25 de julho de 2009

Disaster: Day of Crisis

Excelente artwork!
Desenvolvido por: Monolith Soft 
Publicado por: Nintendo
Compositor(es): Yoshihiro Ike
Motor Gráfico: Proprietário com Havok Physics
Plataforma: Nintendo Wii
Lançamento: 25-09-2008 (JP), 24-10-2008 (EU)
Género(s): Acção, Aventura, Condução, Shoot 'em up
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Wii Optical Disc (4.7GB)
Funcionalidades: Múltiplos save slots na memória da Wii, compatível com o modo 60Hz
Estado: Completo
Condição: Impecável 
Viciómetro: Acabei-o uma vez em normal, estou ainda em vias de o terminar em hard. De resto desbloqueei praticamente tudo.

(Não se coíbam de comentar ou até mesmo criticar o que aqui se escreve. Caso eu não goste, o mínimo que pode acontecer é usar o meu lápis azul e censurar-vos o texto… vá, não se acanhem!)

O que ali está escrito é verdade.
É do conhecimento geral das populações que os desastres naturais podem acontecer a qualquer altura e, por norma, quando menos esperamos. É a lei da vida e também um facto que sempre me intrigou e que gostaria de ver recriado num videojogo. Eis que algures depois de 2000, surgiu um jogo que dava pelo nome de Disaster Report (Zettai Zetsumei Toshi no Japão e S.O.S: The Final Escape na Europa) e que recriava esse ambiente de tragédia, destruição e de alguma forma esperança, na PS2. Mas isso pouco ou nada interessa, é só para vos dar um background da coisa. Curioso como sou, quando soube que este Disaster: Day of Crisis ia sair para a Wii, ficou logo debaixo de olho. O meu veio da GAME.co.uk, há uns bons meses atrás pela módica quantia de 16 euros, já com portes incluídos. Cá custa uns 50...



Papelada e disco.
“Raymond Bryce is about to have one hell of a day…” Quem ler esta frase na parte de trás da caixa do jogo irá pensar que, muito provavelmente, este é mais um jogo como tantos outros mas está redondamente equivocado. Disaster: Day of Crisis é um misto de géneros, extremamente bem conseguido por sinal e que é capaz de surpreender o jogador mais pessimista e incrédulo no que concerne a novas experiências e uma mentalidade “vídeojoguistíca” aberta. Num único jogo termos terramotos, tsunamis, erupções vulcânicas, furacões, inundações e uma eminente ameaça nuclear por parte de um grupo de terroristas, ex-facção militar governamental é no mínimo… surpreendente! Sim, tem isto tudo, só não tem café nem anões.

Bandidos! Mata, mata!!
O argumento pode não primar pela genialidade e ser até um pouco rebuscado mas é mais que certo que o passo ao qual o jogo avança é o suficiente para deixar qualquer macaco agarrado ao Wii Remote. Graficamente, atrevo-me a dizer que é feiote. Texturas esborratadas, modelos 3D simples, em suma um bocado fraco para um jogo de Wii, tendo em conta que já vi bem melhor na consola, quase ao nível do HD das concorrentes. Mas não é isto que torna o jogo mau, antes pelo contrário, este jogo prova que os gráficos por vezes são secundários. Contudo, a nível de ambientes é diversificado e fabuloso. Andamos por cidades em ruínas, florestas, montanhas e afins sempre na esperança de ir encontrado vítimas dos desastres que abundam por todos os níveis. No plano sonoro não aponto o dedo, até porque é um jogo onde a música não é fundamental mas sim termos percepção do ambiente que nos rodeia e aí a única coisa que interessa é o som ambiente. Esse faz o seu trabalho de forma exemplar e com bastante clareza, recriando na perfeição todos os sons que a natureza e os seus derivados nos proporcionam.

Raymond contempla o caos.
Mas como este jogo, claramente, não vive dos seus gráficos magníficos (inserir uma pitada de sarcasmo aqui) é na jogabilidade que mostra o que vale. E sem dúvida é esta mesma que me agarrou desde início. É variada ao ponto de os controlos serem adaptados a cada situação que encontramos no jogo. Controlar a personagem é o mais simples e comum que possam esperar numa perspectiva de 3ª pessoa embora a física pareça um bocado atabalhoada ao executar certos movimentos. Já as cenas de combate são vistas na 1ª pessoa e lembram Time Crisis, com a sua função de esconder e recarregar. A única parte que não gosto mesmo é a condução que não está fielmente recriada mas também não se podia pedir muito. Tem partes agradáveis de se conduzir (na montanha penso que está excelente) e outras bastante aborrecidas (auto-estradas e cidade). Embirro com isto também pelo facto de ter de se posicionar o Wii Remote na horizontal e não podermos controlar o carro de forma convencional. Outro aspecto menos positivo, a meu ver, é a câmara que tanto pode ser automática como manual e que por vezes não funciona da melhor forma. Fora estes pequeníssimos defeitos, é excelente.

Salvar pessoas faz parte da acção.
A conclusão a que podem chegar depois de ler o que para aqui escrevi é que Disaster: Day of Crisis é um jogo a experimentar. Pessoalmente considero-o um dos melhores jogos que joguei na Wii até agora e um dos que mais me surpreendeu em toda a minha vida como jogador. É diferente, sim, mas tem qualquer coisa que até agora me mantém a jogar na tentativa de o passar em Hard… e só por isso, é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Em breve, um joguito de PSP.

MURRALHÕES DE FORÇA: 

2 comentários:

  1. Porra, cinco murralhões! Isso é que foi gostar do jogo.

    Não percebi isto: "só não tem café nem anões"

    Já agora, o José Lourenço, na sua análise (N-Portugal), não se queixa tanto dos gráficos. Diz que algumas coisas estão muito bem conseguidas e que outras são muito más.

    Este jogo é para comprar, mas há tanta prioridade...

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  2. Isto: "só não tem café nem anões", não é para ser levado à letra. É uma "private joke" visto que tem tanta coisa que só faltava mesmo servir cafés e ter os "anões mágicos dos vídeojogos", que mais tarde passarei a explicar quem são... :D

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