13 de setembro de 2011

Marvel Vs. Capcom 3: Fate Of Two Worlds

A artwork podia ser a mesma do TvC.
Desenvolvido por: Capcom, Eighting
Publicado por: Capcom
Director: Ryota Niitsuma
Produtor: Ryota Niitsuma
Compositor: Hideyuki Fukasawa
Motor Gráfico: MT Framework
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox360
Lançamento: 15-02-2011 (EUA), 17-02-2011 (JP), 18-02-2011 (EU)
Género(s): 3D Fighting
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer local para dois jogadores e online até oito jogadores
Media: Blu-Ray
Funcionalidades: Instalação de 1.5GB no disco rígido, Suporte HD 720p, DLC adicional
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o 36 vezes, portanto. Uma vez com cada personagem. Isto para não falar as outras vezes que jogo por jogar.

(Tempinho bom!)

With greateness? É mais com botões.
Os jogos de pancada não são novidade para ninguém. Existem em todas as plataformas, para todos os gostos, uns melhores, outros piores mas todos eles se destinam ao mesmo efeito: entreter quem joga com alguma competitividade pelo meio. Tendo eu crescido a jogar Street Fighter e seus derivados, é natural que tenha uma especial apetência para os jogos que se assemelham a esta saga, embora não descure nenhum que seja diferente. Assim há uns tempos, deixei de lado o meu "medo" de crossovers, com o fabuloso Tatsunoko Vs. Capcom, na Wii, que já aqui analisei, para descobrir este novo mundo. Hoje trago-vos outro crossover, que só à terceira é que me conseguiu cativar, muito por culpa de ser produzido pela mesma equipa do TvC. Este exemplar, invariavelmente, foi adquirido numa loja online por cerca de 20 euros, este ano algures em Maio.


Manual e disco.
Marvel Vs. Capcom 3: Fate Of Two Worlds é o terceiro capítulo nesta saga de séries Vs., que coloca personagens Marvel contra personagens Capcom, num universo ficcional que cruza ambas as realidades. Por incrível que pareça o jogo tem uma história, que assim muito resumidamente assenta no facto do Dr. Doom ter reunido as grandes mentes criminosas da Marvel, aliando-se a Albert Wesker para unir ambas as realidades. No meio disto tudo acordaram uma força ainda maior que ameaça destruir ambos os mundos e é aqui que entram os heróis da Marvel e da Capcom, para impedir que isto aconteça. Daí o original subtítulo...

Fanservice? Naaaah!
Mas seguindo em frente, em MvC3 muita coisa mudou face aos jogos anteriores. A começar pelo grafismo, que agora nos apresenta modelos tridimensionais de grandes proporções, em excelente e coloridos cenários, cheios de pequenas animações e pormenores deliciosos, especialmente se forem fãs da Marvel e da Capcom. Ainda que seja tudo em 3D a jogabilidade continua a ser 2D, à antiga como o pessoal gosta. As personagens aparecem em todas as formas, tamanhos e feitios, mexendo-se com uma velocidade impressionante onde a acção decorre sempre nuns estáveis 60 frames por segundo. Escusado será dizer que as animações são de topo e a qualidade dos efeitos visuais é brutal, provando que o MT Framework consegue fazer um excelente trabalho neste departamento, independentemente do tipo de jogo que se trata.

Hulk ESMAGA!
Como em qualquer outro jogo de pancada, a música tem sempre um papel secundário ainda que fique no ouvido. Sinceramente acho que ligo cada vez menos à música neste tipo de jogos, estando mais interessado na acção propriamente dita. Mas se tiver que dizer algo concreto acerca da música em MvC3, decente é a palavra ideal para descrever a banda sonora. Dou no entanto destaque às vozes, que felizmente podemos mudar entre inglês e japonês, individualmente para cada personagem, ficando assim cada uma com a sua língua nativa. É daqueles pormenores que aprecio bastante num jogo. E claro, as vozes estão óptimas, bem como todo o som de um modo geral. Não havia muita margem para fazer porcaria neste departamento.

Akuma não podia faltar a esta festa!
Para quem jogou os jogos anteriores desta saga, vai achar este demasiado simplificado pois na verdade a Capcom assim o quis. E aplaudo a quem teve essa ideia, pois resultou em TvC e aqui voltou a resultar. Para controlar a nossa equipa de três, em vez de vários botões de murros e pontapés, optou-se por um esquema simples de três botões que se resumem a ataques light, medium e hard, ainda com um quarto botão denominado Exchange que permite atirar o adversário para o ar, proporcionando assim a hipótese de começar um Air Combo. Em adição a isto, os shoulder buttons são usados como atalhos para podermos fazer Hyper Combos e Team Combos. Existe ainda um Simple Mode que torna isto ainda mais fácil para quem não gosta de muitos botões. E como este jogo revolve todo ele em torno da nossa equipa de três e dos combos, temos ainda Team Aerial Combos, Team Hyper Combos e outras tantas variantes disto tudo. Uma das técnicas novas e que ajuda muito tanto novatos como veteranos dá pelo nome de X-Factor e confere-nos mais velocidade, mais dano e ainda nos regenera um pouco de energia, permitindo também estender os combos. A Capcom acredita que este esquema quebrou muitas barreiras entre jogadores e a verdade é que resultou pois na minha experiência meti pessoas que não gostavam deste género de jogos a jogarem! Mais ainda, a jogarem contra mim, que apesar de não ser nenhum supra-sumo do género, conseguia aborrecê-los. Agora são eles que me aborrecem...

Uma verdadeira besta!
Marvel Vs. Capcom 3 apresenta um plantel com 36 personagens, muitas delas desconhecidas do público em geral, especialmente as da Marvel. Mas isso só tornou o jogo ainda mais interessante, pois sendo novidade, são um chamariz e uma lufada de ar fresco na série. Para além do tradicional modo Arcade, podemos ainda enveredar pelo Mission Mode, que nos coloca uma série de desafios para cada personagem, que no fundo são séries de combos, algumas delas bem complicadas. É daqueles modos só para os mais teimosos ou com jeito para a coisa. Existe ainda um Shadow Mode, que funciona com packs sob a forma de DLC, onde lutamos contra personagens programadas de acordo com as preferências e métodos de combate da equipa de desenvolvimento da Capcom ou ainda de acordo com os melhores jogadores do mundo dentro deste género. Alguns são um desafio, outros são anedóticos. Obviamente não me esqueço do modo online, que nada joguei mas não deixa de ser interessante para quem gosta, uma vez que existe uma Licence Card, totalmente personalizável pelo jogador, onde estão também descritos graficamente os pontos fortes e fracos de acordo com o estilo de luta. Um toque interessante, sem dúvida.

Bom, penso que não há muito mais a dizer acerca deste excelente título. A única coisa que me ocorre é que vai sair uma versão actualizada do mesmo, com mais doze personagens novas, uma quantas modificações gerais e com um "Ultimate" antes do nome. É a Capcom a fazer render o peixe, sacanas do caraças. Quanto a Marvel Vs. Capcom: Fate Of Two Worlds... é sem dúvida um JOGALHÃO DE FORÇA!

Amanhã... ZOMBIES! Na PS3. :)

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

3 comentários:

  1. Eu sou um nabo em jogos de luta 2D, mas pelo pouco que vi e joguei, o "velhinho" MvC 2 pareceu-me bem mais apelativo.

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  2. Discordo, é muito mais confuso do que este em todos os aspectos. Aliás, este é feito a pensar nos nabos em jogos de luta 2D, também. :P

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  3. Button masher? Pensava que era só o Tekken. :P

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