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A capa do primeiro está melhor. |
Desenvolvido por: Visceral Games
Publicado por: Electronic Arts
Compositor: Jason Graves
Motor gráfico: Visceral Engine
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox360, PC
Lançamento: 25-01-2011 (EUA), 28-01-2011 (EU)
Género: Survival Horror, Third Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer online até 8
jogadores
Media: BluRay
Funcionalidades: Gravação de progresso no disco rígido da consola (3.8MB
mínimo), Suporte HD 720p, 1080i, Compatível com DualShock 3, DLC adicional
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o quatro vezes.
(Parece que o Outono veio para ficar.)
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Limpinho! |
A actual geração de consolas tem trazido até nós jogadores
boas surpresas no que toca a jogos. Isto deve-se essencialmente ao poderia que
estas têm mas no fundo os jogos não mudaram assim tanto desde há 20 anos, se os
analisarmos a fundo. O seu propósito continua a ser o mesmo de sempre: entreter
e permitir-nos uma abstracção temporária do mundo real. Creio que continuam a
fazer isso, uns melhor do que outros. Mas o que realmente interessa é saber que
em alguns casos, conseguiram continuar a surpreender pela positiva em géneros
já bastante desgastados. O jogo de hoje é um excelente exemplo de como reviver
um género já bem consumido pelo tempo e pelos clichés, o
Survival Horror. Este
meu exemplar foi adquirido
online, no inicio deste ano por cerca de 30 euros e
sendo uma
Limited Edition, faz-se acompanhar de um exemplar digital de
Dead
Space Extraction, que irei analisar lá mais para a frente.
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Manual, papelito e disco. |
Dead Space 2 é a continuação do aclamado
Dead Space, que
tantas cabeças fez rolar pelo espaço fora e tantos sustos pregou. E se o
primeiro foi fantástico este segundo promete ser bem melhor. A história começa
imediatamente a seguir ao eventos do anterior, onde
Isaac Clarke, que
curiosamente não tem memórias dos últimos três anos, se encontra hospitalizado
no
Sprawl, uma enorme plataforma espacial construída num dos fragmentos de
Titan, uma das luas de Saturno. Ainda não estando completamente recomposto,
Isaac é solto por
Franco (o senhor de
Dead Space Ignition) num cenário já nosso
conhecido pois parece que o inferno anda à solta novamente. Antes de sequer ter
hipótese de tirar a camisa de forças a
Isaac,
Franco é morto e transforma-se
num
Necromorph, pelo que
Isaac consegue escapar, correndo pelos corredores do
hospital até chegar a porto seguro. O pesadelo está prestes a recomeçar, uma
vez mais...
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Isaac aprecia a vista... |
Dead Space primou pelos visuais e
Dead Space 2 não se fica
atrás. Desta vez existe uma maior variedade visual ainda que tudo esteja muito
restringido à plataforma espacial onde nos encontramos. Ainda assim é possível
visitar várias áreas da mesma, desde uma área comercial, um infantário no
mínimo tenebroso e os habituais corredores e laboratórios. Ocasionalmente
fazemos uma visitinha lá fora, podendo observar o espaço bem de perto. Mas com
isto tudo o que realmente interessa referir é que o grafismo é bonito, mais
detalhado e polido do que o antecessor e acima de tudo mais assustador, de
certo modo. A utilização da luz e sombras continua espantosa e é sem dúvida um
dos jogos que melhor partido tira disso para conseguir proporcionar o ambiente
e atmosfera perfeitos. Os modelos tridimensionais, tanto das personagens como
inimigos estão excelentes, sendo que estes últimos se mexem a velocidades
estonteantes, por vezes, causando alguns sustos não planeados. Mas a piada do
jogo reside aí.
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Hora de mudar de roupa. |
A música em
Dead Space 2 é aquilo que se poderia esperar num
jogo deste género. Discreta q.b., com os seus momentos de tensão que dão lugar
a alguns espaços de puro silêncio, onde o som ambiente executa o seu trabalho
na perfeição. Aliás, este jogo assenta muito na componente sonora pois é esta
que cria grande parte da atmosfera tensa que se faz sentir em 98% do jogo.
