14 de abril de 2020

Gears of War 3

Uma vez mais, Marcus na frente.
Desenvolvido por: Epic Games
Publicado por: Microsoft Game Studio
Produtor(es): Tanya Jessen, Chris Mielke
Designer: Cliff Bleszinski
Artista(s): Chris Perna, Wyeth Johnson
Argumentista(s): Karen Traviss, Eric Nylund, Aaron Linde
Compositor: Steve Jablonsky
Plataforma: Xbox360
Lançamento: 20-09-2011 (Lançamento Mundial)
Género: Third Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um ou dois jogadores, Multiplayer Online para até 10 jogadores
Media: DVD-ROM
Funcionalidades: Instalação opcional no disco rígido (7.5GB), Gravação de progresso no disco rígido/Memory Card, HD 720p, 1080i, 1080p, Leaderboards Online, DLC adicional
Estado: Completo
Condição: Muito boa, poucas marcas de uso
Viciómetro: Acabei-o uma vez em Normal.

Em bom inglês!
Prosseguindo nesta demanda de explorar os exclusivos da Xbox360, eis mais um jogo na saga Gears of War, desta vez o terceiro para encerrar a trilogia. Ou será que isto já deixou de ser trilogia pois há mais jogos na série, inclusive outro na 360? Bom, seja como for, é melhor considerar isto uma trilogia pois até certa altura a ideia era mesmo essa e a história encerra de forma positiva, se bem que deixando coisas em aberto, se tivermos apenas jogado estes três jogos, como foi o meu caso até agora. Este meu exemplar foi adquirido a 3 de Janeiro de 2020 por 3.50€, um preço bem simpático para um jogo tão bom.


Espécie de manual, autocolantes e disco.
Gears of War 3 leva-nos uma vez mais à pele Marcus Fenix, decorrendo dois anos após os eventos de Gears of War 2, onde se afundou a cidade de Jacinto numa tentativa de erradicar a horda Locust. Após isto, os COG (Coalition of Ordered Governments) mudam de poiso para Vectes, uma ilha remota numa tentativa de reconstruir o que resta da humanidade mas pouco tempo depois, Chairman Prescott desaparece e uma nova ameaça surge, os Lambent, obrigando os nossos heróis a retirarem-se para o CNV Sovereign, uma espécie de porta-aviões no meio do mar. Claro que as coisas escalam rapidamente, com Chairman Prescott a aparecer do nada e a informar Marcus que o seu pai ainda está vivo ao mesmo tempo que os Lambent atacam em força o navio. E assim começa mais um episódio nesta saga.

A cover continua a ser a nossa melhor amiga.
Uma vez mais a saga Gears consegue voltar a surpreender pela positiva, a começar pelo grafismo que sofreu mais um upgrade de qualidade, apresentado visuais ainda melhores, com uma palete de cores mais variada, deixando um pouco para trás aquela escala de cinzentos e castanhos tão tradicional nesta saga. Não somente isso, a variedade visual é também muito maior, com locais mais exóticos e extremamente detalhados que não se resumem só a cidades destruídas mas também outros pontos de interesse com muita coisa para apreciar e recheados de pequenos pormenores. Houve uma melhoria das texturas no geral embora ainda existam algumas low res em certos sítios mas isso são cedências necessárias para que o jogo mantenha uma boa performance, algo que é comum na trilogia. As animações, tanto das personagens como inimigos são impecáveis, com alguns momentos bastante memoráveis em certas ocasiões.

É um tipo de balão esquisito...
Uma vez mais, a banda sonora adopta o sistema dinâmico de se fazer ouvir nas partes de história ou acção mais acesa, dando lugar ao som ambiente durante o resto do jogo, algo que é bastante comum não só nos jogos desta época mas também nesta geração de consolas, conferindo um tom mais cinemático no geral. Contudo, confesso que não me recordo assim por alto de nenhum tema do jogo até porque só acabei uma vez ainda mas isso também é sinal que a banda sonora não me deixou fã do trabalho aqui feito. Já os efeitos sonoros continuam pujantes, reutilizando muito do que se fez até agora mas incluindo outros tantos novos. O voice-acting é uma vez mais soberbo, com excelentes performances por parte dos actores de voz, com um tom sério nas alturas certas mas algumas piadas pelo meio, fruto de uma certa personagem que já se conhece e que resulta particularmente bem nas interacções que tem com os companheiros, sobretudo quando se trata de mulheres.

Esta parte é muito interessante visualmente.
Gears of War 3 não muda muito a fórmula dos jogos anteriores e continua a proporcionar uma jogabilidade bastante sólida com uma boa selecção de armas e onde o sistema de cover continua a ser a base do nosso triunfo sobre as hordas inimigas. Adicionaram-se algumas novidades como por exemplo controlarmos uns mechs pequenos que nos permitem carregar objectos pesados bem como serem usados ofensivamente contra os inimigos, algo que é bastante satisfatório nas vezes em que podemos tirar partido disso. Algumas novidades incluem armas novas, com resultados bastante positivos em combate, bem como a habilidade de podermos trocar de armas/munição com os nossos parceiros e até marcar inimigos para que os nossos parceiros concentrem os disparos nesses alvos. Se estivermos a jogar em co-op, esta técnica alerta os outros jogadores com a posição dos inimigos no HUD. A acção no geral continua a ser excelente, algo que melhorou no segundo jogo mas neste terceiro é elevada a um novo patamar, sobretudo com alguns dos bosses de dimensões gigantescas.

Serrar inimigos continua a ser um prazer!
Algo particularmente curioso e útil é o facto de ganharmos experiência em todos os modos de jogo, por todo o tipo de acções que executemos. Isto é particularmente útil após o single player se quiserem começar o online com uma pequena vantagem. Mais interessante ainda é a experiência de Gears of War 2 transitar para este caso tenham jogado esse anteriormente, bem como desbloquear alguns extras caso tenham cumprido determinadas tarefas, até no primeiro jogo. Em termos de modos multiplayer, temos os habituais já conhecidos, com imensos mapas novos e clássicos (via DLC) que podem ser jogados online e offline com amigos/bots. O modo Horde regressa, agora com mais conteúdo onde podemos construir defesas e recursos para nos ajudarem a combater as ondas de inimigos, sendo assim um claro upgrade daquilo que vimos no segundo jogo.

Diria que embora não seja o meu favorito até agora, Gears of War 3 é sem dúvida o melhor porque para além de ter melhorado imensas coisas, mostra um lado mais humano do nosso velhinho Marcus e debita imensa história e exposição de todas as personagens que vamos conhecendo. Resta-me agora jogar os restantes, os quais não tenho mais nenhum (tive o Judgment mas o disco não lia -_-) mas isso será uma aventura para mais tarde (sobretudo os da XboxOne). Até lá já se sabe que este é um verdadeiro JOGALHÃO DE FORÇA!
 
MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

Sem comentários:

Enviar um comentário