Cover art interessante. |
Desenvolvido por: Treasure
Publicado por: Nintendo
Publicado por: Nintendo
Director:
Atsutomo Nakagawa
Produtor(es):
Masato Maegawa, Hitoshi Yamagami
Compositor: Norio Hanzawa
Plataforma: Nintendo Wii
Lançamento: 29-10-2009 (JP), 07-05-2010 (EU), 27-06-2010 (EUA)
Género: Shoot 'em up, On-Rail Shooter
Modos de jogo: Modo história para um ou dois jogadores
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: 3 slots para gravação de progresso na memória interna da Wii, Compatível com Wii Remote e Nunchuk, Classic Controller, Wii Zapper e GameCube Controller
Compositor: Norio Hanzawa
Plataforma: Nintendo Wii
Lançamento: 29-10-2009 (JP), 07-05-2010 (EU), 27-06-2010 (EUA)
Género: Shoot 'em up, On-Rail Shooter
Modos de jogo: Modo história para um ou dois jogadores
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: 3 slots para gravação de progresso na memória interna da Wii, Compatível com Wii Remote e Nunchuk, Classic Controller, Wii Zapper e GameCube Controller
Outros nomes: Sin & Punishment - Star Successor
(EUA), Sin & Punishment: Sora no Kōkeisha (罪と罰 ~宇宙の後継者~ Tsumi to Batsu: Sora no Kōkeisha) (JP)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez com o Isa Jo (ou seja em Normal). Falta acabar com a Kachi (Easy).
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez com o Isa Jo (ou seja em Normal). Falta acabar com a Kachi (Easy).
(Está calor.)
Bastante informativa, esta traseira. |
Desde miúdo que os shoot 'em ups me fascinaram, desde a sua
simplicidade de controlo até à sua dificuldade levada ao extremo, algo que se
acentua num dos seus derivados conhecido por bullet hell. Como naquela época os
exemplares existentes em consola eram pouco atractivos, era nas arcadas que
matava o bichinho. Com os anos seguiram-se outros géneros como por exemplo os
on-rail shooters, igualmente simples e viciantes, ainda que não tão difíceis,
que entretinham durante os intervalos das aulas ou durante a hora de almoço.
Hoje em dia em vez de gastar moedas nas máquinas, prefiro investir esse
dinheiro em jogos para ter em casa e jogá-los quando bem me apetecer. Mas penso
que, se são visitantes habituais, já tinham dado conta disso (Capitão Óbvio to
the rescue). E com esta introdução nostálgica passemos ao que interessa: o jogo
de hoje. Este acabou invariavelmente por vir parar à colecção por dois motivos
sendo um deles os 20 euros que custou e o outro a minha curiosidade nesta
pequena série que começou na Nintendo 64 mas nunca foi lançada fora do Japão.
Aliás isso só aconteceu depois da Wii ter saído, uma vez que se encontra o
primeiro título à venda no Wii Shop Channel.
Manual, papelada e disco. |
Sin & Punishment: Successor of the Skies, conta com três
nomes distintos, um para cada zona, não me perguntem bem porquê. Já se sabe que
isto acontece de vez em quando e é tudo o que se necessita saber. Este título
em questão tem uma história no mínimo confusa, a qual nem sequer me dei ao
trabalho de tentar compreender pois o ponto fulcral é a acção, vulgo, tiros e
explosões, bosses enormes, torrentes de inimigos e o seu q.b. de frustração
atenuada por continues ilimitados, felizmente. Ainda assim dá para tirar
algumas ilações: a história decorre depois do primeiro jogo, o Successor of the
Earth e centra-se em duas personagens, Isa Jo, filho dos protagonistas do título
que antecede este e Kachi, uma vilã que por ironia do destino se transformou
numa rapariga amnésica que pretende viver entre os humanos em vez de
aniquilá-los como era suposto. Fora isto existem duas dimensões, colocando as
coisas nestes termos, Inner Space, controlada pelos The Creators (ou seja
deuses), constituída por diversas Terras
e um Outer Space, de onde vem todo o mal. Sumarizando, Kachi vem do
Outer Space e Isa Jo é o agente destacado para a eliminar. A coisa não corre
como esperado.
Este inlay estava escondido na caixa. |
Visualmente, este Sin & Punishment não é nada do outro
mundo se o tiver de comparar com outros jogos da Wii. O grafismo futurista
apesar de funcional é um tanto insípido e pouco variado, embora a acção não
decorra somente em cidade e passe também por outros locais como florestas e até
um vasto oceano que é provavelmente um dos maus interessantes a nível estético.
As cutscenes utilizam o motor de jogo e proporcionam o efeito desejado seja no
decorrer da história ou transição entre cenários. Os modelos tridimensionais
são bastante competentes, desde as nossas personagens, devidamente
caracterizadas e detalhadas, passando pelos diversos inimigos, em especial os
bosses que são enormes.
