Boa capa. |
Publicado por: Electronic Arts
Director: Massimo Guarini
Director: Massimo Guarini
Produtor: Goichi
Suda, Shinji Mikami
Compositor: Akira Yamaoka
Motor Gráfico: Unreal Engine 3
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox360
Lançamento: 21-06-2011 (EUA), 24-06-2011 (EU), 22-09-2011 (JP)
Género(s): Third Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Compositor: Akira Yamaoka
Motor Gráfico: Unreal Engine 3
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox360
Lançamento: 21-06-2011 (EUA), 24-06-2011 (EU), 22-09-2011 (JP)
Género(s): Third Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Blu-Ray
Funcionalidades: Gravação de progresso no disco rígido, Compatível com Função de Vibração, Suporte HD 720p
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o três vezes, em Easy, Normal e Hard, platina alcançada.
Funcionalidades: Gravação de progresso no disco rígido, Compatível com Função de Vibração, Suporte HD 720p
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o três vezes, em Easy, Normal e Hard, platina alcançada.
(Domingo, dia de nada fazer como é habitual.)
Sem autocolantes! |
O que acontece quando se juntam três grandes nomes da
indústria dos videojogos num único projecto? Algo grande. E o que acontecerá se
fumarem substâncias ilícitas? Algo estranho. Melhor, ainda... e se um for Suda
51, o outro Shinji Mikami e o terceiro, Akira Yamaoka? Algo grandiosamente
estranho, certamente! O facto é que estes três juntaram-se e fizeram o jogo que
aqui trago hoje. Um jogo que desde já se parece com tantos outros que já joguei
e vocês certamente também, sendo isso que o torna tão bom. Este meu exemplar
ficou-me a custo zero, visto ter trazido o mesmo da Fnac do Almada Fórum, em
troca de três vales de 10 euros. O jogo actualmente está à venda a 30, em
território nacional.
Manual e disco. |
Shadows of the Damned é uma trip, literalmente, de Suda 51
juntamente com os seus amigos Shinji Mikami, o pai de Resident Evil e Akira
Yamaoka, o génio musical responsável pela composição sonora da maior parte dos
Silent Hill que conhecemos. Ora estes três, vindos cada um de seu lado,
reuniram aquilo que de melhor fizeram nos últimos anos em termos de jogos e o
resultado foi este. A história começa com Garcia Hotspur, um caçador e demónios
mexicano, que a dada altura fica sem a sua amada Paula, que é levada por
Fleming, lorde dos demónios, para o seu mundo. Sem muito tempo para pensar,
Garcia só tem tempo de agarrar o casaco e juntamente com o seu sidekick,
Johnson, embarcar nesta estranha e caricata aventura.
Há festa na vila! |
O estilo visual de Shadows of the Damned remete-nos
imediatamente para alguns jogos nossos conhecidos, como por exemplo Devil May
Cry e Resident Evil 4, pela arquitectura dos cenários e o ambiente geral do
jogo. De facto, considerando que Mikami também "cuspiu" DMC de dentro
do seu cérebro, esta comparação era inevitável pois todo este jogo é DMC por
uma pena. A utilização do Unreal Engine 3 foi uma excelente aposta pois este
consegue produzir o efeito desejado, com uma atmosfera impressionante, bons
efeitos visuais, sobretudo de iluminação ainda que ocorram alguns problemas
menores como o carregamento de texturas, que se faz sentir sempre que fazemos
loading a um save. Fora isso, os cenários são muito bons, com alguma variedade
e uma pequena passagem pelo 2D, fruto de Suda 51 que adora este tipo de
trolling que deixa os fãs tanto contentes como piursos. Os modelos das
personagens estão impecáveis, sobretudo Garcia, bem como os inimigos no geral,
que a meu ver são uma espécie de reminiscência de Dead Space. Se jogarem vão
entender.
