9 de setembro de 2015

Diablo III

Evil eye!
Desenvolvido por: Blizzard Entertainment
Publicado por: Blizzard Entertainment
Designer(s): Josh Mosqueira, Leonard Boyarsky, Jay Wilson
Compositor(es): Russell Brower, Derek Duke, Glenn Stafford
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox360, PC, Mac, PlayStation 4, Xbox One
Lançamento: 15-05-2012 (PC/Mac), 03-09-2013 (PS3/Xbox360), 19-08-2014 (PS4, Xbox One)
Género(s): Action Role Playing Game, Hack 'n Slash, Dungeon Crawler
Modos de jogo: Modo história para entre um a quatro jogadores online e local 
Media: Blu-Ray Dual Layer (50GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no disco rígido (11MB mínimo), Compatível com função de vibração, HD 720p
Estado: Completo
Condição: Impecável 
Viciómetro: Acabei-o uma vez em cada uma das dificuldades.

(Hoje já há screenshots!)

Em português de Portugal!
Muitos de nós que jogamos temos preferências muito específicas. Alguns preferem jogar no PC, outros nas consolas mas o certo é que os jogos, bem lá no fundo, servem exactamente o mesmo propósito: divertir, entreter e acima de tudo abstrair-nos deste mundo em que vivemos por alguns momentos. Mas os jogadores de PC, não querendo ferir susceptibilidades, são um bocadinho tendenciosos quando se trata de falar de um port de PC para consola pois acham que é sempre inferior. Eu como sou teimoso até à enésima potência, recusei-me inteiramente a jogar no PC o título que trago até aqui hoje a menos que o ganhasse num passatempo ou alguém mo oferecesse. O que aconteceu é que o jogo foi lançado na PS3 e um amigo meu achou por bem em mo oferecer para acabar com a teima. E eu agradeço cordialmente, por dois motivos: as teimas têm de acabar a dada altura e o jogo até é bom. Chegou à colecção no Verão de 2014.


Um belo inlay.
Diablo III é daqueles jogos que dispensa apresentações, pelo menos para quem é fiel fã da saga que começou no PC, deu um pulinho até às consolas mas sempre se manteve forte na plataforma de origem. Esta terceira entrega foi aguardada com muita expectativa, coisa que pude acompanhar mesmo através das impressões de amigos antes e depois de terem o jogo. E o facto é que ainda hoje o jogam de vez em quando e o sucesso foi tal que a coisa passou para as consolas. Mas o giro disto tudo é que o jogo foi desenvolvido já a pensar nas consolas, só assim por acaso. A história é a mesma de sempre, somos incumbidos de derrotar o senhor do mal, Diablo que mais uma vez encarnou num pobre coitado. Não é terrivelmente interessante, diria.

Manual, papelitos e disco.
Se no PC este título tinha uns visuais agradáveis, na sua versão PS3 os mesmo mantém uma qualidade bastante boa sem perder pitada a nível de cenários, animações e afins. Tudo isto acompanhado de uma variedade visual bastante boa que se traduz em florestas, desertos, templos e masmorras, passando obviamente pelos campos infernais onde habitam as mais pérfidas criaturas. A acção decorre toda com bastante fluidez mesmo naqueles momentos onde é tudo ao molho e fé em Deus, o que se traduz em montes de inimigos no ecrã em simultâneo. As cutscenes são um dos pontos fortes deste jogo ao ponto de rivalizarem com o trabalho da Square neste campo.

Toscaria x4!
A acompanhar toda a acção está uma banda sonora bastante memorável, que se faz sentir ao longo da acção ora discretamente, ora com mais ênfase nas horas de mais intensidade. O voice-acting é todo ele bastante competente, com muitas linhas de diálogo acerca da história do jogo bem como diálogos entre as personagens intervenientes. Efeitos sonoros e afins são todos bastante bons na sua função, sejam os grunhidos das bestas ou um som do metal a bater no osso, bem como todo os som visceral do gore que o jogo proporciona. É sempre agradável ouvir aquele som de algo a ser esborrachado, pelo menos eu acho piada, não sei se será problema meu.

O deserto, lugar inóspito...
E como é que se passa um jogo de PC quase que inteiramente dependente de mouse click para uma consola? Fácil... adapta-se a coisa aos dois joysticks analógicos que o comando possui et voilá! O certo é que a jogabilidade deste Diablo III é excelente na PS3, com os botões a assumirem os vários ataques e magias que decidirmos atribuir aos mesmos, o joystick da esquerda a controlar a personagem e o da direita a servir para fazermos dodge aos ataques inimigos. Ora isto é algo exclusivo da versão de consola, visto em PC não podermos fazer isto a não ser com uma das classes. Aqui, qualquer uma das cinco classes: Barbarian, Demon Hunter, Monk, Witch Doctor e Wizard, podem fazer dodge o que dá um jeito imenso. O equipamento e armas são geradas aleatoriamente, mantendo as coisas interessantes, pelo que podemos equipar gems em todos os que têm sockets para o efeito e assim evoluir os mesmos. O UID do jogo foi também adaptado para as consolas, sendo agora mais funcional, na minha modesta opinião pois foi tudo afixado aos cantos do ecrã em vez de se manter no meio em baixo.

Isto parece um sítio simpático para pernoitar.
O jogo aposta também na aleatoriedade no que concerne às masmorras, fazendo assim com que tenha um alto nível de replay pois sempre que entramos num sítio as coisas nunca estão como estavam anteriormente. Outra curiosidade é que certos locais podem aparecer numa playthrough e não aparecem na seguinte. Ao contrário da versão PC, não temos de estar ligados online para jogar visto nem sequer ser necessário uma conta na Battle.net o que permite assim jogar offline, até quatro jogadores em simultâneo para a macacada ser geral, ou mesmo online via PSN. Local tem muito mais piada, acreditem.

Este gajo é um mentiroso!
E Diablo III é isto, um jogo bastante divertido embora repetitivo mas que me fez mudar de opinião em relação a si, pela positiva. Posteriormente foi lançada a Ultimate Evil Edition que traz o jogo original e a expansão Reaper of Souls, coisa na qual futuramente sou capaz de investir e é a versão que vos aconselho caso tenham interesse. Até lá, este é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Próximo jogo: um spinoff com um ninja cibernético na PS3.

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

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