7 de setembro de 2011

Killzone 3 [Helghast Edition]

Mais um steelbook catita.
Desenvolvido por: Guerrilla Games
Publicado por: Sony Computer Entertainment
Director: Mathijs de Jonge
Designer: Hermen Hulst
Compositor: Joris de Man
Motor gráfico: In-house engine, Havok (física)
Plataforma: PlayStation 3
Lançamento: 22-02-2011 (EUA), 24-02-2011 (JP), 25-02-2011 (EU)
Género: First Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um ou dois jogadores, Multiplayer online para até 32 jogadores
Media: Blu-Ray Dual Layer (50GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no disco rígido, Compatível com PlayStation Move, Compatível com Função de Vibração, HD 720p, Compatível com 3D, DLC adicional
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o três vezes.

(Quase, quase a chegar ao "fim".)

O caixote, literalmente!
Já aqui trouxe inúmeros FPS visto ser um dos meus géneros favoritos pois é suficiente braindead para se pegar em qualquer altura e jogar, algo útil nos tempos que correm visto não termos muito tempo livre para despender neste tipo de actividades. E como já falei de FPS vezes sem conta, com facto mais ou menos curiosos, hoje não me apetece alongar-me na introdução portanto vou assim directo ao cerne da questão. O jogo de hoje faz parte de uma série que sigo desde a PS2 e este exemplar, foi-me oferecido no meu aniversário em 2011. Tratando-se da Collector's Edition faz-se acompanhar do Retro Map Pack para uso no multiplayer, um tema dinâmico para o XMB da PS3 e ainda a banda sonora em formato digital para download na PSN. Ah, e vem num bonito steelbook. Posteriormente adquiri a Helghast Edition (baratinha) e livrei-me da Collector's Edition que vinha incluída o que fez com que os extras ficassem por 10 euros.


No stickers attached!
Killzone 3 é a sequela do jogo anterior que tanto hype provocou, com críticas tanto positivas como negativas, em certos aspectos. Neste a história começa a meio mas imediatamente regressa ao ponto de partida que foi o final de Killzone 2, uns meses antes destes eventos, onde Rico e Sev se encontram às portas do palácio de Scolar Visari. Após se reunirem com o capitão Jason Narville, começam a evacuar quando são surpreendidos por uma enorme resistência por parte dos Helghast, liderados pelo Admiral Orlock. Quem gostou disto foi Jorhan Stahl, o maior fabricante de armas em Helghan. No meio disto tudo, Jammer contacta Rico, visto a sua equipa estar metida numa embrulhada, o que faz com que este se separe do resto do grupo. Uma coisa é certa, ninguém sai de Helghan sem haver sangue e o resto cabe-nos a nós desvendar.

A cabeçorra do bicho.
Killzone 3 tem uns visuais estupidamente bonitos, é um facto. Para um FPS, claro está. Se o comparar a Uncharted 2, por exemplo, não tenho dúvidas de qual é o melhor. Mas ainda assim, conseguiu-se melhorar o grafismo apresentado em Killzone 2, nomeadamente em termos de variedade cénica, agora com selva e montanhas geladas a juntarem-se aos habituais cenários urbanos. Há ainda mais algumas surpresas neste campo que pretendo não estragar para quem possa vir a jogar. A utilização das sombras e da iluminação está bastante superior ao seu antecessor, bem como os modelos das personagens, com excelentes animações e boas expressões faciais, algo que hoje em dia se destaca em qualquer jogo pois está tudo tão "realista" que é impossível não reparar. As texturas estão também melhores do que anteriormente, bem como todos os efeitos visuais, como fumo, água, neve, motion blur e afins. A própria Guerrilla afirma que o jogo utiliza quase 100% do "poder" da PS3, algo que uma vez mais desconfio que não seja inteiramente verdade. O que realmente me agradou ver foi a dimensão de certos objectos, nomeadamente quando se trata de arsenal bélico dos Helghast. Mais não digo.

Inlay, manual, voucher e disco.
Sonoramente, Killzone 3 tem uma banda sonora bastante boa, a condizer com a acção e acompanhando esta de forma subtil, algo que actualmente é característico em quase todos os jogos deste género. Quero com isto dizer, que oscila entre o calminho e o acentuadamente agitado, nas cenas de batalha mais épicas, que neste jogo não são poucas. O voice-acting continua impecável, com imenso diálogo entre personagens, sobretudo nas cutscenes, conseguindo desterrar certos e determinados filmes. O resto é aquilo que podem esperar de um FPS, tiros, explosões e tudo mais o que compõe um cenário de guerra em termos sonoros.




