Branco mais branco não há! |
Publicado por: Square Enix
Director: Motomu Toriyama
Produtor: Yoshinori Kitase
Artista(s): Isamu Kamikokuryo
Director: Motomu Toriyama
Produtor: Yoshinori Kitase
Artista(s): Isamu Kamikokuryo
Argumentista(s): Daisuke Watanabe, Kazuhiko Yajima,
Nanako Saitoh
Compositor(es): Masashi
Hamauzu, Naoshi Mizuta, Mitsuto Suzuki
Motor gráfico: Crystal
Tools
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox360, Microsoft
Windows
Lançamento: 15-12-2 11 (JP), 31-01-2012 (EUA), 03-02-2012 (EU)
Género: Role Playing Game
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: BluRay
Funcionalidades: Instalação no disco rígido, Gravação de progresso no disco rígido da consola (30.7MB minímo), Compatível com Função de Vibração, Suporte HD 720p, 1080i e 1080p, DLC adicional.
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o várias vezes para ver todos os finais. Platina alcançada.
Lançamento: 15-12-2 11 (JP), 31-01-2012 (EUA), 03-02-2012 (EU)
Género: Role Playing Game
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: BluRay
Funcionalidades: Instalação no disco rígido, Gravação de progresso no disco rígido da consola (30.7MB minímo), Compatível com Função de Vibração, Suporte HD 720p, 1080i e 1080p, DLC adicional.
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o várias vezes para ver todos os finais. Platina alcançada.
(Desta vez não há screenshots, só fotos!)
As respectivas traseiras. |
Final Fantasy. Um nome que não nos é estranho de forma
alguma. Mas o curioso é a sua origem, que remonta aos anos 80 quando Hironobu
Sakaguchi planeava abandonar a indústria dos videojogos e decidiu dar este nome
àquele que seria o seu último jogo, a sua última aventura. Longe estava ele de
adivinhar que esse nome se tornaria numa saga lendária que haveria de ter
milhões de fãs por esse mundo fora, mas com os seus altos e baixos. E embora o
senhor não tenha quase nada a ver com o título que trago até aqui hoje, o certo
é que se não fosse ele, nenhum dos jogos existiria. Nem mesmo os que são maus.
Este Final Fantasy XIII-2 é uma espécie de "pedido de desculpas" por
parte de Square Enix, devido ao tremendo fracasso que o título anterior mostrou
ser. E de facto, com este, conseguiram melhorar tudo o que o anterior tinha de
mau mas já lá vamos. Esta Limited Collector's Edition inclui um CD com algumas
faixas escolhidas pelos compositores, um artbook com artwork diverso, 6 postais
ilustrados e ainda um postal lenticular da Lightining. Adicionei-lhe mais tarde
o steelbook da pre-order que vinha com um pequeno prelúdio da história em papel, três postais
e ainda um DLC para termos o Omega de FFVI na nossa equipa. Esta edição custou
cerca de 27 euros, algures em 2012, oriunda de uma loja online e o steelbook
veio a custo zero, da Game do Almada Fórum.
Manual, papelada e disco. |
Confesso que depois de FFXIII fiquei um pouco de pé atrás
relativamente ao futuro da saga e até mesmo com esta sequela directa. Mas lá vi
uns vídeos e ganhei coragem para pegar neste novo capítulo. Não me arrependi,
muito pelo contrário. A história de XIII-2 começa em 3 AF, na pele de Serah, a
irmã de Lightning, que se depara com um cenário de destruição na sua aldeia. No
meio disto tudo aparece Noel, um viajante do tempo, oriundo de 700 AF e que diz
ter recebido uma mensagem de Lightning, algo que logo capta a atenção de Serah.
Juntos vão embarcar numa aventura que atravessa diversos períodos temporais, ao
bom estilo de Chrono Trigger mas que não chega a ter o mesmo nível de qualidade
em termos de desenvolvimento.
Conteúdo extra desta edição. |
Algo que sempre primou nesta saga é o grafismo e em XIII-2,
nada foi deixado ao acaso. Os visuais são bastante parecidos aos do jogo
anterior mas muita coisa tem agora um aspecto mais natural. A variedade cénica
é também muito superior pois os locais são bastante mais variados, desde
grandes metrópoles a cenários mais bucólicos, passando mesmo por outros onde
impera a destruição. É caso para dizer que também é um Final Fantasy bastante
colorido, com uma paleta extensa de tonalidades e que assenta que nem uma luva ao
ambiente em que se insere. As personagens são quase todas elas bastante
distintas entre si, com boas animações, incluindo o lip synch mas algumas das
personagens mais secundárias não existe assim tanta atenção ao detalhe. A acção
é rápida e até frenética por vezes, sem lentidão de espécie alguma, mesmo
contra as grandes bestas que se escondem neste universo. Algumas das cutscenes
optam por fazer uso do motor de jogo, outras nota-se que são CG devido à
excelente qualidade visual das mesmas.
