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Os agentes de serviço. |
Publicado por: Sega (JP), Acclaim (EU)
Director: Wataru Kawashima
Produtor: Yu Suzuki
Designer: Yu Suzuki
Compositor(es): Kentaro Koyama, Hideaki Miyamoto
Plataforma: PlayStation 2
Lançamento: 15-08-2002 (JP), 29-11-2002 (EU)
Género: Rail Shooter
Modos de jogo: Modo história para um ou dois jogadores
Género: Rail Shooter
Modos de jogo: Modo história para um ou dois jogadores
Media: CD-ROM (700MB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (48KB mínimo), Compatível com controlo analógico: todos os botões, Compatível com GunCon2
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (48KB mínimo), Compatível com controlo analógico: todos os botões, Compatível com GunCon2
Outros nomes: Virtua Cop Re-Birth (JP)
Estado: Completo
Condição: Boa
Estado: Completo
Condição: Boa
Viciómetro: Acabei-o várias vezes como seria de esperar.
(Duas análises seguidas? O mundo deve estar prestes a acabar...)
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Autocolantes malvados! |
Nos anos 90 era bastante comum o "passa palavra" como meio de divulgação do que quer que fosse. Em especial no caso de tudo quanto diz respeito a videojogos, esta era a maneira mais fácil de transmitir e receber informação. Mas existiam outros meios de ficar a conhecer as novidades, tais como as saudosas revistas da especialidade e claro, os salões de jogos onde estavam aqueles que considerávamos os melhores jogos da época (sem que o fossem, necessariamente). Os mais falados eram sem dúvida os da Sega, que era a empresa com mais cartas dadas nos anos 90 e cada jogo que lançava era sucesso garantido. Um desses jogos foi Virtua Cop e a sua sequela, nitidamente superior, Virtua Cop 2. Mas já sabemos que a história para a Sega foi outra e hoje em dia, apesar de ainda existir, já não é aquele poderio de outrora. Ainda assim, o seu legado vai ficar sempre na história. Bom, toda esta introdução serve para apresentar o jogo que trago até aqui hoje, que na verdade é uma colectânea dos dois jogos acima referidos. O exemplar em questão chegou à colecção algures entre Julho e Agosto de 2015 por cerca de 5 euros.
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Manual e disco. |
Virtua Cop: Elite Edition apresenta-se como uma pequena colectânea incluindo assim os dois sucessos de arcada e ainda materiais bónus acerca dos mesmos e que tira partido do hardware da PS2 com um grafismo renovado e podendo utilizar a GunCon2 da Namco para recriar assim o espírito das máquinas de arcada. A história de ambos os jogos é praticamente a mesma e gira em torno de organizações de malfeitores e planos diabólicos de terrorismo, pelo que os nossos agentes Michael Hardy (Rage), James Cools (Smarty) e Janet Marshall (Janet) vão ter o dever de lhes limpar o sebo. Na verdade um jogo de arcada não necessita de história mas no fundo todos eles têm qualquer coisa para nos contar.
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Senhor, sem passe não embarca! |
Visualmente, optou-se por melhorar o grafismo de ambos os jogos ainda que não seja nada de pasmar, se formos pelos padrões da PS2 onde existem jogos absolutamente fabulosos. Ainda assim os gráficos são melhores que a versão original de arcada e sem dúvida melhores ainda que a versão de Saturn. Não era difícil, verdade? Ainda assim, gostava que tivessem incluído um modo para jogar tal e qual os originais. Pelo menos a frame rate é estável, mantendo os 60 frames mantendo a acção fluída tal como se pretende.
A banda sonora permanece intacta, apresentando as mesmas faixas, voice-acting piroso mas divertido e efeitos sonoros que ainda hoje me parecem bem para um jogo deste tipo. Não havia motivo nenhum para mudar isto e ainda bem que o fizeram. Pessoalmente aprecio mais a componente sonora de Virtua Cop 2.
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A justiça na ponta das balas! |
Em termos de jogabilidade não há muito a dizer, para ser sincero. Se tiverem uma televisão ou monitor CRT e uma GunCon2 a experiência não podia ser mais parecida à de arcada. Se, tal como eu, têm LCD, LED ou outra coisa parecida e apenas um comando normal de PS2, bom, também se joga mas não é de todo a forma ideal de o fazer. Controlar a mira com o joystick não é tão preciso como apontar uma arma ou até mesmo o Wii Remote mas com jeito e paciência acabamo-nos por habituar e a coisa corre bem. Também ajuda termos créditos infinitos e assim podermos repetir os níveis as vezes que forem precisas até nos tornarmos bons. E a verdade é que ambos os jogos continuam tão divertidos como na altura em que saíram ainda que se tornem repetitivos uma vez que os inimigos aparecem sempre nos mesmos sítios.
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Parou tudo! Perdi o meu brinco. |
Mas se bem me recordo existe um Mirror Mode como bónus e essa é sem dúvida uma boa opção e motivo para repetir a experiência novamente. Curiosamente, este jogo apenas foi lançado no Japão e na Europa, deixando os Estados Unidos de fora da equação. Por outro lado faz uso de um CD-ROM ao contrário do habitual DVD mas isto talvez seja por uma questão de redução de custos ou ambos os jogos ocuparem tão pouco espaço. Só é realmente pena não terem incluído o Virtua Cop 3 que não teve nenhum lançamento fora das arcadas até hoje mas visto que este só saiu em 2003, faz sentido não constar nesta colectânea. Podiam contudo ter relançado a mesma mais tarde, com o VC3, para a Wii uma vez que existem outras do género (House of the Dead 2+3 Returns e Gunblade NY & LA Machine Guns) na consola e são ambas excelentes exemplos de como manter os clássicos com vida.
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São os gajos do Matrix! |
No geral, recomendo vivamente terem esta colectânea na vossa colecção de PS2 caso não possuam as versões de Saturn ou mesmo as PCB's originais (sim, há pessoal que colecciona isso). É um jogo relativamente fácil de encontrar usado e por norma não custa rios de dinheiro embora seja exclusivo do Japão e Europa. E como tal, temos aqui um JOGALHÃO DE FORÇA!
Próximo jogo: um jogo enorme e controverso q.b. na PS3.
MURRALHÕES DE FORÇA:




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