26 de março de 2015

Batman: Arkham Origins [Collector's Edition]

Mas que grande caixote!
Desenvolvido por: Warner Bros. Games Montréal
Publicado por: Warner Bros. Interactive Entertainment
Director(es): Eric Holmes, Benoit Richer
Produtor: Ben Mattes
Artista: Jeremy Price
Argumentista: Dooma Wendschuh, Ryan Galletta, Corey May
Motor Gráfico: Unreal Engine 3
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox360, PC, WiiU
Lançamento: 25-10-2013 (Lançamento Mundial)
Género(s): Acção, Beat 'em up, Stealth 'em up
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Challenge Rooms, Multiplayer Online
Media: Blu-Ray
Funcionalidades: Instalação obrigatória no disco rígido (4.7GB no mínimo), Compatível com sensor de movimento do Sixaxis, Compatível com função de vibração do DualShock3, HD 720p, DLC adicional
Estado: Completo
Condição: Impecável 
Viciómetro: Acabei-o uma vez em Normal, tendo completado as restantes challenges em Hard numa segunda ronda.

(Já viram o canal do Jogalhões no YouTube? Estão à espera do quê?!)

Muita informação pertinente.
Nanananananananananananananana BATMAN! Eis uma maneira diferente de começar uma análise a mais um jogo do meu herói favorito. Sim, nem o Spiderman consegue o lugar no topo existindo o Batman (embora já lá estivesse estado quando era mais puto). Bom, mas o que interessa mesmo é o jogo que trago até aqui e que dá pelo nome de Batman - Arkham Origins, nada mais nada menos do que uma prequela dos dois outros anteriores que nos leva até ao inicio de actividade do morcego como vigilante e claro, à primeira aparição daquele que considero o seu maior rival de sempre. Vocês sabem que é, não é preciso estar a revelar. Esta edição pela qual optei (e tive a sorte de conseguir) trata-se da Collector's Edition e traz o jogo num bonito steelbook com relevo, um artbook de tamanho acima da média e ainda vários posters dos vilões que aparecem no jogo. Mas a cereja no topo do bolo é a estatueta do Batman juntamente com o Joker, que é sem dúvida uma das melhores que vi nos últimos anos no que diz respeito a edições desde género. Ah, e traz ainda uma catrefada de DLC's para usar no jogo que na minha opinião não faziam falta nenhuma e já deviam fazer parte do mesmo mas adiante.  A mesma foi adquirida algures em 2013, lá por meados de Dezembro oriunda de uma loja online  por cerca de 60 euros já com portes. Não me arrependo nem um pouco.


Parte do conteúdo do caixote.
Arkham Origins, tal como o nome sugere, leva-nos até aos primórdios da carreira do morcego e decorre cerca de cinco anos antes dos eventos de Arkham Asylum. Gotham City é uma cidade caótica onde o crime impera por toda a parte e é preciso meter um travão, coisa que Bruce Wayne decide fazer. Contudo, a polícia não vê tal coisa com bons olhos (afinal de contas, Gordon ainda é apenas capitão e pouco ou nada manda) e considera-o tanto ou mais criminoso que os comuns criminosos. No meio disto tudo, surge o rumor da morte de Black Mask e a aparição de um novo psicopata o que leva Batman a dar início a mais uma aventura.

Manual, disco e demais papelada.
Com o legado deixado pela Rocksteady nos jogos anteriores, a tarefa de um novo estúdio fazer um jogo à altura era difícil mas o certo é que a Warner Bros. Games Montréal conseguiu pelo menos manter o nível durante grande parte do tempo. Visualmente o jogo é muito semelhante aos anteriores mantendo a mesma estética visual cheia de detalhe e pequenos pormenores que podemos apreciar ao longo da aventura. Contudo, apesar do grafismo ser bom, o mesmo já começa a apresentar o sinal dos tempos, especialmente por correr tudo em Unreal Engine 3 e em certas partes ter algumas quebras e solavancos, coisa que não era tão notória nos jogos anteriores mas este é maior em termos de dimensão e talvez seja essa uma das razões, já para não falar quando há efeitos atmosféricos ou muitos inimigos no ecrã. As cutscenes são um dos pontos que mais gostei de ver e estão excelentes do ponto de vista técnico e artístico.

