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A capa, em dois sabores. |
Desenvolvido por: Square Enix 1st Production Department
Publicado por: Square Enix
Director: Mitsunori Takahashi
Produtor(es): Ichiro Hazama, Takeshi Arakawa, Tetsuya
Nomura
Artista: Tetsuya Nomura
Argumentista(s): Akiko Ishibashi, Saori Itamuro, Daisuke
Watanabe
Compositor: Takeharu Ishimoto
Plataforma: PlayStation Portable
Lançamento: 03-03-2011 (JP), 22-03-2011 (EUA), 25-03-2011 (EU)
Género(s): Fighting, Role Playing Game
Modos de jogo: Modo história para um jogador (Story Mode, Arcade Mode,
Quick Battle entre outros), Modo Vs. para dois jogadores via Ad-Hoc, Compatível
com Ad-Hoc Party na PS3.
Media: Universal Media Disc (1.5GB)
Funcionalidades: Instalação no Memory Stick para reduzir tempos de
loading, Gravação de progresso no Memory Stick (352KB mínimo), Compatível com
Wireless para entre 2 a 10 jogadores.
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez, com muitas horas de jogo mas não fiz tudo.
(Calorzinho...)
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Atrás são iguais. |
Fanservice. Muitos perguntam que palavrão é este mas o mesmo
é bastante conhecido nas comunidades que apreciam a cultura japonesa, sobretudo
anime e manga. Passando a explicar assim muito sucintamente,
Fanservice, como a
palavra sugere, implica algo onde estão incluídas imensas personagens que
criaram uma legião de fãs considerável, sem que exista uma história consistente
ou credível dentro do contexto. Se falarmos em anime, então perdemo-nos. Mas
como é óbvio, isto chegou aos jogos também e existem imensos exemplos também. O
de hoje é gritante pois reúne uma boa parte de personagens oriundas de diversos
Final Fantasy para andarem todas à batatada umas com as outras. Este meu
exemplar adquiri-o numa loja
online, sem grande surpresa para vocês que lêem
isto, por cerca de 20 euros. Tratando-se de ser a
Legacy Edition, vem numa
caixa de cartão toda catita, 6
litographs com
artwork das novas personagens,
DLC para usar no jogo e ainda um
voucher para ter 50% de desconto na cópia
digital de
Final Fantasy, para a
PSP. Como quero a cópia física, não o usei e
expirou o prazo.
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Manual, vouchers e UMD. |
Dissidia 012 Duodecim: Final Fantasy nem sequer pode ser
considerado como sequela do anterior porque no fundo é uma espécie de
remake,
actualização, vá lá, com prequela incluída. A história basicamente é a mesma,
onde os guerreiros de
Cosmos batalham contra os guerreiros de
Chaos para
restaurar o equilíbrio e posteriormente serem todos devolvidos aos respectivos
universos onde habitam. Isto traduz-se no décimo terceiro ciclo do conflito. A
novidade foi terem incluído o décimo segundo ciclo, que é basicamente o
"jogo novo" e explica muito daquilo que se passa no ciclo seguinte.
Fanservice, a quanto o obrigas...
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Ilustrações na caixa. |
Visualmente,
Dissidia 012 Duodecim é um jogo lindíssimo. Já
o anterior era mas este conseguiu melhorar ainda mais a parte gráfica, com
modelos tridimensionais soberbos, seja que personagem for, dotados de animações
impecáveis e com uma velocidade de acção bastante estável e sem quebras. Os
cenários, apesar de parecem um bocado vazios, sobretudo os antigos, são
bastante variados e agora contam com mais adições, fruto desta actualização,
que incluí novos cenários de
FFVI,
FFXIII, entre outros. As
cutscenes em
CG são
um mimo para os olhos, provando que a
Square neste departamento é exímia mas
também se utiliza muito o motor de jogo para as
cutscenes da história, não
quebrando assim o ritmo visual. Parecendo que não, a
PSP tem muito potencial
nesta área.
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Miminhos para fanboys e fangirls. |
A banda sonora, se resumida numa palavra, eu diria épica.
Praticamente todas as composições de
Final Fantasy que conhecemos, isto para
quem os jogou a todos ou quase todos, estão incluídas neste jogo trazendo
memórias de volta, mas acima de tudo proporcionando o melhor ambiente possível.
E a selecção é vasta, uma vez que nem todas estão disponíveis inicialmente,
"obrigando-nos" a comprar mais faixas, com os pontos que vamos
ganhando pelas batalhas. Ainda assim vale a pena pois não existe nada mais
gratificante para um fã do que recriar uma das suas batalhas favoritas ao som
daquela música em especial. E para não destoar do resto, o som no geral é
excelente, com especial ênfase no
voice-acting, que apesar de ser em inglês, está
muito bom, com um óptimo
casting que se adequa a todas as personagens, sem
excluir nenhuma. Destaco o
Kefka como a personagem que gostei mais de ouvir
falar, sobretudo pelos seus diálogos dementes.