O artbook guardado pelo sniper de serviço.
E o que mudou em Killzone 3? Bom, a jogabilidade mudou um pouco. Quando digo um pouco refiro-me a tweaks e pouco mais do que isso. O controlo é menos rígido do que no anterior mas ainda assim não tão solto como num CoD. Isto a meu ver até é bom pois as personagens parecem mais humanas e os seus movimentos mais verosímeis. O esquema de controlo default agora é quase igual ao dos que vimos nos CoD mais recentes, algo que a Guerrilla deve ter tido em consideração depois de reclamações/sugestões de quem joga.

Mais um lindo dia em Helghan...
Contudo, não foi só isto que mudou. Os melee attacks agora são mais variados, não se resumindo apenas a "espetar a faca no madafaca", mas também a partir pescoços, enfiar dedos nos olhos, entre outras formas brutais de matar gente, pertinho e sem fazer estrilho. Eu gostei desta original inovação. Por outro lado, podemos também fazer slide to cover, como em Medal of Honor, utilizando depois o sistema de cover, que surgiu em Killzone 2 e que continua a não ser de todo algo útil. Melhorou mas não na totalidade. Armas novas fazem também as delícias dos gun nuts, especialmente a WASP, um lança rockets que tanto pode ser utilizado montado como andarmos com ele atrás, sendo que nos permite limpar os inimigos de duas formas, com lock-on directo ou distribuir os mísseis por vários alvos em simultâneo.

A morte vem mesmo dos céus.
Por outro lado, Killzone 3 está mais variado em termos de combates, sendo que em certos níveis vamos andar de tanque a espalhar o terror, passando para um Exo e até andando pelos ares a mandar enormes máquinas de guerra abaixo. Isto para não referir batalhas espaciais. E se os jogadores se queixavam da dificuldade estúpida do jogo anterior, sobretudo em Elite, em Killzone 3, a dificuldade é bem mais justa mas isso também é fruto de termos algumas armas chuladas para nos ajudarem em certos níveis. De facto, estas melhorias contribuíram significativamente para tornar este jogo bem melhor do que o anterior. O modo multiplayer divide-se em duas vertentes: co-op, que nos permite jogar toda a história com um amigo em splitscreen (infelizmente este modo não dá para jogar online) e o tradicional online com vários modos que se dividem em Guerilla Warfare, Warzone e Operations.

Granada, granada, tens a cavilha encravada!
Esmiuçando, o primeiro é um Team Deathmatch, portanto nada de novo. O segundo, a meu ver é o melhor, pois os modos vão variando desde proteger ou destruir objectivos, assassinar alguém da equipa adversária e até andar a correr de megafone até ao objectivo, tornando o jogo bastante competitivo. O terceiro assenta em concluir certos objectivos, numa espécie de missões. O bom deste modo, é que podemos escolher qualquer uma das classes logo de inicio, evoluindo as mesmas com os pontos de experiência e desempenho que vamos adquirindo ao longo das partidas. Em Killzone 2 isto não era assim e tornava o jogo enfadonho. O sistema de pontuação é agora muito idêntico ao dos CoD, sendo que ganhamos pontos por várias acção, desde matar um inimigo a arranjar uma caixa de munição para a equipa poder fazer restock. E tal como em Call of Duty - Black Ops, podemos jogar somente contra bots para treinarmos e irmos conhecendo os cenários. Estes cenários vão desde os novos introduzidos neste jogo, a outros já conhecidos de Killzone 2 e até do primeiro, sob a forma de DLC.

Uma estância turística em Helghan.
Com isto tudo creio que não há necessidade de escrever mais. Nem me apetecia estar a entrar em pormenores pois Killzone 3 é para ser jogado. Se não jogaram os anteriores, sugiro que o façam por motivos de argumento. Se já os jogaram, este é a cereja no topo do bolo e como tal é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Amanhã regresso com um RPG de pancada na PSP. Ou será pancada RPG? :)

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

4 comentários:

  1. É bom saber que a série evoluiu bem ao longo dos tempos, corrigindo os vários bugs e outras chatices que o jogo original teve. Gostaria de o jogar um dia...

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  2. Fala ai Pedro, blz?! É o Júlio que te add lá no Facebbok, ótima análise, vim ver se achava algo justamente sobre a dificuldade, porque no K2 o modo Elite era mega difícil, maldito Radec...rs
    Parabéns de novo pelo site, não canso de dar uma xeretada aqui, abraços man!!

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  3. Tudo em altas, Júlio? Já vi que andas a tratar do KZ3, a mim faltam-me só três troféus (fáceis) para ter platina mas ainda não me dei ao trabalho. O modo Elite deste é bem mais fácil que o de KZ2 portanto dá-lhe uma oportunidade. :)

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  4. Nem tinha ideias de comprar isto mas quando vi o preço não pensei duas vezes. :)

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