I'm Batman!!
Uma das coisas que mudou face aos títulos anteriores foram alguns dos actores que dão voz às personagens, nomeadamente o próprio Batman e Joker. Roger Craig Smith substitui Kevin Conroy, a eterna voz de Batman e Troy Baker fica com o manto que outrora pertenceu a Mark Hamill, na pele de Joker. Posso garantir que se existem diferenças nas vozes são mínimas e não consegui discernir na sua totalidade quais são. Ambos os actores são perfeitos no seu papel e conseguem manter os diálogos interessantes tal e qual os dos jogos anteriores, em especial os de Joker que continua com a sua insanidade típica a 100%. A banda sonora mudou também de mãos, ficando agora a cargo de Christopher Drake que também fez um excelente trabalho, proporcionando boas faixas a condizer com o ambiente tenebroso mas ao mesmo tempo natalício do jogo embora durante grande parte da acção contemos apenas com o som ambiente. Já o som no geral funciona sem percalços e de forma competente.

Why so serious?
Gotham City evoluiu neste jogo. A cidade é maior do que em Arkham City com algumas zonas conhecidas mas outras tantas completamente novas. E assim sendo, foi introduzido o Batwing como forma de Fast Travel entre zonas e também a Batcave onde vamos de vez em quando fazer umas visitas importantes também para o desenrolar da trama. Batman continua praticamente igual a si mesmo, onde bater em mauzões continua a dar um gozo tremendo não só pela maneira como o fazemos mas também pelas animações e sistema Free Flow que permite agora ainda mais combinações usando gadgets e afins pelo meio. Para além dos gadgets dos jogos anteriores, podemos usar alguns novos que incluem a Remote Claw que nos permite por exemplo puxar dois inimigos um contra o outro; as Shock Gloves, que para além de fazerem o que o nome indica, passam por cima de inimigos com escudos, tasers e afins; e o Concussion Detonator que permite atordoar grandes grupos de inimigos em simultâneo. Apesar de interessantes, estes novos gadgets tornam o jogo notoriamente mais fácil que os dois anteriores, em especial as Shock Gloves, que tornam os inimigos com armaduras e escudos completamente redundantes.

Yep, ele é mesmo o Batman...
Tal como em Arkham City, temos uma liberdade relativa pelo que vamos avançando na história, fazendo algumas side quests que incluem as habituais adivinhas do Riddler, Most Wanted, Crime in Progress entre outras, já para não referir as challenges que vamos fazendo e que estão relacionadas com a forma como jogamos. Foi dado especial ênfase ao Detective Mode que agora é usado também para reconstituir cenas de crime e consequentemente resolver os mesmos tornando o jogo ainda mais interessante. Para além de um modo single player recheado de conteúdo com direito a New Game Plus e uma espécie de modo hardcore chamada I am the Night (se Batman morrer, it's game over), existem ainda os Challenge Maps, que surtem o mesmo efeito que os dos jogos anteriores e mantêm os jogadores mais persistentes agarrados. Novo é o modo multiplayer onde jogamos com os bandidos, nomeadamente os lacaios de Bane e Joker em diversos modos competitivos mas como já devem ter percebido não lhe toquei e portanto não vou comentar.

Só vilanagem!
Embora não seja tão bom quanto os jogos produzidos pela Rocksteady, este Batman: Arkham Origins é um bom jogo com bastante para vos manter entretidos durante algumas semanas e um must para os fãs do morcego. O multiplayer na minha opinião era escusado e podiam ter aproveitado esse "espaço" para introduzirem mais conteúdo nos outros dois modos mas enfim, é o que se arranjou. E escusado será dizer que é um JOGALHÃO DE FORÇA! Porque realmente é.

Próximo jogo: algo exclusivo da GameCube produzido pela Capcom. :P

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

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