disso, pois tinha intenção de o comprar para a Wii mas esperei e lá me calhou a versão de PS3 que vinha com a Limited Edition de Dead Space 2.


Toca a desmembrar!
Dead Space: Extraction é mais um capítulo nesta fabulosa série, que decorre antes dos eventos  do primeiro jogo e ao mesmo tempo que os eventos do filme animado Dead Space: Downfall. A história começa em Aegis VII, quando Sam Caldwell e os seus colegas estão a extrair o Red Marker, começando a sofrer de alucinações pelo que Sam acaba por matar todos eles. Pouco depois, a vida de Sam termina às mãos de um esquadrão da P-Sec. É aqui que entra Nathan McNeill, um detective que anda a investigar este caso juntamente com Gabriel Weller que agora se encontra em serviço na USG Ishimura. Ao chegarem deparam-se com o cenário grotesco que já conhecemos, começando agora uma aventura pela sobrevivência de ambos e de outros que irão encontrar pelo caminho.

Melhor arma do jogo? Neste não é.
Tendo sido originalmente lançado para Wii, Dead Space: Extraction contava com uns visuais bastante cuidados e pormenorizados que com esta passagem para HD se mantiveram praticamente na mesma, apenas sendo alvo de uma maior contagem de polígonos no que concerne às personagens e um upscale no geral, para adequar a imagem a uma resolução superior. Ainda assim, penso que não existe grande diferença neste campo. Os cenários continuam bastante atmosféricos, conseguindo reter o ambiente do primeiro jogo da série, com bastante tensão e surpresa pelo caminho. Os modelos tridimensionais das personagens e inimigos também estão bons, considerando as circunstâncias e tendo em mente que não estamos perante um verdadeiro jogo desenvolvido para HD mas sim, algo que foi feito para um hardware inferior.

A caminho da Ishimura.
Sonoramente, o jogo comporta-se de acordo com as expectativas, debitando música onde realmente é preciso mas ocultando a mesma em certas instâncias onde a tensão sobe e o som entra em grande sendo utilizado de forma inteligente e de modo a causar reacções nos jogadores. Não existe nada melhor do que ir num corredor e de repente ouvir um gemido ou rugido, para pouco depois algo nos saltar para cima. É cliché mas curiosamente continua a produzir resultados. O voice-acting está decente, com uma boa performance e sempre com aquele feeling de sci-fi, que na minha opinião é sempre bom considerando o sítio onde a acção decorre.

Os nossos companheiros, por algum tempo.
Dead Space: Extraction distancia-se no entanto dos outros por se apresentar como um On-rail Shooter em vez de adoptar a perspectiva de terceira pessoa. Assim vemos a acção decorrer toda literalmente na nossa cara, sem termos muita opção de escolha relativamente ao caminho a seguir. Existem momentos em que podemos escolher mas esses são muito raros pois tudo está pré-definido desde o inicio. Contudo, podemos "explorar" um pouco se nos pusermos a disparar em tudo o que vemos no ecrã, descobrindo assim documentos, audio logs, armas e outros tantos segredos escondidos. E por "falar" em disparar, os controlos são bastante simples. Limitamo-nos a apontar e disparar sobre os mauzões, que nos aparecem em várias formas e tamanhos, ocasionalmente com alguns bosses para derrotar. A munição não é infinita em nenhuma das armas pelo que temos de racionar e dar muito uso ao módulo de stasis, tal como acontece com os outros jogos, de modo a abrandar os inimigos e acertar-lhes nos pontos vitais. Existem ainda algumas manhas, tais como o perfect reload que nos permite fazer reload até da arma mais lenta numa questão de milésimos, se carregarmos no botão na altura certa. Isto pode-se ver no círculo que envolve o retículo da mira, pois este tem uma parte mais escura. Por outro lado o jogo tem um sistema de pontuação que recai na nossa performance ao longo do nível, em termos de pontaria, dano, itens adquiridos e afins.

Cheira-me a esturro...
Existem duas maneiras de jogar Dead Space: Extraction; com o Dualshock3, algo que não aconselho pois não é de todo fácil ou até mesmo divertido; e com o Move, que resulta na melhor experiência possível, muito idêntica à da versão Wii. E basta apenas ter o Move, sem necessidade de se utilizar o Navigational Controller. Existem dois modos de jogo, o Story Mode propriamente dito, onde vamos vivendo a aventura um nível de cada vez, sozinhos ou com um amigo e em várias dificuldades, com possibilidade de repetir os que já conquistamos e o Challenge Mode onde tentamos obter a maior pontuação possível em diversos cenários. Seja qual dos modos escolhermos, são igualmente divertidos e satisfatórios.

E é isto o que Dead Space: Extraction tem para oferecer. Um capítulo extra nesta série, que na minha opinião é bastante bom pelo tipo de jogo que é. Pessoalmente aprecio este género pois dá para jogar várias vezes, sem compromisso e como tal é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Amanhã trago pancadaria na SNES. :)

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

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