Johnson de pau feito. |
Akira Yamaoka é o compositor de serviço e aqui também se
sentem as parecenças notórias, em termos de música. A banda sonora, de certo
modo parece ter sido feita para um jogo da saga Silent Hill pois o estilo
musical continua a ser o mesmo, com uma ambiência e toque muito característicos
e que distinguem o trabalho deste senhor. Ao longo do jogo, nem sempre se sente
a música da mesma forma, pois tal como muitos outros desta geração, dá-se muito
ênfase ao som ambiente, também este altamente bem conseguido. O voice-acting
apesar de não ser genial, é bastante agradável, sobretudo os diálogos de Garcia
com Johnson, onde o primeiro fala com um sotaque claramente mexicano e o
segundo tem um sotaque British e uma postura muito correcta. Contudo, as
referências e piadinhas de cariz sexual são uma constante, ora engraçadas, ora
cliché.
Suda51 gosta de trollar a malta. |
Se tiver que comparar a jogabilidade de Shadows of the
Damned a outro jogo, diria que este é o irmão mais novo de Resident Evil 4,
sendo também parente próximo de Dead Space. O controlo de Garcia é muito
semelhante ao destes jogos, ainda que com uns toques adicionais que o tornam
mais dinâmico como por exemplo podermos andar e disparar ao mesmo tempo, fazer
dodge aos inimigos e usar o 180· turn bem como outros pequenos movimentos que
nos evitam sarilhos. Garcia conta com Johnson para tudo, pois este pequeno
demónio em forma de caveira voadora flamejante e cravejado de piercings e
jóias, consegue na verdade assumir várias formas que vão desde uma mota, a
armas de fogo que se dividem numa pistola, metralhadora e caçadeira, bem como a
sua forma mais comum que é uma tocha, a qual Garcia usa para melee attacks.
Existe ainda um Light Shot que serve para várias coisas desde "acender
candeeiros", a parar o movimento dos inimigos. Como é de esperar, podemos
evoluir estas armas, bem como outros atributos de Garcia, para nos facilitar a
vida. Os níveis decorrem de uma forma um pouco linear, o que foi o principal
motivo de crítica deste jogo. Ainda assim, obedece a uma mecânica interessante
onde a escuridão é utilizada para nos consumir energia, fortalecendo também as
hostes inimigas, obrigando-nos rapidamente a procurar uma fonte de luz para nos
salvar a pele.
A correr para a luz, literalmente. |
Outro dos defeitos do jogo é a escassez de puzzles, visto a
grande maioria ser abrir portas com determinados itens que ou estão pelo
cenário ou aparecem depois de termos limpo uma vaga de inimigos. Mas creio que
os criadores tinham em mente um jogo tipicamente de acção e nesse aspecto a
missão foi cumprida. A meu ver os confrontos com os inimigos são bastante
divertidos, pois podemos desmembrá-los ou matá-los com melee attacks à bruta
depois de os parar com um Light Shot. Outros pedem tácticas mais concisas, ou
com Light Shot ou com auxilio do cenário, tornando a acção mais dinâmica. Os
confrontos com os bosses são um bocado fáceis demais, mesmo em Hard, mas creio
que todo o jogo em si é fácil, o que é bom para jogadores mais casuais, para
que possam tirar proveito não só da história mas do jogo em geral. Não existe
nenhuma espécie de online para aumentar o tempo de vida útil mas considerando o
género, dá para jogar muitas vezes depois de concluído.
Talvez não fosse o que muitos fãs destes senhores estavam à
espera mas o certo é que Shadows of the Damned foi uma das melhores surpresas
que tive este ano em termos de jogos. É bonito visualmente, divertido em termos
de acção e altamente recomendado para os fãs do género bem como fãs de DMC e
Resident Evil 4. Portanto e sem dúvidas de espécie alguma, é um JOGALHÃO DE
FORÇA!
E esta foi a última review por agora. Ainda tenho aqui
alguns jogos que não joguei, que futuramente irei trazer ao blog, bem como os
que ainda virão futuramente. Vão aparecendo, leiam as análises antigas pois vou
continuar a actualizar os posts antigos. :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
Não há muita coisa que possa dizer para já de jogos da geração actual. Este despertou-me o interesse logo na E3 precisamente por vir de 3 mentes distintas das quais tenho em muito boa consideração. Vou querer jogar, definitivamente.
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