8 de setembro de 2015

Tom Clancy's Splinter Cell: Blacklist [The 5th Freedom Edition]

Mais um caixote...
Desenvolvido por: Ubisoft Toronto, Ubisoft Montreal, Ubisoft Shanghai
Publicado por: Ubisoft
Director(es): Maxime Béland, Patrick Redding, Gunther Galipo
Produtor: Jade Raymond
Designer(s): Laurent Malville, Richard Carrillo, Simon Larouche
Argumentista(s): Richard Dansky, Matt MacLennan
Compositor(es): Mike Zarin, Kaveh Cohen
Motor Gráfico: Unreal Engine 2.5
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox360, PC, WiiU
Lançamento: 20-08-2013 (EUA), 22-08-2013 (EU)
Género(s): Acção, Aventura, Stealth 'em up
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Modo co-op para dois jogadores em splitscreen, Modo online para até oito jogadores
Media: Blu-Ray Dual Layer (50GB)
Funcionalidades: Instalação de 9650MB no disco rígido, Compatível com função de vibração, HD 720p
Estado: Completo
Condição: Impecável 
Viciómetro: Acabei-o três vezes, o jogo é excelente.

(Bla, bla, bla, yadda, yadda, yadda, hoje não há screenshots!)

Traseira do caixote.
Nunca fui fã de Splinter Cell. Sempre achei, como mega hiper fanboy de Metal Gear que era, que Splinter Cell não era mais do que uma cópia das aventuras do meu querido Snake. Não podia estar mais errado. Tomar partido de algo ou alguém é dos piores erros que se podem cometer. Bom, não é nada que não se remedeie e de facto com este jogo que trago até aqui hoje comecei essa demanda de me redimir. Este exemplar que tem como subtítulo The 5th Freedom Edition vem recheado de coisas boas. Para começar vem numa caixa de cartão como deve ser, resistente e com arte do jogo a condizer. No interior, para além do jogo, traz um bonito steelbook de formato G1 (DVD), uma graphic novel de 96 páginas com outra aventura do nosso herói e claro, uma bonita figura do mesmo com 24 cms, cheia de detalhe. Ah, e traz DLC que se traduz em missões adicionais para single player e co-op. Aterrou aqui na colecção em Março de 2014, por cerca de 40 euros, oriunda de uma loja online portuguesa.


Jogo e steelbook.
Splinter Cell: Blacklist é a sequela do jogo anterior, Splinter Cell: Conviction e não um reboot como eu esperava. Ainda assim, embora ficasse à deriva em certos aspectos, o jogo é bastante simpático em nos situar em todos os pontos para que possamos desfrutar da história sem ter de possuir conhecimento prévio. Pelo menos não tive nenhum contratempo neste aspecto. Nesta aventura, Sam Fisher, tem de impedir que um grupo que se denomina por The Engineers, leve a cabo o seu plano conhecido por Blacklist, uma série de atentados em solo americano, caso os Estados Unidos não retirem as suas forças colocadas além-mar. Portanto, uma história digna de filme/livro à la Tom Clancy.

O mesmo, visto de trás.
Embora o jogo tenha tido algumas críticas a nível visual, penso que estas são um pouco infundadas pois a meu ver o grafismo está bastante bom. Compreendo o porquê das críticas uma vez que se utilizou uma versão antiga e modificada do Unreal Engine mas o resultado até foi bastante positivo. O jogo é bonito, fluido e bastante variado em termos de cenários e ambientes, com excelentes animações no que concerne às personagens e inimigos. Os efeitos de iluminação estão também muito bem conseguidos e têm um papel fulcral na acção, ou não fosse este um título focado no stealth.

Manual, papelada e disco.
Confesso que não prestei grande atenção à componente musical deste jogo. A música existe e está lá quando é caso disso mas durante a maioria do tempo o som ambiente impera rei e senhor pois todos os pormenores audíveis são importantes para a nossa prestação. Nesse aspecto o jogo é impecável e todos os sons são determinantes no decorrer da acção. O voice-acting é também de topo, com excelentes prestações por parte dos actores que dão voz às personagens e acima de tudo com diálogos relevantes e bem construídos. E acreditem, há muita conversa para ouvir.

Interior do steelbook.
O que me surpreendeu e fez render a este Splinter Cell foi de facto a sua jogabilidade. Digam o que disserem, um jogo quando tem boa jogabilidade é mais que meio caminho andado para ser bom. Infelizmente, os outros campos também contam nos dias que correm. Mas adiante. Em Splinter Cell: Blacklist, controlar Sam Fisher é um mimo. Podemos correr, rastejar, gatinhar, utilizar quase tudo quanto é sítio para nos abrigarmos e evitarmos ser vistos pelo inimigo. A rematar temos uma panóplia imensa de armas personalizáveis, bem como equipamento e muitos gadgets! Isto tudo porque o próprio jogo permite três tipos de abordagem, que podem muito bem ser intercalados. Podemos ser stealthy e bonzinhos, metendo tudo a dormir ou inconsciente pelo caminho; stealthy e mauzinhos, matando tudo pela calada ou simplesmente entrar a correr e a disparar contra tudo e todos. Esta última não é a melhor abordagem. A IA dos inimigos é por vezes impressionante mas também tem os seus momentos de estupidez pelo que podemos explorar algumas falhas a nosso favor.

A graphic novel.
Para além das missões de história que podemos aceitar a partir do nosso posto de comando num AC130, existem algumas side missions, completamente opcionais mas que sempre complementam o resto da trama. Por outro lado, algumas são apenas para co-op pelo que podemos desfrutar da acção com um amigo e tornar a coisa mais interessante e divertida. O modo online competitivo não o cheguei a jogar pois já sabem, caso sejam seguidores aqui do JDF, que não sou muito dado a experiências online e prefiro manter tudo mais local e pessoal.

Sam Fisher, who else?
Não tenho muito mais a dizer sobre este Splinter Cell: Blacklist a não ser que é excelente. É sem duvida alguma daqueles jogos que me fez mudar de opinião sobre a série e face à saga Metal Gear é um jogo bastante diferente embora partilhe a mesma essência. E com tudo isto é certamente um JOGALHÃO DE FORÇA!

Próximo jogo: um famoso RPG/Dungeon Crawler oriundo do PC na PS3.

MURRALHÕES DE FORÇA:

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