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Mais um com direito a duas capas. |
Desenvolvido por: Ubisoft Montreal
Publicado por: Ubisoft
Director(es): Patrice Désilets (Director Criativo), Patrick Plourde,
Stephane Baudet
Argumentista(s): Corey May, Jeffrey Yohalem
Compositor: Jesper Kyd
Motor Gráfico: Anvil, Havok (Física)
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox360, PC
Lançamento: 16-11-2010 (EUA), 19-11-2010 (EU), 09-12-2010 (JP)
Género(s): Acção, Aventura, Sandbox
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer online para
até oito jogadores
Media: Blu-Ray
Funcionalidades: Instalação de 3.1GB no disco rígido, Suporte HD 720p,
DLC adicional, Conectividade com Assassin's Creed: Project Legacy (Facebook)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez, fiz tudo o que havia para fazer.
(Quero jogos novos!)
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Atrás não muda assim tanto. |
A actual geração de consolas tem-nos trazido boas surpresas
em termos de jogos. Alguns deles começaram mesmo nesta geração mas pelo andar
da carruagem, penso que se vão estender pelas gerações futuras que ainda virão,
tanto a nível caseiro como portátil. O jogo que aqui trago hoje faz parte de
uma saga que começou tanto na
PS3 como na
Xbox360, sem esquecer o
PC e que deu
origem a várias sequelas, prequelas e afins, desde jogos a pequenas séries e
até
shorts animados. É caso para dizer, hajam ideias, dinheiro e fãs para
alimentar tudo isto! Este exemplar que consta na minha humilde colecção, foi
adquirido há uns meses atrás, por cerca de 22 euros, numa loja
online. Uma vez
que é a
Da Vinci Edition, para além do jogo, traz ainda
DLC adicional que se
traduz em dois episódios extra para o
single player, com alguns mapas para o
mesmo modo, bem como mapas, modos extra e personagens para o
multiplayer.
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Manual, voucher e disco. |
Assassin's Creed: Brotherhood marca o regresso de
Ezio
Auditore da Firenze à ribalta e neste terceiro capítulo as coisas não estão
nada bem para o seu lado. Depois do falhanço no capítulo anterior (não vou
referir o quê),
Ezio volta para
Monteriggioni com o seu tio
Mario Auditore. No
dia seguinte,
Cesare Borgia, filho de
Rodrigo Borgia, invade
Monteriggioni
obrigando
Ezio e o resto dos seus seguidores a fugirem para
Roma. Neste evento,
Mario é morto por
Cesare e a
Apple of Eden é tomada pelo mesmo. Ao chegar a
Roma, Ezio jura continuar a sua luta contra os
Borgia, bem como restaurar a
irmandade para continuar a combater a corrupção e os Templários. E mais não
conto.
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Cavalinho, cavalinho! |
Neste terceiro capítulo uma coisa que pouco ou nada mudou
foi mesmo a parte visual. O motor de jogo é o mesmo, o de física idem aspas,
pois já no segundo fizeram um bom trabalho no geral e neste continuam essa
demanda. Claro que os problemas que existem são os mesmos, como por exemplo,
algum
screen tearing em certas instâncias mas nada que degrade a performance
geral do jogo. Dá gosto passear por
Roma e "visitar" alguns dos
monumentos, bem como andar pelas ruas a apreciar a arquitectura. O nível de
detalhe também é excelente, bem como a densidade populacional que em nada torna
a acção mais lenta, devido à quantidade de modelos tridimensionais no ecrã,
cada um a fazer a sua vidinha. Quanto às personagens, diria que estas estão
bastante decentes, sobretudo
Ezio que tem diversos movimentos novos com
animações a condizer. E não pensem que nos ficamos só por
Roma, pois existe
alguma variedade cénica e vamos visitar outras localidades. Mas adiante...
Se os anteriores tinham uma boa componente sonora, este não
se fica nada atrás, com uma excelente banda sonora que vai acompanhado a acção
durante todo o jogo, com as suas nuances. O voice-acting continua a ser
soberbo, com horas de diálogo entre as personagens e muita história para se
ouvir, algo que já é tradição nesta saga. Por vezes não ouvir um diálogo com
atenção é valiosa informação que se perde. De resto, o som no geral continua
muito idêntico ao do jogo anterior, tendo-se aproveitado grande parte dos
efeitos e afins.