Peixe, peixe, peixe, peixe! |
A música foi algo que, confesso, passou-me ao lado. Até
porque neste tipo de jogo tenho sempre tendência a concentrar-me em tudo aquilo
que o mesmo me atira ao ecrã do que estar com atenção à banda sonora, por mais
notória que esta seja. O facto é que esta está presente e é adequada ao género
em questão. Quando ao áudio em si e demais efeitos sonoros, sim, estes
evidenciam-se muito mais, sobretudo o voice acting, que para grande felicidade
minha, dá para mudar de inglês para japonês, logo de inicio. Escusado será
dizer que o joguei do principio ao fim sempre na sua língua nativa, pelo que
não irei comentar se a dobragem é manhosa ou não. Por via de dúvidas joguem-no
em japonês mas se forem suficientemente curiosos ou masoquistas, não se inibam
de experimentar uma dose de vozes do ocidente.
Na auto-estrada é prego a fundo. |
Jogabilidade, jogabilidade, essa é boa e recomenda-se. E dos
quatro modos existentes à disposição do jogador optei pelo mais comum e o que
vinha por defeito: Wii Remote e Nunchuk. Apontar com o primeiro e controlar a
personagem com o segundo, é algo que resulta na perfeição e é intuitivo para a
maior parte dos jogadores. Creio que os outros esquemas de controlo também
sejam minimamente bons mas como não os testei, não comento. E à boa moda da
Treasure, Sin & Punishment é um jogo fácil de lhe apanhar o jeito mais
estupidamente difícil de nos tornarmos mestres no mesmo, a menos que não
joguemos mais nada durante um bom período de tempo. Disparar é o objectivo se
queremos chegar ao final do nível mas isto só não chega pelo que há que usar o
nosso melee attack para eliminar inimigos mais próximos e até mesmo deflectir
projécteis. Obviamente que o button mashing é penalizado pois só podemos fazer
um máximo de três golpes seguido, sendo que a personagem fica com a defesa em aberto se continuarmos a carregar à bruta. Existe ainda um botão de dodge para
complementar isto e que vai ser muitíssimo útil.
Inimigos com fartura. |
Tendo duas personagens à escolha, as diferenças entre ambas
são evidentes. Isa Jo tem um modo campanha mais difícil e o seu lock on
concentra o dano num inimigo apenas, distribuindo dano adicional pelos inimigos
circundantes. Kachi por outro lado tem um modo campanha mais facilidade e o seu
lock on permite concentrar a carga máxima até oito inimigos. É tudo uma questão
de escolha, até porque o final é igual. A dificuldade é algo que se destaca
logo após o primeiro nível que comparado com os restantes é mesmo um walk in
the park. Do segundo nível para a frente, vai ser um desafio constante mas os
checkpoints após cada boss e continues infinitos (como já referi) ajudam a reduzir a frustração.
Isto já para não referir o facto do jogo gravar após cada segmento. Os mais
corajosos podem abdicar disto tudo nas dificuldades mais elevadas.
Um dos muitos bosses. |
A meu ver um dos atractivos do jogo é o sistema de pontuação
que assenta em combos. Quantos mais fizermos, melhor a nossa pontuação e assim
também o nosso lugar na leaderboard online, que abrange tanto localmente como o
resto do globo. Digamos que é aqui que reside o desafio, tentar obter a melhor
pontuação possível em cada nível e para isso são precisas muitas horas de jogo
até se dominar bem a coisa. Se quiserem companhia, o modo multiplayer consiste
em fazer a campanha a dois, co-op, onde o segundo jogador basicamente controla
uma mira extra enquanto o primeiro controla a personagem e respectiva mira. O
porquê de só aparecer uma personagem, para mim é uma incógnita, mas o certo é
que a mira extra ajuda, caso o parceiro não seja nabo neste tipo de jogos.
Onde é que já vi aquela hoverboard? |
E assim é Sin & Punishment: Successor of the Skies, um
jogo de tiro neles bastante divertido mas que eventualmente pode provocar
irritação temporária nos níveis mais tardios. Com um pouco de calma e
persistência, consegue-se terminar e sentir aquela satisfação e sentido de
missão cumprida para logo de seguida se começar de novo e repetir a dose,
somente porque é divertido rebentar coisas e ser pontuado por isso. Sozinho ou
a dois, é daqueles jogos que deviam estar em qualquer colecção de Wii que se
preze e pertença a alguém que, tal como eu, passou algum tempo do seu passado a
jogar coisas do género. Para os outros, é melhor deixarem passar este. Mas
acima de tudo, é um JOGALHÃO DE FORÇA!
Daqui a uns tempos, um third person futurista irá aparecer
por estas bandas. :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
A Treasure é sem dúvida uma das minhas empresas favoritas da era 16bit. Jogos como Gunstar Heroes ou Alien Soldier ilustram bem a qualidade da mesma. Já nos tempos da N64 que ouvia falar bem do Sin & Punishment, e inclusive tenho a rom algures para experimentar um dia... mas ainda não lhe peguei. De qualquer das formas esse jogo é um dos que acabarei por comprar assim que arranjar uma Wii(U).
ResponderEliminarPor acaso gosto mais do primeiro do que deste mas no fundo é a mesma coisa, tiro, tiro, tiro, até não haver mais nada para destruir. :D
EliminarEu gostei do primeiro jogo, se bem que o Japonês era um pouco difícil de entender xD
ResponderEliminarLembro-me de curtir muito o nível em que andamos a voar por cima de um oceano, destruindo porta-aviões e submarinos. Aquilo é que é uma set piece! :D
Se a memória não me falha, existe um patch para a ROM do jogo ficar toda em inglês. Isto caso se jogue em emulador pois quanto à versão VC, é o que há e pronto.
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