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Artwork brutal! |
Desenvolvido por: KCEJ
Publicado por: Konami Computer Entertainment
Director: Shuyo Murata
Produtor: Hideo Kojima
Designer: David Doak
Artista(s): Yoji Shinkawa, Kazuma
Kaneko, Tsubasa Masao
Argumentista: Shuyo
Murata
Compositor(es): Maki
Kirioka, Norihiko Hibino, Akihiro Honda, Toshiyuki Kakuta
Plataforma(s): PlayStation 2, PlayStation 3, Xbox360
Lançamento: 13-02-2003 (JP), 10-03-2003 (EUA), 26-09-2003 (EU)
Género: Acção, Shoot 'em Up
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Modo multiplayer local
para dois jogadores
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (140KB mínimo),
Compatível com controlo analógico: todos os botões
Outros nomes: Anubis: Zone of the Enders (アヌビス ゾーン オブ エンダーズ
(JP)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o duas vezes.
(Mais outro jogo encaminha-se para a colecção...)
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E os habituais autocolantes. |
Ainda que tenha jogado e adquirido algumas das maiores
pérolas da
PS2, obviamente não as consegui todas, até porque existem imensas e
naquela época o dinheiro não abundava visto encontrar-me na faculdade e a vida
de estudante ser uma vida pobre e boémia. Ainda assim deu para juntar alguns
jogos interessantes, sendo uma parte deles um tanto raros nos dias que correm.
Apesar de ter falhado o primeiro
Zone of the Enders, um dos primeiros jogos de
PS2 que joguei até me cansar, consegui mais tarde o segundo, que me foi
oferecido pela minha irmã mais nova, aquela fofura de mulher, num Natal,
provavelmente o de 2003. Está cá e por cá estará.
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Manual, papelada e DVD. |
Zone of the Enders: The 2nd Runner é a sequela do aclamado
Zone of the Enders, um jogo que surpreendeu por imensos motivos. Primeiro,
tinha aqueles "altes gráfiques", segundo, era rápido como tudo e
terceiro, tinha
mechas voadores a rebentarem com outros
mechas voadores, ao
melhor estilo japonês. Querem mais do que isto? Eu não. Neste segundo capítulo,
jogamos com
Dingo Egret, que começa a sua demanda numa zona mineira em
Callisto. Andava ele muito bem nos seus afazeres quando por mero acaso encontra
a antiga
Orbital Frame de
Leo,
Jehuty. Mal isto acontece,
Dingo é atacado pelas
forças de
BAHRAM, que tentam apoderar-se de
Jehuty mas sem sucesso pois
Dingo
salta para o
cockpit e dá conta do recado. Após isto,
Dingo encaminha-se até
uma nave de
BAHRAM, defronta Nephtis, uma Orbital Frame com a IA de Viola, uma
das mazonas do primeiro jogo mas acaba por ser derrotado por
Anubis. A partir
daqui, é jogo...
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Parece o 25 de Abril... |
Se em
Z.O.E. os visuais eram brutais, em
The 2nd Runner foi
tudo melhorado. O grafismo é polidinho, correndo a 60
frames sempre estáveis e
com um nível de detalhe incrível, mesmo quando se encontram dezenas de
mechas
no ecrã, sendo o resto povoado por explosões e tiros. Diria que é sem dúvida o
jogo mais frenético na
PS2, dentro deste campo. Os cenários, apesar de parecerem
pouco pormenorizados, são vastos, já a pensar nas batalhas, podendo parte deles
ser destruída. Os modelos tridimensionais são incríveis e dotados de excelentes
animações, parecendo quase que estamos a ver uma série anime e não a jogar um
jogo. Destaco sem dúvida alguma, um nível onde temos de derrotar uma armada
inteira, sendo que as naves tem um tamanho colossal, face à nossa pequena
Orbital Frame. Uma das melhorias face ao anterior é que as
cutscenes deixaram o
CG de lado e deram lugar a pequenos excertos em
anime, algo que resultou muito
melhor, na minha opinião.
The 2nd Runner apresenta uma banda sonora discreta que
oscila entre o pop e a electronica, algo que resulta bem com a acção non-stop
do jogo. Não é dos pontos fortes do jogo, a meu ver, mas cumpre o seu papel sem
problemas. A componente sonora é excelente no seu todo, desde os efeitos
sonoros ao voice-acting, que apesar de ser em inglês, é suficientemente
agradável. Bem que podia ser em japonês mas não se pode ter tudo.
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Batalhas assim nunca cansam. |
Onde
The 2nd Runner brilha é na jogabilidade, que é
perfeita. Digo isto pois é facílimo de aprender, com um sistema de
lock-on
intuitivo e uma câmara que não atrapalha o decorrer da acção. As batalhas são
sempre intensas, num constante frenesim que tanto oscila em confrontos
one-on-one, contra
bosses desafiantes, como nos coloca em campos de batalha
contra centenas de inimigos de vários tamanhos e feitios. Destaca-se do jogo
anterior por deixar de lado o sistema de "mapa mundo" e apostar em
níveis seguidos, sendo assim a história mais fácil de compreender.
Jehuty está
também mais ágil em termos de movimentos e dispõe agora de um arsenal muito
maior, que pode ir actualizando à medida que o jogo progride. A própria
Jehuty
vai evoluindo consoante a nossa performance na história. Para complementar o
Story Mode, existem ainda as
Extra Missions onde podemos jogar com qualquer uma
das versões de
Jehuty e ainda um modo
multiplayer, onde podemos bater-nos
contra um amigo em
splitscreen, tendo à disposição as várias
Orbital Frames do jogo,
que desbloqueamos ao concluir a história.
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São pequeninos mas são grandes melgas! |
Apesar de parecer um modo giro é um bocado injusto,
especialmente se jogarmos com
Leo, cuja
Orbital Frame faz lembrar os
mechas de
Macross, podendo assumir duas formas: nave e
mecha, algo que torna a acção muitíssimo
interessante mas também algo injusta. E por falar em nave, curiosamente existe
uma versão actualizada do clássico
Gradius escondida dentro deste jogo. Esta dá
pelo nome de
Zoradius e conta com algumas surpresas, como por exemplo a banda
sonora que é a do primeiro
Gradius. Este mini-jogo pode ser desbloqueado de
duas maneiras, sendo uma delas introduzir o código da
Konami, no ecrã de pausa
durante a batalha com
Vic Viper, o
Leo portanto, nas
Extra Missions. Ainda a
título de curiosidade, se repararam, esta é a
Special Edition e conta com
algumas novidades como por exemplo melhorias gráficas em termos de modelos 3D e
anti-aliasing, novos cenários, novos níveis de dificuldade, novas opções para
VR Training e ainda novas
Orbital Frames para o
Vs. Mode. Só coisinhas boas.
Não pretendo esticar-me mais com esta exposição, até porque
em breve vão poder ter acesso ao jogo, caso tenham PS3 ou Xbox360 e aí
recomendo vivamente que não percam essa edição que traz os dois jogos. Zone of
the Enders: The 2nd Runner é um excelente jogo que devia ser jogado por todos,
sem excepção e como tal é um JOGALHÃO DE FORÇA!
Mais acção futurista, cheia de frenesim, já amanhã na PS3.
:)
MURRALHÕES DE FORÇA:
Nunca fui grande fã de Mechas, mas tem o primeiro ZOE relativamente barato numa loja aqui no Porto, se calhar ainda arrisco.
ResponderEliminarDamn, não deixes escapar isso, especialmente se tiver a demo do MGS2. Aqui nestas bandas não temos lojas dessas a não ser a GAME. :\
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