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Lightning roubou a roupa a Aya Brea. |
Relativamente à jogabilidade, pouco mudou face ao jogo
anterior. Os combates resumem-se a termos de derrotar o adversário,
roubando-lhe
Bravery com os nossos
Bravery Attacks para depois utilizar
HP
Attacks, pondo assim fim à sua existência. A fórmula é boa e resulta, apesar de
ser um tanto estranha para os novatos. As novidades incluem os
Assists, que
basicamente são personagens que escolhemos e estão na "reserva"
podendo ser chamadas quando enchemos uma ou duas barras de
Assist. Consoante o
número de barras, os
Assists executam
Bravery ou
HP Attacks. A somar a isto temos
os
Assist Breaks, onde atacamos a personagem de Assist inimiga e caso
consigamos um golpe, o adversário não a pode usar por algum tempo. O
EX Mode
tem agora também algumas nuances, nomeadamente o
EX Revenge, que podemos
activar quando temos a barra de
EX cheia e estamos a ser atacados. Isto torna a
acção lenta para o adversário, dando-nos assim a hipótese de contra-atacar em
força. Existe ainda o
EX Break, que nos permite fazer com que o adversário saia
do
EX Mode, ao usarmos o nosso
Assist contra ele.
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Este chama o amigo para bater no outro. |
Ainda em termos de novidades, começamos a história no décimo
segundo ciclo, o que nos permite seguir a história de
Lightning,
Vaan,
Laguna,
Yuna,
Kain e
Tifa.
Ao terminarmos este ciclo abrimos o "jogo antigo", ou melhor, a
história original, tendo ainda mais horas pela frente. Mas o bom disto tudo é
que se abandonou um parte a mecânica do antigo, existindo agora um mapa mundo,
com alguma exploração por fazer, ainda que pouca. Portais complementam as partes
onde temos de derrotar inimigos e aqui aproveitaram-se os "tabuleiros de
xadrez" do jogo anterior mas sem as partes aborrecidas. Inovou-se bastante
ao permitir fazer combos com as peças inimigas, podendo assim o jogador atacar
vários adversários ao mesmo tempo, fazendo apostas em si mesmo para duplicar a
pontuação. Esta pontuação, neste jogo traduz-se em
Kupo Points (KP), que
substituem os inúteis
Destiny Points (DP). Estes
KP servem para comprar
diversas coisas aos
Moogles que povoam o mapa.
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O novo mapa, mais funcional. |
Fora do
Story Mode, encontramos diversos outros modos como o
Arcade,
Quick Battle,
Colosseum,
Theatre, entre outros, com imensa profundidade
e muito para se fazer. Quanto mais se progredir na história mais coisas se vão
abrindo noutros modos, como por exemplo os
Reports, episódios extra que
complementam a trama. Estes tanto podem ser
cutscenes como batalhas e permitem
ainda abrir personagens secretas, sendo estas
Prishe de
FFXI e
Gilgamesh de
FFV. É caso para dizer, este jogo não tem fim aparente. A única coisa que me
aborrece neste é a
Square cobrar para se jogar o
Prologus, um extra que incide
sobre
Lightning e que como bónus traz
Aerith Gainsborough, como
Assist. Não é justo pedirem
3 euros por isto...
Creio que, após lerem esta análise, já têm uma ideia do que
esperar deste jogo. Fanservice com fartura mas também muita coisa para quem
gosta de jogos longos e muito para se descobrir. Afinal de contas, não é só
pancada pois existe muita história para ser contada. Por todos estes motivos é
um JOGALHÃO DE FORÇA!
Amanhã trago até aqui o terceiro episódio de uma excelente
saga. :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
Então, pelo que percebi, quem comprar este jogo não precisa de jogar o anterior. É bom saber, estou a ponderar seriamente em comprar uma PSP no final do ano.
ResponderEliminarExacto, quem tiver o anterior aproveita o savegame e converte-o para este jogo. Mas a única coisa que transita é o nível das personagens e muitos poucos itens. Tudo o resto, kaput...
ResponderEliminarTambém comprei uma PSP recentemente e estou agora a jogar ao Dissidia original. Agora que tenho a consola sou capaz de passar aqui de vez em quando também para a ver a tua colecção de PSP ;)
ResponderEliminarAté que estou a gostar do jogo (já que não tenho paciência para os jogos de luta mais tradicionais) mas, sinceramente, podiam ter incluído arenas de batalhas mais variadas (gelo?cristais?bocados de pedra?). Para um jogo tão recheado de fan serviçe estava à espera de mais localizações dos próprios jogos.
Pois, podiam ter metido muito mais arenas, é um facto mas optaram por sacrificar isso e ter mais personagens. O 012 tem algumas arenas novas mais atractivas do que as do original mas de resto é basicamente a mesma coisa com algumas melhorias.
EliminarNa boa, sem querer desmerecer o jogo que continua muito bom, mas é um SACO a babação que rola pela Lightning, com essa obsessão de nos fazer engolir essa nova saga da square.
ResponderEliminarè o tempo todo aguentando: "nossa light como é isso, ou como fez aquilo, ou como vc é legal"
me poupem square, me poupem. Por isso que digo pra todo mundo que a Squaresoft era melhor do que a Square enix