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Ezio gosta de ver a cidade lá do alto. |
Mas
Assassin's Creed: Brotherhood não se limita a ser uma
sequela que se aproveita de tudo o que o jogo anterior tinha de bom. Para além
disso conseguiu inovar e trazer ideias novas que a meu ver foram outra lufada
de ar fresco e conseguiram dinamizar ainda mais o jogo tornando-o mais
divertido e em certos casos, mais desafiante. Mas começando por algum lado,
vejamos a parte jogável.
Ezio continua praticamente o mesmo desde
Assassin's
Creed II, tendo à sua disposição o mesmo tipo de armas e
gadgets, equipamento
entre outros pormenores, com algumas novidades. Contudo, os combates com
inimigos foram revistas e são agora francamente mais fáceis do que nos jogos
anteriores. Quando rodeado de inimigos, basta matar um e com o
joystick apontar
para o próximo e carregar em quadrado para quase que instantaneamente matá-lo,
sem esforço. E podemos continuar a fazer isto até estarem todos mortos. Claro
que podemos tornar as coisas mais interessantes ao lutarmos desarmados,
utilizando as armas dos inimigos ou a nossa força bruta contra a deles. Mas
isto é apenas uma gota de água nas inovações.
Roma é uma cidade grande com
muito para explorar e como tal, podemos ir restaurando monumentos, bem como
lojas para nos ajudarem na nossa demanda, isto já para não referir certos
negócios e
guilds, que nos conferem missões extra e algum dinheiro.
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Os nossos discípulos. |
Mas o melhor que este jogo trouxe foi mesmo a possibilidade
de reconstruirmos a nossa irmandade. Para tal, a dada altura do jogo podemos
salvar cidadãos em apuros, das garras dos
Borgia, que após isto decidem ficar
do nosso lado. Assim podemos começar a treiná-los na nossa arte de bem
assassinar, confiando-lhes missões noutros cidades europeias, que incluem
Lisboa. É verdade! Estas missões permitem-lhes ir subindo de nível, até se tornarem
em verdadeiros assassinos com direito a cerimónia e tudo. Uma vez que começamos
a ter aliados, podemos chamá-los a qualquer altura, desde que os mesmos estejam
disponíveis, para nos ajudarem em combate, criarem distracções ou mesmo
limparem inimigos numa chuvada de setas. Numa palavra diria que esta ideia foi
genial. Curiosamente podemos treinar estes inimigos se tivermos uma conta de
Facebook e usarmos a aplicação
Assassin's Creed: Project Legacy, que nos
permite treinar os nossos aliados se fizermos ligação da conta com os saves na
consola. Além disso, esta aplicação em si é um jogo que nos recompensa pelo
nosso progresso, com itens especiais para usarmos em
Brotherhood. Caso para
dizer,
cross platforming FTW! Não querendo esquecer as missões, em
Assassin's
Creed: Brotherhood, para sincronizar a 100% temos de cumprir determinados
objectivos secundários, alguns deles bem difíceis ainda que tal não seja de
todo necessário para compreender a história. Mas o jogador persistente quer
fazer tudo bem feito e como tal, o desafio é este.
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Senhoras, ele está disponível! |
Deixei para último o modo
multiplayer, uma novidade na série
que nos coloca frente a frente com outros assassinos virtuais em vários modos
de jogo. Mas o problema aqui é que não experimentei este modo pois não me puxou
muito, apesar da ideia ser boa e tentadora. Como tal não me vou pronunciar
acerca do mesmo mas creio que é sempre uma mais valia e um motivo para
continuar a jogar, depois de terminar a história.
Bom, sem me querer esticar mais, penso que todos deviam
jogar Assassin's Creed: Brotherhood pois é um dos melhores jogos desta
geração. Tem uma boa história, a dificuldade adequada, muita coisa para fazer
para quem gosta de perder tempo a vasculhar e encontra-se a preço baixo. Por
estes motivos e muitos outros, é um JOGALHÃO DE FORÇA!
Vamos caçar vampiros e lobisomens, já amanhã! :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
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