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Macho na capa. |
Desenvolvido por: High Voltage Software
Publicado por: Sega
Designer(s): Rob Nicholls, Eric Nofsinger
Compositor(es): Diego Stocco, Rick Nielsen
Motor gráfico: Quantum3
Plataforma(s): NintendoWii, Android
Lançamento: 23-06-2009 (EUA), 10-07-2009 (EU)
Género: First Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer online para até 12 jogadores
Media: Wii Optical Disc (8.4GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso na memória interna da consola, Compatível com Wii Speak
Estado: Completo
Condição: Boa, com ligeiras marcas de utilização
Viciómetro: Acabei-o duas vezes em Normal.
(Este Inverno nunca mais acaba...)
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Sem autocolantes! |
Algo que sempre fez parte do nosso imaginário são os extraterrestres, esses seres misteriosos que apesar de nunca termos visto nenhum até agora, existem em diversas formas e tamanhos, uns mais amigáveis, outros nem por isso, quanto muito não seja graças à nossa imaginação e forte crença de que nunca estivemos sozinhos neste vasto cosmos. E embora acredite que possam existir, o certo é que muito provavelmente nunca iremos ter conhecimento da sua existência de uma forma mais tangível a menos que descubram o segredo para a vida eterna e aí já tenho um propósito válido: encontrar vida extraterrestre! Bom mas passando ao que interessa, o jogo de hoje tem extraterrestres, hostis por sinal e foi adquirido na Play N' Play, algures entre Maio e Junho de 2016 por 9.95€. É a edição normal ainda que exista uma
Special Edition com
slipcase de cartão e arte diferente, bem como um
artbook a acompanhar.
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Manual e disco. |
The Conduit é um jogo com alguma história para justificar a sua existência visto ter sido uma espécie de tentativa de angariação de jogadores mais
"hardcore" para a
Wii, uma vez que se trata de um
FPS que tecnicamente almeja estar a par com os demais presentes nas consolas da
Sony e
Microsoft. De certo modo consegue alcançar esses objectivos aos quais se propôs mas no final do dia, é apenas mais um
FPS tal como tantos outros sem muito que o distinga. A história é um misto de ataque alienígena e conspiração contra o governo americano, onde para além de uma tentativa de assassinato do presidente existem ainda diversos incidentes em
Washington D.C. onde o mais grave se resume a uma praga conhecida por
"The Bug" que afectou todos os recursos aquíferos. Cabe-nos a nós como
Michael Ford, um agente dos serviços secretos, resolver tais questões.
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Bam! |
Na tal tentativa de fazer frente aos
FPS da época a correrem em
hardware tecnicamente superior,
The Conduit faz um bom trabalho ao manter a fasquia elevada com uns visuais deveras sumptuosos para uma consola tão modesta como a
Wii. De facto, o grafismo consegue mesmo superar alguns desses
FPS, o que prova que para além da
Wii ser uma consola bastante capaz, os programadores sabiam aquilo que tinham em mão e exploraram a coisa da melhor maneira. A atenção ao detalhe também não é deixada ao acaso e tudo tem bastante bom aspecto mas acima de tudo, mexe-se com fluidez a uns estáveis 30
frames e sem solavancos aparentes. O motor
Quantum3 permite ainda uma série de efeitos visuais que por norma não fazem parte do espectro da
Wii e mostram como a consola consegue aguentar tudo isto sem grande esforço.
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A bela da SPAS-12. |
Embora
The Conduit apresente uma banda sonora que predomina ao longo do jogo inteiro, a verdade é que não me deixou qualquer memória, apesar do facto de ter sido composta para cada nível, uma banda sonora dividida em três partes com diferentes ritmos, à qual eram adicionados
riffs de guitarra de modo a obter diferentes faixas. Assim resultou numa banda sonora dinâmica que, tal como tantos outros jogos, se adapta à acção consoante estamos em combate ou a resolver puzzles. E assim, caiu no meu poço do esquecimento. Já o
voice-acting, embora também não seja memorável é minimamente decente e até conta com a voz de
Kevin Sorbo (sim, o Hércules) que presta os seus talentos ao antagonista do jogo. No todo, os efeitos sonoros são bastante decentes com tudo aquilo que um
FPS já nos habituou.
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Olá aminguinho! |
The Conduit é um
FPS na
Wii e como tal isso pode acarretar alguns problemas no que toca a controlo, na cabeça de muita gente. Na realidade, quando bem feitos, os
FPS são tão bons ou melhores que outros jogados numa
PS3 e até, atrevo-me a dizer, num
PC. Basta ver o exemplo do
Red Steel 2, o qual podem ler a análise já publicada. No caso de
The Conduit, o controlo é decente proporcionando assim uma jogabilidade aceitável mas tem alguns contratempos. Não foi logo de início perfeito, ao ponto de ter de testar algumas das configurações que o jogo disponibiliza até encontrar uma minimamente confortável que não me meta a lutar com a câmara. Isto inclui o mapeamento dos botões, tamanho da
bounding box, sensibilidade de movimento, elementos presentes no
HUD e afins. Nesse aspecto, este jogo é bastante generoso e todos deviam seguir o exemplo.
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Esta bola é muito útil. |
Com isto em mente,
The Conduit divide-se em nove missões, com
cutscenes entre elas para irmos entendendo a história, onde vamos disparando contra tudo e todos, vasculhando todos os cantos na tentativa de encontrarmos algo escondido ou de interesse (transmissões de rádio e TV, por exemplo), resolvendo alguns
puzzles pelo meio e claro, varrendo os insectóides invasores conhecidos por
The Drudge e que aparecem em várias formas: os
Mites, os mais pequenos, chatos, voam e explodem; os
Drones, que agem como soldados comuns; os
Scarabs, uma versão superior dos
Drones com exosqueletos e poder de fogo mais agressivo e, para finalizar, os
Invaders que são os mais perigosos, assumindo uma forma quadrúpede e que agem como
bosses. Outros inimigos incluem humanos controlados por esta raça, o que nos leva ao armamento que pode ser gozado em dois sabores: tradicional ao bom estilo humano e tecnologia de ponta extraterrestre com algumas armas bem engraçadas. Uma das coisas que mais vamos utilizar é o
All Seeing Eye (ASE) que nos permite não só resolver
puzzles e interagir com diversos objectos mas também descobrir inimigos escondidos, portas invisíveis e outras tantas coisas. E por falar em inimigos, estes até se comportam de forma inteligente, atacando por vezes em grupo, com estratégia definidas e batendo em retirada quando a coisa lhes corre mal. Por outro lado, estes surgem na sua grande maioria de portais, chamados
Conduits (daí o nome...) que temos de destruir a menos que sejamos masoquistas ao ponto de aguentarmos ondas infinitas de inimigos.
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Alguém chamou o exterminador? |
Ainda que seja um jogo tecnicamente avançado para a
Wii,
The Conduit não deixa de ser um
FPS com a sua linearidade típica, pouca duração no que toca à campanha e um
multiplayer online com os habituais modos de jogo (que actualmente já nem funciona e não tem opções locais de
splitscreen). Por outro lado, apesar de ter bastantes opções de controlo não inclui nenhuma para jogar com o
Classic Controller ou comando da
GameCube algo que o podia tornar melhor nesse campo. Algo positivo a meu ver é que o podem jogar em sistemas com
Android pois existe uma versão
HD, facilmente ao alcance de todos. Com tudo isto é mais um
JOGALHÃO DE FORÇA!
Próximo jogo: uma colectânea de shmups na PS2.
MURRALHÕES DE FORÇA:
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