2 de setembro de 2011

Zone of the Enders: The 2nd Runner [Special Edition]

Artwork brutal!
Desenvolvido por: KCEJ
Publicado por: Konami Computer Entertainment
Director: Shuyo Murata
Produtor: Hideo Kojima
Designer: David Doak
Artista(s): Yoji Shinkawa, Kazuma Kaneko, Tsubasa Masao
Argumentista: Shuyo Murata
Compositor(es): Maki Kirioka, Norihiko Hibino, Akihiro Honda, Toshiyuki Kakuta
Plataforma(s): PlayStation 2, PlayStation 3, Xbox360
Lançamento: 13-02-2003 (JP), 10-03-2003 (EUA), 26-09-2003 (EU)
Género: Acção, Shoot 'em Up
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Modo multiplayer local para dois jogadores
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (140KB mínimo), Compatível com controlo analógico: todos os botões
Outros nomes: Anubis: Zone of the Enders (アヌビス ゾーン オブ エンダーズ (JP)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o duas vezes.

(Mais outro jogo encaminha-se para a colecção...)

E os habituais autocolantes.
Ainda que tenha jogado e adquirido algumas das maiores pérolas da PS2, obviamente não as consegui todas, até porque existem imensas e naquela época o dinheiro não abundava visto encontrar-me na faculdade e a vida de estudante ser uma vida pobre e boémia. Ainda assim deu para juntar alguns jogos interessantes, sendo uma parte deles um tanto raros nos dias que correm. Apesar de ter falhado o primeiro Zone of the Enders, um dos primeiros jogos de PS2 que joguei até me cansar, consegui mais tarde o segundo, que me foi oferecido pela minha irmã mais nova, aquela fofura de mulher, num Natal, provavelmente o de 2003. Está cá e por cá estará.


Manual, papelada e DVD.
Zone of the Enders: The 2nd Runner é a sequela do aclamado Zone of the Enders, um jogo que surpreendeu por imensos motivos. Primeiro, tinha aqueles "altes gráfiques", segundo, era rápido como tudo e terceiro, tinha mechas voadores a rebentarem com outros mechas voadores, ao melhor estilo japonês. Querem mais do que isto? Eu não. Neste segundo capítulo, jogamos com Dingo Egret, que começa a sua demanda numa zona mineira em Callisto. Andava ele muito bem nos seus afazeres quando por mero acaso encontra a antiga Orbital Frame de Leo, Jehuty. Mal isto acontece, Dingo é atacado pelas forças de BAHRAM, que tentam apoderar-se de Jehuty mas sem sucesso pois Dingo salta para o cockpit e dá conta do recado. Após isto, Dingo encaminha-se até uma nave de BAHRAM, defronta Nephtis, uma Orbital Frame com a IA de Viola, uma das mazonas do primeiro jogo mas acaba por ser derrotado por Anubis. A partir daqui, é jogo...

Parece o 25 de Abril...
Se em Z.O.E. os visuais eram brutais, em The 2nd Runner foi tudo melhorado. O grafismo é polidinho, correndo a 60 frames sempre estáveis e com um nível de detalhe incrível, mesmo quando se encontram dezenas de mechas no ecrã, sendo o resto povoado por explosões e tiros. Diria que é sem dúvida o jogo mais frenético na PS2, dentro deste campo. Os cenários, apesar de parecerem pouco pormenorizados, são vastos, já a pensar nas batalhas, podendo parte deles ser destruída. Os modelos tridimensionais são incríveis e dotados de excelentes animações, parecendo quase que estamos a ver uma série anime e não a jogar um jogo. Destaco sem dúvida alguma, um nível onde temos de derrotar uma armada inteira, sendo que as naves tem um tamanho colossal, face à nossa pequena Orbital Frame. Uma das melhorias face ao anterior é que as cutscenes deixaram o CG de lado e deram lugar a pequenos excertos em anime, algo que resultou muito melhor, na minha opinião.

The 2nd Runner apresenta uma banda sonora discreta que oscila entre o pop e a electronica, algo que resulta bem com a acção non-stop do jogo. Não é dos pontos fortes do jogo, a meu ver, mas cumpre o seu papel sem problemas. A componente sonora é excelente no seu todo, desde os efeitos sonoros ao voice-acting, que apesar de ser em inglês, é suficientemente agradável. Bem que podia ser em japonês mas não se pode ter tudo.

Batalhas assim nunca cansam.
Onde The 2nd Runner brilha é na jogabilidade, que é perfeita. Digo isto pois é facílimo de aprender, com um sistema de lock-on intuitivo e uma câmara que não atrapalha o decorrer da acção. As batalhas são sempre intensas, num constante frenesim que tanto oscila em confrontos one-on-one, contra bosses desafiantes, como nos coloca em campos de batalha contra centenas de inimigos de vários tamanhos e feitios. Destaca-se do jogo anterior por deixar de lado o sistema de "mapa mundo" e apostar em níveis seguidos, sendo assim a história mais fácil de compreender. Jehuty está também mais ágil em termos de movimentos e dispõe agora de um arsenal muito maior, que pode ir actualizando à medida que o jogo progride. A própria Jehuty vai evoluindo consoante a nossa performance na história. Para complementar o Story Mode, existem ainda as Extra Missions onde podemos jogar com qualquer uma das versões de Jehuty e ainda um modo multiplayer, onde podemos bater-nos contra um amigo em splitscreen, tendo à disposição as várias Orbital Frames do jogo, que desbloqueamos ao concluir a história.

São pequeninos mas são grandes melgas!
Apesar de parecer um modo giro é um bocado injusto, especialmente se jogarmos com Leo, cuja Orbital Frame faz lembrar os mechas de Macross, podendo assumir duas formas: nave e mecha, algo que torna a acção muitíssimo interessante mas também algo injusta. E por falar em nave, curiosamente existe uma versão actualizada do clássico Gradius escondida dentro deste jogo. Esta dá pelo nome de Zoradius e conta com algumas surpresas, como por exemplo a banda sonora que é a do primeiro Gradius. Este mini-jogo pode ser desbloqueado de duas maneiras, sendo uma delas introduzir o código da Konami, no ecrã de pausa durante a batalha com Vic Viper, o Leo portanto, nas Extra Missions. Ainda a título de curiosidade, se repararam, esta é a Special Edition e conta com algumas novidades como por exemplo melhorias gráficas em termos de modelos 3D e anti-aliasing, novos cenários, novos níveis de dificuldade, novas opções para VR Training e ainda novas Orbital Frames para o Vs. Mode. Só coisinhas boas.

Não pretendo esticar-me mais com esta exposição, até porque em breve vão poder ter acesso ao jogo, caso tenham PS3 ou Xbox360 e aí recomendo vivamente que não percam essa edição que traz os dois jogos. Zone of the Enders: The 2nd Runner é um excelente jogo que devia ser jogado por todos, sem excepção e como tal é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Mais acção futurista, cheia de frenesim, já amanhã na PS3. :)

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

2 comentários:

  1. Nunca fui grande fã de Mechas, mas tem o primeiro ZOE relativamente barato numa loja aqui no Porto, se calhar ainda arrisco.

    ResponderEliminar
  2. Damn, não deixes escapar isso, especialmente se tiver a demo do MGS2. Aqui nestas bandas não temos lojas dessas a não ser a GAME. :\

    ResponderEliminar