10 de setembro de 2014

The Orange Box

Alguém gosta de laranja...
Desenvolvido por: Valve Corporation (Windows), Electronic Arts (PlayStation 3)
Publicado por: Valve Corporation
Motor gráfico: Source
Plataforma(s): PlayStation 3, PC, Xbox360, MacOS, Linux
Lançamento: 11-12-2007 (EU, EUA) - PS3
Género: First Person Shooter, Puzzle
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Modo multijogador
Media: Blu-Ray Dual Layer (50GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no disco rígido (452MB minímo), HD 720p
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei o Half-Life 2 e respectivas expansões uma vez.

(Cargas de água no final do Verão...)

Informação pertinente.
Após uma ausência bastante longa, na minha modesta opinião, eis-me de volta aqui às lides do blog com novas análises e ranting a todos os novos jogos que foram entrando ao longo deste tempo. O motivo deste timeout resume-se a uma única coisa: preguiça. Ah, e a falta de um processador de texto decente pois desde que tenho este novo computador ainda não instalei o Word e escrever no Wordpad é um castigo para a minha pessoa. Mas adiante. Neste regresso trago um jogo já conhecido do público em geral, especialmente se forem gamers uma vez que não há desculpa para não o conhecer. Ok, na verdade não é apenas um jogo mas sim cinco jogos. Trata-se portanto da colectânea The Orange Box, que contém o famosérrimo Half-Life 2 com as respectivas expansões Episode One e Episode Two, o surpreendente Portal e para os aficionados do multiplayer, Team Fortress 2. Agora a grande questão: porque raio escolhi eu a versão de PS3, que segundo consta é inferior à de PC e tem problemas de performance? Custou apenas 7 euros na MediaMarkt de Benfica, eis o porquê. Até a podia ter arranjado no Steam, se calhar mais barata, mas é algo que possa ponderar fazer futuramente. Até lá, esta serve.


Manual, papelada e disco, como é costume.
Podia começar com uma introdução pomposa sobre o que Half-Life 2 realmente é, e acima de tudo como segue os eventos do primeiro jogo que nunca me dignei a terminar mesmo tendo jogado a versão original e depois ter passado para a versão conhecida por Black Mesa feita por fãs, mas não o vou fazer. É preferível começar por dizer que a versão de PS3 não é tão má quanto as reviews iniciais a pintaram. Falava-se em slowdowns, quebras de frames e outras maleitas mas até à data foram poucas ou quase nenhuns os problemas que encontrei, sobretudo nas expansões que supostamente eram as que mais sofriam com isso. Visualmente nota-se logo à partida que não tem o polimento da versão PC mas o facto é que revela ser bem melhor do que muita coisa que foi lançada nesse ano na PS3. Não temos 60 frames por segundo, mas os 30 estão assegurados e tudo o resto parece decente enquanto passeamos pelos ambientes desolados, embora como seria de esperar, há texturas mais foleiras em certas zonas e as sombras não são propriamente o ponto forte na consola da Sony.

Algo que vamos fazer regularmente.
Dito isto, a componente sonora é bastante boa desde a banda sonora com algumas faixas memoráveis até aos diálogos entre as personagens que estão bastante bons e com alguma comicidade à mistura o que é algo que me agrada bastante quando é bem escrito. O jogo em si dá bastante primazia ao som ambiente e fá-lo com distinção. Passear por Ravenholm foi das melhores experiências que tive o prazer de ter num videojogo, sobretudo porque ao final de muitos e muitos anos, voltei a sentir aquela sensação de apreensão que não se traduz em medo mas anda lá perto. Algo que possivelmente não sentia desde Resident Evil 2. Mas isso é porque também sou um sacana insensível.

Mais um desalojado neste mundo.
Tendo apenas jogado os Half-Life que compõem esta The Orange Box posso concluir que a adaptação do controlo ao comando da PS3 foi muitíssimo bem implementada. Muitas vezes existe uma certa dificuldade em adaptar jogos inicialmente concebidos para PC, para consolas mas este não é o caso. Os controlos por defeito não são muito intuitivos, devido aos "maus hábitos" de outros FPS mas podemos costumizar os botões a nosso bel-prazer e assim tirar o maior partido do comando. Não tive qualquer espécie de problema depois de colocar as acções nos devidos botões e a jogabilidade mantém-se óptima nesta transição. Seja a pé a disparar freneticamente ou a conduzir veículos, tudo funciona perfeitamente.

Tudo boa gente.
O jogo, apesar disto tudo, peca por duas coisas: não tem troféus de espécie alguma e tem uns tempos de loading um bocado grandes por vezes. Contudo, estes tempos de loading são exactamente nos mesmos sítios da versão PC só que ligeiramente maiores. Isto pode ser particularmente aborrecido em certas zonas onde a tendência para morrermos é grande o que faz com que passemos mais tempo a ver ecrã de loading do que a jogar. Portanto o mote é jogar com calminha, pois não há health regen e gravar sempre que possamos (felizmente tem função save anywhere como no PC). Os troféus, a meu ver, são sempre uma mais valia pois há sempre que goste de os tentar obter todos (eu quando estou para aí virado) e funciona como incentivo para sermos masoquistas.

Bom, não querendo voltar à carga com um testamento dou por terminada esta exposição breve sobre The Orange Box. Apenas não faço referências ao Portal e ao Team Fortress 2 pois não os joguei mas pode ser que o faça futuramente, pelo menos o Portal que não é multiplayer. Até lá mais jogos virão e este é claramente um JOGALHÃO DE FORÇA!

Próximo jogo: mete alienígenas, robots e acção a rodos, no Game Boy.

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

1 comentário:

  1. Man, o Team Fortress 2 até percebo, mas o Portal tens mesmo de o jogar! ;)

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