26 de março de 2018

Gunbird Special Edition

A capa PAL é a mais gira.
Desenvolvido por: Psykyo
Publicado por: Atlus (JP), Explosiv (EU)
Plataforma: PlayStation 2
Lançamento: 19-02-2004 (JP), 18-03-2005 (EU)
Género: Shoot 'em up
Modos de jogo: Modo arcade para um ou dois jogadores, Modo Pratice para um ou dois jogadores
Media: CD-ROM (700MB)
Funcionalidades: Compatível com controlo analógico: apenas joysticks
Outros nomes: Gunbird 1 & 2 (JP), Gunbird Premium Package (KO)
Estado: Completo
Condição: Bastante boa, com muito poucas marcas de uso
Viciómetro: Acabei o primeiro umas duas vezes numa dificuldades mais fáceis mas nunca terminei o segundo.

(Será que é desta que a chuva se foi?)

Sem coisas colantes.
Nos anos 90, quando as arcadas se enchiam de gente para se divertir a bater um snooker ou a gastar umas moedinhas no Sega Rally, era comum encontrarmos pelo menos uma máquina que contivesse um shmup. Sim, aqueles jogos por norma de naves, extremamente difíceis e frustrantes mas que nos maravilhavam com os seus visuais coloridos, fluidos e acima de tudo com catrefadas de movimento no ecrã. E sim, estes jogos não eram para meninos mas sim para homens de barba rija, endurecidos pela citada dificuldade de outrora. O certo é que qualquer jogo deste tipo atraía uma pequena porção dos frequentadores do salão, sem que nenhum conseguisse chegar ao final uma única vez. Mas a tentar é que se ia ganhando prática e gastando chapa, acima de tudo. Depois dos tempos áureos, este género encontrou casa um pouco por todas as consolas e ainda hoje se mantém vivo com a sua legião de fãs. O jogo que trago até aqui hoje é um bom exemplo disso, aparecendo tarde no ciclo de vida da PS2. O meu exemplar em questão aterrou por estas bandas algures entre Maio e Junho de 2016 por 1€, cortesia do amigo Ivo Leitão do Green Hills Zone.


Manual e CD.
Gunbird Special Edition não é mais do que uma compilação com dois jogos, Gunbird e Gunbird 2, tal como eram nas arcadas, difíceis que nem chifres mas acima de tudo divertidos por curtos espaços de tempo. Curiosamente existe uma história a seguir mas nem sequer dei conta disso pois sendo o objectivo rebentar tudo o que mexe no ecrã, creio que não preciso de motivo algum para o fazer a não ser a minha própria satisfação. Em termos visuais, temos um jogo bastante fluido, com montes de acção a decorrer em simultâneo no ecrã onde os projécteis inimigos são praticamente o actor principal. A meu ver não é dos jogos mais bonitos dentro do género, em termos visuais mas cumpre a sua função. O jogo oferece ainda duas formas de ser visualizado: horizontalmente, o que encurta o campo de jogo mas é o mais comum de ser utilizado ou então verticalmente, o conhecido Tate tal e qual a máquina original. Isto implica rodar a televisão ou ecrã que utilizarem para tirarem total partido da coisa.

Yep, é uma bruxa...
A componente sonora é o que se pode esperar de um shmup, 90% do tempo estamos a ouvir os nossos próprios tiros, com os ocasionais efeitos sonoros de power-ups, explosões e afins. A música é também adequada ao tema em questão, cumprindo o seu papel de forma agradável mas sem ser de todo algo que fique na memória. Gunbird Special Edition conta com uma jogabilidade típica neste género onde é fácil de aprender mas difícil de progredir. Temos os nossos tiros contínuos, bombas e power-ups para melhorarmos o nosso arsenal, bem como diversas personagens à escolha, cada qual com os seus prós e contras. Umas têm melhores projécteis mas são mais lentas e vice versa. Por outro lado o jogo oferece-nos ainda níveis de dificuldade extra face à versão original que vão desde o muito fácil ao estupidamente difícil. Mas o muito fácil não tem nada de fácil, acreditem. Especialmente o segundo jogo que ainda nem sequer consegui acabar. Isto deve-se em parte ao facto de a partir do nível 5, se a memória não me falha, sempre que perdemos um crédito somos remetidos para o início do nível ao contrário de continuarmos do mesmo local onde perdemos a última vida. E este jogo não é o único que faz isso dentro do género.

Bosses gigantes, nada de estranho no género.
Se tiver de recomendar este Gunbird Special Edition apenas o faço para fãs do género ou coleccionadores de PS2 já que este jogo só saiu no Japão e na Europa, tornando-o assim exclusivo no ocidente. Também podem jogá-los noutras plataformas como por exemplo na Nintendo Switch ainda que tenham de adquirir os jogos em separado. Seja como for, é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Próximo jogo: um jogo de stealth na PS2 que não faz parte de Metal Gear nem Splinter Cell.
 
MURRALHÕES DE FORÇA:
 
 

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