O fundo podia estar mais composto. |
Publicado por: Sega
Designer: Yasuhiro Nightow, Kosuke Fujishima
Compositor: Tsuneo
Imahori
Plataforma: PlayStation 2
Lançamento: 17-07-2002 (JP), 16-09-2002 (EUA), 29-11-2002 (EU)
Género: Third Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Plataforma: PlayStation 2
Lançamento: 17-07-2002 (JP), 16-09-2002 (EUA), 29-11-2002 (EU)
Género: Third Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (80KB mínimo), Compatível com controlo analógico: apenas joysticks, Compatível com Função de Vibração
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o muitas vezes.
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (80KB mínimo), Compatível com controlo analógico: apenas joysticks, Compatível com Função de Vibração
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o muitas vezes.
(Mais um joguito a caminho.)
Anime e videojogos andam de mãos dadas. Este é um dado mais
do que adquirido, desde há muito e que em certos casos combina bastante bem. No
caso do jogo que aqui trago hoje, curiosamente o anime só saiu mais tarde,
colmatando uma lacuna que o jogo criou e que os fãs gostariam de ver
preenchida. E assim foi feita a nossa vontade. Mas o que interessa por agora é
o jogo em questão, que me foi oferecido por amigos, no meu aniversário em 2003.
Bom presente e boa escolha! É o que dá termos gostos parecidos.
Autocolantes horrorosos! |
Gungrave é daqueles jogos óptimos para se jogar depois de um
dia stressante, caso ainda haja paciência para pegar no comando. Isto deve-se
simplesmente ao facto de ser um anti stress natural pois podemos destruir tudo,
despejando assim a raiva acumulada e evitando fazê-lo em alguém. Mas indo
directamente a factos concretos, a história gira em torno de Brandon Heat, aqui
conhecido por Beyond The Grave ou apenas Grave. Este senhor fazia parte de uma
organização chamada Millennion, que geria tudo o que era crime e afins numa
remota cidade desconhecida. Brandon era um simples "moço de recados" que foi
subindo a pulso juntamente com o seu amigo Harry Macdowell. A dada altura e
chegados ao topo, Harry decide que Brandon está a mais e enfia-lhe uns quantos
balázios terminando assim com a vida dele. Mas Brandon não morreu e agora jura
vingar-se do homem que o traiu.
Manual, papelada e disco. |
Uma das coisas que mais salta à vista e que me agradou neste
jogo foi a parte gráfica. Os visuais em cel shading, com muito anime à mistura,
devem-se essencialmente a dois nomes bastante conhecidos neste meio, Yasuhiro
Nightow, conhecido pelo seu trabalho em Trigun e Kosuke Fujishima, o autor de
Ah! Megami~sama (Ah! My Goddess!). O trabalho de Nightow é visivelmente
notório, pois Grave dá ares a Vash, de certo modo, quando muito não seja pelas
armas. Há quem compare a Hellsing também, não deixando de ser semelhante. Mas
numa vertente mais técnica, visualmente Gungrave é um bonito jogo, com um
grafismo simples mas eficaz e variado, sobretudo em termos de cenários e
ambiente, que vão desde ruas, restaurantes, um bairro chinês, arranha-céus,
docas e outros tantos, qualquer um deles destrutível na sua grande maioria. As
personagens estão também elas bastante decentes, ainda que isto se aplique
apenas às principais e bosses, pois a raia miúda está menos detalhada do que os
demais. Partes da história são contadas através de cutscenes que fazem uso do
motor de jogo, dando-lhe um aspecto muito anime e mantendo tudo muito dentro da
onda.
É mesmo isso que vamos fazer! |
Tudo isto é para destruir! |
E o que dizer da jogabilidade de Gungrave? Mais uma vez,
caótica, no bom sentido. O controlo de Grave pode parecer um bocado preso mas
com prática rapidamente se começa a onda de vingança e destruição. Grave pode
correr, mergulhar em todas as direcções para escapar ao fogo inimigo e claro,
disparar sobre tudo e todos. As suas armas principais são as Cerberus, duas
pistolas idênticas com um poder de fogo absurdo. Em adição, podemos realizar
ataques físicos com o caixão que Grave carrega às costas e onde tem o seu
arsenal especial, que se traduz nos Demolition Shots. Estes vão sendo ganhos à medida
que derrotamos bosses e vamos progredindo, podendo ser usados um certo número
de vezes. Contudo só podemos usar um tipo de cada vez, pelo que devemos
seleccionar o nosso favorito. São todos bons e bonitos de serem vistos, pois as
cutscenes são brutais. O jogo em si é bastante linear e pequeno, contando
apenas com seis níveis mas a diversão é imensa, especialmente nas lutas contra
os bosses e no geral quando temos hordas de inimigos a correr para cima de nós
e podemos não só rebentar com eles mas com tudo o que os rodeia. Aqui podemos
ir à doida, recriando até cenas de filmes como Desperado ou séries como Trigun,
visto o jogo ter sido inspirado em tais obras.
Grave em plena acrobacia. |
Como tinha referido acima, a série veio colmatar a falta de
história, contando assim a vida de Brandon antes deste jogo, algo que recomendo
verem se tiverem intenções de vir a jogar. A seguir deste, seguiu-se Gungrave -
Overdose, que se passa dois anos após estes eventos mas infelizmente ainda não
consegui jogar-lhe as mãos e ando à procura de um bom negócio. A ver vamos se
consigo. Penso que não é preciso dizer muito mais acerca deste excelente
festival de destruição pois é sem sombra de dúvida, um JOGALHÃO DE FORÇA!
Amanhã trago um jogo "repetido" na Sega Saturn. :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
Este é daqueles jogos que desde cedo me interessou por ter o cunho da Sega, pouco tempo depois de a mesma se dedicar apenas a software. Está na minha wishlist (bem como a sequela). Em relação ao voice acting, em vários jogos da Sega (embora este seja apenas publicado pela mesma) são disponibilizados o voice acting quer em Japonês quer em Inglês, com as respectivas legendas.
ResponderEliminar