Capa pouco inspiradora. |
Publicado por: Electronic Arts
Produtor: Steve
Papoutsis
Compositor(es): Jason Graves, James Hannigan
Motor gráfico: Visceral Engine
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox360, PC
Lançamento: 05-02-2013 (EUA), 08-02-2013 (EU)
Género: Survival Horror, Third Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer online co-op para 2 jogadores
Media: BluRay
Funcionalidades: Gravação de progresso no disco rígido da consola (5MB mínimo), Suporte HD 720p, 1080i, 1080p, Compatível com DualShock 3, DLC adicional
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez na dificuldade normal.
Compositor(es): Jason Graves, James Hannigan
Motor gráfico: Visceral Engine
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox360, PC
Lançamento: 05-02-2013 (EUA), 08-02-2013 (EU)
Género: Survival Horror, Third Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer online co-op para 2 jogadores
Media: BluRay
Funcionalidades: Gravação de progresso no disco rígido da consola (5MB mínimo), Suporte HD 720p, 1080i, 1080p, Compatível com DualShock 3, DLC adicional
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez na dificuldade normal.
(Não quero o Natal, quero o Verão!)
Mas sem autocolantes feios. |
Há jogos que nos surpreendem pelos mais diversos motivos,
sejam eles a nível técnico, artístico ou o mais importante, a nível jogável.
Muitos desses começam do nada, inspirados em tantos outros famosos que
desenvolveram géneros ou criaram conceitos de jogabilidade nova proporcionando
novas experiências. Desses, alguns ficam-se pelo primeiro, outros almejam
evoluir o que já foi feito e vão mais além até ao segundo e mesmo ao terceiro,
culminando naquilo a que já conhecemos como trilogia. Mas há um dilema
constante. O que por norma começa bem, não acaba necessariamente bem. A saga
Dead Space é um exemplo claro disso. O primeiro foi fabuloso, o segundo elevou
um pouco mais a fasquia mas o terceiro caiu na redundância e nos erros crassos
que se cometem nesta indústria. E vão já a ficar a saber porquê. Este meu
exemplar foi adquirido na Amazon, em Maio de 2013 por cerca de 20 euros.
Papelada e disco. |
Dead Space 3 é o último capítulo desta saga de terror
espacial que nos leva até aos confins do espaço na pele do conhecido engenheiro
Isaac Clarke, que uma vez mais, tem a seu cargo eliminar a ameaça Necromorph de
uma vez por todas. A aventura leva-nos até ao planeta Tau Volantis onde,
invariavelmente, existem vestígios de uma antiga colónia e obviamente de um
famigerado Marker. No entanto, não estamos sozinhos na nossa demanda visto
termos a ajuda do nosso companheiro, o sargento John Carver que também tem a
sua quota parte nesta trama.
O novo passatempo. |
No campo visual, Dead Space 3 continua a apostar no mesmo
Visceral Engine, com alguns tweaks, para nos presentear com uns visuais
interessantes e agradáveis, que neste terceiro jogo são mais variados,
sobretudo porque temos mais cenários exteriores onde as condições atmosféricas
parecem criar o ambiente adequado, com diversos efeitos visuais bem conseguidos
mas sem serem nada de extraordinário. Mas confesso que me aborrece ver tanta
neve em tanto jogo e este Dead Space 3 por vezes fez-me sentir num Lost Planet
(no pun intended). De resto, se tiverem jogado os anteriores já têm uma boa
ideia do que esperar dos demais visuais.
Lembram-se deste senhor? Continua chato! |
Passando agora à sonoridade, o mesmo tipo de abordagem dos
jogos anteriores é aqui utilizado de forma concisa e inteligente, sobretudo
tudo o que concerne aos efeitos sonoros pois a ideia é assustar e criar tensão
no jogador. Nesse campo, Dead Space 3 consegue algum mérito, se bem que muito
menos do que nos jogos anteriores. Mas a culpa não é do som e sim da mecânica.
