A capa do jogo em suporte físico. |
Publicado por: Sony Computer Entertainment
Plataforma: PlayStation Portable
Lançamento: 31-10-2006 (EUA), 03-11-2006 (2006)
Género: Third Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer via Ad-Hoc para seis jogadores, Multiplayer para oito jogadores em infra-estrutura
Plataforma: PlayStation Portable
Lançamento: 31-10-2006 (EUA), 03-11-2006 (2006)
Género: Third Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer via Ad-Hoc para seis jogadores, Multiplayer para oito jogadores em infra-estrutura
Media: Suporte Digital
Funcionalidades: Instalação no Memory Stick, Gravação de progresso no Memory Stick, Compatível com Wireless para entre 2 a 6 jogadores, DLC adicional
Estado: Não se aplica
Condição: Não se aplica
Viciómetro: Acabei-o uma vez e penso que foi suficiente.
Funcionalidades: Instalação no Memory Stick, Gravação de progresso no Memory Stick, Compatível com Wireless para entre 2 a 6 jogadores, DLC adicional
Estado: Não se aplica
Condição: Não se aplica
Viciómetro: Acabei-o uma vez e penso que foi suficiente.
(Mais posts antigos actualizados.)
Dentro de um tanque somos os maiores. |
Quando era mais novo não pensava muito nos jogos que iria
comprar futuramente pois a única fonte de informação que tinha eram revistas e
o tradicional "boca a boca", onde trocava informações e impressões
com amigos. Logo falávamos de um ou dois jogos que ansiávamos ter. Hoje em dia
é bem diferente, pois a oferta é muita, a concorrência entre empresas é feroz e
que se lixa, no bom sentido, é o consumidor. Digo isto porque actualmente tenho
uma wishlist onde aponto os jogos que pretendo comprar futuramente e digamos
que esta está sempre com mais de dez títulos por adquirir. Sim, é terrível mas
é a realidade. Contudo, há jogos que nem sequer estão na wishlist mas
eventualmente acabam por aparecer na colecção, como é o caso do jogo de hoje.
Este veio por acréscimo e fruto do programa Welcome Back, da Sony. Obviamente
trata-se de um exemplar em suporte digital mas como foi de borla, não me
queixo.
Fora do tanque... corremos! |
Killzone: Liberation é daqueles jogos de PSP que me passou
completamente ao lado por se distanciar dos seus irmãos mais velhos na PS2 e
PS3. Daí que foi preciso ser dado para eu o jogar mas já vão perceber o porquê
disto. No entanto, o jogo em questão estabelece uma ponte entre Killzone e
Killzone 2, explicando algumas pontas soltas. A história decorre em Vekta, onde
a ISA ganhou uma importante batalha conta os Helghast mas está longe de ganhar
a guerra. Aliás, as forças inimigas estão cada vez mais a ganhar terreno, fruto
da liderança do General Armin Metrac, escolhido a dedo pelo Emperor Scolar
Visari, por empregar técnicas violentas de conquista e controlo do território.
Cabe a Jan Templar, Rico Velasquez e a Shadow Marshall Luger, levar a cabo uma
missão de salvamento e posteriormente tentar erradicar esta nova ameaça, pois
isto é somente a ponta do iceberg.
Nós ordenamos, Rico obedece. |
Tendo em consideração o ano de lançamento do jogo, não se
podia esperar muito mais do que aquilo que foi oferecido mas ainda assim a
abordagem podia ter sido melhor. A começar pela parte gráfica que é muito
estéril, visualmente falando, com cenários variados mas muito pouco detalhados
e um tanto vazios no geral. As personagens e inimigos também não primam pelo
pormenor mas pelo menos mexem-se a uma velocidade aceitável e aparentemente sem
entraves, a não ser quando há muita coisa ao mesmo tempo no ecrã e aqui
notam-se alguns solavancos. Não é de todo das piores coisas que vi na PSP mas
também não leva a taça. Gostei, no entanto, da CG de abertura, que está muito
boa.
Cães, uma novidade que não saiu deste jogo. |
No campo audível, Killzone: Liberation está num patamar
baixo, essencialmente por não fazer bom uso do som. A música, essa é decente e
parecida à dos outros jogos da série, ainda que durante a acção seja discreta e
em certas instância inexistente mas o som em geral estão tão mal utilizado que
até mete impressão. Por exemplo, quando caminhamos por água, não se ouvem
passos a chapinhar. Isto é apenas um exemplo pois existem mais. A sonoridade
das armas e personagens até se safa mas os pequenos pormenores que ficam bem e
fazem um jogo brilhar, foram esquecidos. O voice-acting escapa, não é brilhante
mas também não esborrata a pintura.
Rambóia no multiplayer. |
O que realmente me deixou de pé atrás, e portanto, fez com
que o jogo me tivesse passado ao lado foi a jogabilidade e a perspectiva na
qual decorre. A série Killzone é conhecida por ser FPS mas este teve de destoar
e ser um Third Person Shooter, com uma perspectiva isométrica a fazer lembrar
um dungeon crawler. Eu até aprecio isto mas não para esta série. Ainda
assim e ultrapassada esta barreira, o controlo das personagens não é o melhor
pois é tudo muito rígido e limitado, onde a IA também não ajuda e a dificuldade
por vezes aliada aos controlos pouco polidos, pode levar a ataques de raiva.
Especialmente nos bosses, que não são propriamente fáceis de passar. Ainda
assim, este jogo é possivelmente o melhor da saga em termos de bosses, pois os
FPS neste campo perdem redondamente. Também temos a parte de "estratégia" onde damos ordens a Rico para se posicionar ou cumprir objectivos, como atacar inimigos ou rebentar coisas. A dificuldade, tal como referi, por vezes
é absurda, mesmo em Normal, algo que pode afectar a experiência no seu todo. O
jogo conta com quatro capítulos e um quinto capítulo extra, disponível através
de DLC que termina assim o modo campanha, dando a conhecer o verdadeiro final
do jogo. Para além do modo campanha, existe ainda um modo com diversos
desafios, bastante divertido na minha opinião e que vai desbloqueando versões
superiores das armas disponíveis bem como outros atributos. O modo multiplayer
local e online nem sequer experimentei por completa falta de interesse mas já
se sabe o que esperar deste. Pelo menos foi considerado o melhor jogo dentro
deste género em 2006.
A meu ver, deviam ter feito um FPS pois tinha todos os
ingredientes para tal e teria sido bastante agradável. Melhor ainda teria sido
se tivesse sido lançado a par com Killzone 2, pois tecnicamente poderia ter
sido melhor e quem sabe algum cross platforming entre os dois. Mas isto sou só
eu a ter ideias. De qualquer forma não o recomendo a menos que tenham jogado os
outros e queiram saber mais. Mas da minha parte, é um JOGALHÃO DE FORÇA!
Vamos até ao espaço viver o terror na PS3, já amanhã. :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
Queixas-te de teres uma wishlist com mais de 10 jogos? Eu já tive a fazer a minha e só os jogos de PS2 são mais de 100. Ainda vou ter muito ano a comprar PS2, lol. Em relação a este jogo, concordo contigo quando poderiam ter feito um FPS. Ainda assim, como gostei da história de KZ1, este é outro que vai para a wishlist... mas de PSP.
ResponderEliminarO problema é que a minha wishlist está sempre a crescer, saem uns entram logo outros. x)
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