Os postalitos ilustrados. |
Fazendo jus ao bom nome da série no campo sonoro, em XIII-2
a banda sonora é algo que certamente vai perdurar na memória de quem passou
muitas horas de volta do mesmo, com bastantes faixas onde aquele feeling clássico
está sempre presente. Para além disso, o voice acting é bastante bom, apesar de
só termos a dobragem em inglês, mas nota-se que houve um cuidado especial em
não fazer algo piroso. Obviamente, há personagens mais
irritantes que outras na altura em que abrem a boca, mas no geral, o diálogo é
bastante agradável, assim como todos os efeitos sonoros.
O steelbook da pre-order. |
Algo que estragou o primeiro jogo por completo foi a
linearidade da história e também alguns elementos da jogabilidade. Ora bem, em
Final Fantasy XIII-2, estamos perante um jogo bastante diferente com uma
natureza bastante não linear, embora exista um fio condutor que liga tudo e que
por vezes temos de seguir para abrir mais cenários na história. Ainda assim,
existem N side quests que podemos fazer sem ter de avançar na história e mesmo
após termos chegado ao final, este é apenas um dos vários existentes e que
podemos ver se tomarmos diferentes decisões em determinados pontos chave da
história. Só por isto, este jogo já é bom. Claro que, as mudanças na
jogabilidade também o tornaram melhor. Longe vão os tempos em que tínhamos uma
equipa composta por várias personagens, que iam entrando na história à medida
que avançávamos. Aqui temos duas e apenas duas personagens: Serah e Noel. Mas
temos uma equipa de três elementos e é aqui que entra a novidade.
Vista traseira do mesmo. |
O terceiro elemento pode ser qualquer um dos 150 monstros
que podemos capturar em batalha! Isto até pode ser uma espécie de
tributo/paródia a Pokémon mas o certo é que torna o jogo bastante dinâmico e
andar à procura dos monstros é um verdadeiro desafio pois alguns são secretos,
outros tantos bastante difíceis de capturar e até derrotar. E cada um tem os
seus pontos fortes e fracos, bem como habilidades específicas e diferentes
caminhos de evolução. Tal como no jogo anterior, Serah e Noel podem escolher
diferentes roles e assim compormos diversos paradigmas que podemos mudar
enquanto combatemos. Tudo isto vai sendo evoluído no Crystarium. Mas os nossos
amigos monstros também têm tudo isto, embora só se especializem numa única
role. Ainda assim, alguns estão limitados por exemplo a nível 20 enquanto
outros vão até nível 99, sendo que todos têm habilidades únicas quando atingem
certos níveis, habilidades estas que por vezes são intercambiáveis, permitindo
assim criar uma verdadeira máquina de guerra se fizermos as combinações certas.
As possibilidades são mais do que muitas. Os encontros inimigos são aleatórios, já
que estes não estão visíveis no cenário e aparecem do nada. Contudo, podemos
atacá-los e para termos Pre-emptive Strike ou fugir caso pareçam demasiado
fortes. Já as batalhas assentam no mesmo sistema do anterior, o Command Synergy
Battle (CSB) que é reminiscente do Active Time Battle (ATB) dos clássicos, com
algumas novidades como por exemplo Quick Time Events em certos bosses e o Feral
Link, exclusivo dos monstros que permite ataques mais fortes, mais rápidos e
com uma maior chance de capturar o inimigo se assim o entendermos.
Conteúdo extra do steelbook. |
É de destacar que não fazemos uso de nenhum Eidolon, algo
que sinceramente não faz falta nenhuma no jogo mas que parece ser já uma imagem
de marca desde sempre em qualquer Final Fantasy. Por outro lado, podemos gravar
o jogo sempre que entendermos sem auxílio de save points, bastando-nos para tal
visitarmos o Historia Crux que é a linha temporal onde vemos todos os períodos
que podemos visitar. Ou então, o auto save em certas partes do jogo, faz o
mesmo efeito. Outra coisa boa que regressou foram as lojas, embora exista só
uma que dá pelo nome de Chocolina e traduz-se numa rapariga vestida de Chocobo,
em trajes bastante reduzidos, que parece ter o poder da omnipresença pois está
em todo o lado a vender vários tipos de itens.
O interior do steelbook. |
Final Fantasy XIII-2 é daqueles RPG's que recomendo
vivamente a todos os fãs do género mesmo que tenham, tal como eu, não gostado
do anterior. É um jogo completamente diferente e bastante recompensador à
medida que vamos avançando. Portanto, não há mais dúvidas quanto ao facto de
este ser um JOGALHÃO DE FORÇA! E a sequela vou jogá-la agora.
Próximo jogo: um clássico da Konami reinventado na DS!
MURRALHÕES DE FORÇA:
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