Ainda assim, a banda sonora passa por um misto de música composta pelo mesmo
senhor do primeiro e segundo, com uma qualidade impecável, e o habitual som
ambiente que é imperativo neste género. O voice-acting continua bom, com
bastante diálogo entre as personagens quando a acção assim o exige e os
habituais grunhidos e gritos da canalha que desmembramos.
O truque é retalhá-los. |
Até aqui parece tudo bem mas Dead Space 3 falha um bocado no
ponto que considero fulcral em qualquer jogo, a sua mecânica e consequentemente
a jogabilidade. Os anteriores não eram nenhuma obra prima neste campo mas
funcionavam bem e sem entraves. Este opta por uma abordagem diferente, até
porque o jogo foi pensado com a componente de co-op em destaque. Sim, leram bem
co-op num jogo que era suposto ser um survival horror. Assim perde-se o encanto
dos seus antecessores e dá-se início uma espécie de híbrido entre third person
shooter e survival horror, onde podemos jogar online com alguém (não há opção
de split screen sequer). Com isto, a jogabilidade sofreu algumas alterações,
existindo agora um botão para rebolarmos em várias direcções, de modo a
fugirmos ao fogo inimigo (sim, há humanos vivos para matarmos). Outra novidade,
que mais valia não o ser, é o sistema de cover que temos de usar se quisermos
sair vivos de alguns confrontos. Este sistema não é nada abonatório para o jogo
e funciona um bocado mal quando comparado a outros jogos.
Lixo, lixo everywhere! Até no espaço. |
O modo co-op até é interessante pois dependendo da
personagem que usarmos, temos acesso a certos eventos como por exemplo
alucinações que o outro jogador não vê mas presencia o nosso comportamento
estranho. Por outro lado, nem sempre estamos juntos lado a lado, sendo que três
side quests do jogo só são possíveis de realizar neste modo. Sim, side quests,
outra das novidades que Dead Space 3 trouxe mas que de certo modo já existia
nos anteriores sem ter de se evidenciar. De resto podemos fazer o resto do jogo
sozinhos.
Estas partes eram dispensáveis. |
Isaac continua a utilizar o seu RIG, os vários fatos com
diversas características distintas e o mesmo sistema de inventário, embora
existam algumas alterações como por exemplo a munição agora ser única. Isto
deve-se ao facto de se ter modificado o Bench do jogo anterior, que agora se
apresenta como Weapon Bench e nos permite criar uma panóplia considerável de
armas com attachments e diversas combinações interessantes de firepower. Isto
talvez seja o melhor que Dead Space 3 se lembrou mas se forem como eu, vão dar
por vocês a criar as armas clássicas dos jogos anteriores e a usá-las como se
não houvesse amanhã. Obviamente, a criação destas armas faz-se com base em
diversos itens que encontramos espalhados pelo jogo, ainda que os possamos
comprar com dinheiro real, algo a que a EA chama de micro-transacções e é uma
maneira nojenta de explorar o consumidor. Já não bastava pagar por DLC's e
agora isto! Mas o reverso da medalha é que podemos farmar estes
itens em certas salas onde o respawn do mesmo se faz em curtos intervalos e é
completamente aleatório. Nada que em uma hora ou duas não se consiga.
Se ele o diz, não se questiona! |
E com isto chego assim ao final desta abordagem a um jogo
que me desiludiu um bocado devido a todas estas mudanças. Quando uma coisa está
boa, não se altera. E se realmente existe necessidade de se alterar, então
façam-no de forma inteligente. Se do primeiro para o segundo conseguiram,
porque razão não conseguiram do segundo para o terceiro? Se calhar já não havia
mesmo nada a mudar. Mesmo com todos estes "defeitos", por me ter
entretido, é um JOGALHÃO DE FORÇA!
Volto em breve na 3DS com pancadaria. :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
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