4 de dezembro de 2013

Crysis 3


Rambo? Não, Prophet!
Desenvolvido por: Crytek Frankfurt, Crytek UK
Publicado por: Electronic Arts
Director: Cervat Yerli
Argumentista: Steven Hall
Compositor(es): Borislav Slavov, Peter Antovszki
Motor Gráfico: CryEngine 3
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox360, PC
Lançamento: 19-02-2013 (EUA), 21-02-2013 (EU), 07-03-2012 (JP)
Género: First Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer online para até doze jogadores
Media: Blu-Ray
Funcionalidades: Instalação de 2.5GB no disco rígido, Suporte HD 720p, 1080i e 1080p, Compatível do Modo 3D, DLC adicional
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez em Normal, futuramente planeio terminá-lo na dificuldade máxima.

(Continua frio.)

Sigam o conselho ali escrito.
Todos sabemos que hoje em dia o mercado está  saturado de FPS. Há para todos os gostos, em todas as plataformas sendo uns melhores que outros e alguns até bastante surpreendentes tendo em consideração o hardware em que correm. No caso de Crysis 3, não existem grandes surpresas pois após o segundo jogo e o lançamento do primeiro posteriormente, provando que as consolas desta geração que nos começa a acenar um longo adeus, eram e são bem capazes de correr excelentes jogos de PC. Obviamente com um decréscimo notório da qualidade visual em geral. Mas correm decentemente e isso é o que interessa. Crysis 3 é mais uma prova disso pois surpreende em todos os aspectos. Este meu exemplar veio directamente da Amazon para a minha colecção, algures em 2013 por cerca de 20 euros, uns meses depois do lançamento. Curiosamente, inclui o conteúdo da Hunter Edition que se traduz num DLC para o multiplayer.


Espécie de manual, DLC e disco.
Não tendo prestado grande atenção ou especial interesse pela história, esta decorre 24 anos após os eventos de Crysis 2, onde vamos novamente ser Prophet (o homem teima em não morrer, aparentemente) e visitar uma vez mais a cidade de Nova York, que mais se assemelha a uma selva urbana, no sentido literal. E isto deve-se à CELL Corporation, a entidade maquiavélica por detrás da Nanodome criada para conter a cidade e a ameaça Ceph, que supostamente restou do jogo anterior, numa tentativa de proteger a humanidade. Mas, como seria de prever, isto traz água no bico e Prophet, numa espécie de missão de vingança, vai a todo o custo tentar descobrir a verdade por detrás de tudo isto. Ao tiro, evidentemente.

Prophet aprecia a paisagem.
Crysis 3 é uma maravilha visual. Em vez de desatarem aos tiros ou andarem a esconderem-se por entre os arbustos, percam tempo a admirar as vistas pois estas valem cada segundo do vosso tempo. A selva nova-iorquina é uma verdadeira delícia visual, onde o grafismo é impecável em todo o lado, recheado de pormenores e atenção ao detalhe. E note-se, isto numa PS3, imagino que no PC seja de longe bem melhor mas adiante. E não só a selva, mas todos os demais cenários por onde vamos passar são excelentes e há sempre alguma coisa que nos chama à atenção e nos faz ver como realmente houve uma verdadeira evolução no decorrer destes anos todos, onde o hardware tem sido puxado até ao limite. É claro que, o CryEngine 3 não é explorado na sua totalidade nesta versão e algumas das suas funcionalidades não são utilizadas.

Este é o nosso melhor amigo.
Não só é bom visualmente como também o é a nível sonoro, com uma discreta mas agradável banda sonora, que como é hábito nos FPS de hoje em dia, se destaca nas horas de maior tensão e se torna menos intensa quando a acção assim o exige. O diálogo é algo que é frequente, com bastante comunicação entre Prophet e os seus aliados mas também entre os inimigos. Todo este voice-acting é bastante competente não destoando em parte alguma. Os demais efeitos sonoros mantêm a mesma qualidade audível dos títulos anteriores, melhorando um ou outro aspecto.

E este é o segundo melhor amigo.
Na hora de começar aos tiros, Crysis 3 é um jogo bastante simples e fácil de aprender. A base é a mesma dos FPS actuais e dos jogos anteriores, com algumas novidades. Uma das melhores resume-se a uma arma: o Predator Bow, que é sem dúvida a melhor arma do jogo. Lembram-se no Rambo III, onde o Rambo manda abaixo um helicóptero com uma flecha explosiva? Em Crysis 3 podem fazer exactamente o mesmo. Se preferirem, podem sempre optar pela vertente stealth, pois o nosso Nanosuit continua a oferecer-nos a possibilidade de stealth ou força bruta. Os upgrades continuam a existir mas neste título têm de ser recolhidos de caches que podemos hackar pelo caminho, em vez de acumularmos a energia dos Ceph. E falando destes nossos amiguinhos, Prophet está cada vez mais ligado a eles, pelo que pode usar a seu bel-prazer a tecnologia que eles dispõe. Isto traduz-se em armas novas com efeitos interessantes.

Já estes, não são nada amigos!
Por outro lado, o jogo voltou a ter aquela sensação de open-world do primeiro, ao contrário de Crysis 2 que era bem mais linear neste campo. Em Crysis 3, existe uma maior liberdade para explorar o meio envolvente mas em última análise, o caminho a seguir irá sempre dar ao mesmo sítio, a bem ou a mal. As batalhas estão mais intensas também, com algumas boss fights pelo meio, que nos obrigam a recorrer ao nosso melhor arsenal, ou ao melhor loadout, visto podermos configurar as armas com os nossos attachments favoritos, tal como nos jogos anteriores. Para além da campanha existe ainda um modo multiplayer, mas como já é hábito, eu não perdi tempo com o mesmo pois não tenho paciência para jogatanas online a menos que tenha um grupo de amigos para o efeito (o que começa a ser cada vez mais raro devido à falta de tempo).

Pow! Mesmo na bochecha!
No meio de tanto FPS, Crysis 3 assume-se como um dos melhores a nível técnico. Impressionante em todos os campos mas acima de tudo divertido como manda a regra número um dos videojogos. É acessível a qualquer tipo de jogador e se jogaram os anteriores é imperativo que terminem o que começaram portanto, ide jogar este JOGALHÃO DE FORÇA!

Daqui a uns tempos, vá uma semana ou duas, uma análise rápida na PS3 a um jogo já analisado na 3DS. ;) 

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

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