Nunca estamos seguros e o som faz com que o jogador sinta sempre isso.
Finalmente
Isaac tem voz, algo que no antecessor não tinha e o tornava numa
personagem bastante plana e aborrecida. Neste, fala pelos cotovelos, mesmo
quando se encontra sozinho, dando a transparecer a sua personalidade tumultuosa
e atormentada em diversas ocasiões. Não é para menos, depois do que passou na
Ishimura, mas ainda assim é uma agradável adição. O
voice-acting no geral é
bastante bom, com alguns diálogos interessantes e elucidativos.
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Dispara, dispaaaaara! |
A componente jogável foi algo que mudou em pequenos
incrementos sem se afastar muito do original.
Isaac tem um bom arsenal à
disposição, com algumas armas novas e outras velhas conhecidas, as quais pode
ir actualizando para ter melhores resultados contra as hordas de
Necromorphs,
que agora também aparecem em novas formas e feitios, sendo que alguns velhos
conhecidos também aparecem para nos fazer a vida negra. Com as armas,
Isaac
pode ainda recorrer aos
melee attacks, desde murros ao
stomp que rebenta tudo e
é bastante útil, bem como utilizar o seu módulo de
Stasis para abrandar
objectos e inimigos, sem descurar o módulo de
Telekinesis, agora muito mais bem
aproveitado, face ao primeiro jogo onde era quase inútil. Em
Dead Space 2 vamos
utilizar ambos com muita frequência. Tal como anteriormente, os
upgrades das
armas e fatos, fazem-se nas
Work Benches com
Power Nodes e podemos comprar
itens, armas e novos fatos nas
Stores, caso achemos também
Schematics para
estes dois últimos. Uma novidade é podermos fazer
downgrade a tudo caso
precisemos de
Power Nodes para outras coisas.
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Ser Necromorph tem a sua piada. |
A mecânica geral do jogo continua a assentar nas mesmas
bases, vamos progredindo ao longo da plataforma espacial, ocasionalmente saindo
para o espaço onde podemos movimentar-nos em
Zero G, algo que difere do jogo
anterior pois agora temos uns
thrusters no fato que nos permitem mover para
onde quisermos. Além disso, ainda vamos visitar alguns locais conhecidos mas
prefiro não os referir. O jogo continua de "cara limpa" sem
HUD de
espécie alguma estando a informação toda em
Isaac, por assim dizer. A
dificuldade continua a ser um dos trunfos da série, pois mesmo em
Normal, é
caso para dizer que dá água pela barba. Agora experimentem em
Survivalist ou
Zealot e vão ver o que é bom. Sempre podem ser heróis e tentar em
Hardcore, um
modo que só desbloqueia depois de completarmos o jogo e que só nos deixa gravar
3 vezes, não tem
checkpoints e a dificuldade é algo entre
Survivalist e
Zealot.
Confesso, nem tentei sequer. Uma das grandes novidades foi a inclusão de um
modo
multiplayer online onde podemos jogar em equipas de 4 contra 4, seja com
humanos ou com
Necromorphs. Como seria de esperar, temos duas armas e podemos
ir evoluindo a personagem e equipamento, algo que também acontece com os
monstros. Neste modo o divertido é mesmo jogar com os
Necromorphs, que apesar
de mais fracos são mais manhosos e alguns podem andar por todo o lado.
Sendo um jogo bastante recente, Dead Space 2 tem tudo aquilo
que considero bom num jogo deste género. O melhor mesmo é que o podem achar bem
baratinho, em qualquer loja online, seja para que sistema for. E como é óbvio,
recomendo-o vivamente mas atenção, só se tiverem jogado o primeiro senão não
tem a mesma piada. E assim não restam dúvidas, é um JOGALHÃO DE FORÇA!
Amanhã vamos investigar crimes na PS3. :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
Este será compra certa para o PC, mais tarde. Mas ainda tenho o primeiro para jogar.
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