27 de dezembro de 2012

Assassin's Creed: Bloodlines


Capa simples e eficaz.
Desenvolvido por: Ubisoft Montreal, Griptonite Games
Plataforma: PlayStation Portable
Lançamento: 17-11-2009 (EUA), 20-11-2009 (EU), 23-12-2009 (JP)
Género: Acção, Aventura, Open World, Stealth
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Universal Media Disc (1.5GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Stick (576KB mínimo), Conectividade com Assassin's Creed II na PS3
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez a 100%.


(Esta é a última análise de 2012!)

Atrás, same thing.
Já todos conhecemos a saga Assassin's Creed que há bem pouco tempo começou (2007 portanto) e já se espalhou por toda a parte, desde a PS3/Xbox360, PC, passando pelas portáteis e até mesmo telemóveis e tablets, não dispensando um ou outro livro baseado nisto tudo e também algumas short stories sob a forma de curtas metragens ou animação. Isto é o mesmo que dizer que só não conhece Assassin's Creed quem não quer ou não se interessa por videojogos. Este meu exemplar foi adquirido algures em Outubro, na Fnac do Almada Fórum e custou 7 euros. Na GAME era o mesmo preço mas usado... go figure.


Assassin's Creed: Bloodlines leva-nos uma vez mais às aventuras do nosso velho conhecido Altaïr ibn-La'Ahad, situando-se, em termos temporais, entre o primeiro Assassin's Creed e Assassin's Creed II. Pouco tempo após Altaïr ter derrotado Robert De Sablé, descobre outros planos que os Templários tinham para escaparem para Chipre e infiltra-se numa fortaleza na cidade de Acre onde captura Maria Thorpe, discípula de De Sablé. Embora relutante inicialmente, Maria começa aos poucos a ceder a Altaïr, embarcando os dois nesta nova demanda em Chipre.

Manual e UMD.
É um facto que a PSP tem excelentes jogos no campo dos visuais mas Assassin's Creed - Bloodlines não se esforça para chegar a esse patamar. Embora funcional, todo o grafismo é mediano e glitches gráficos ocorrem com frequência, desde flickering de texturas a pop-up de objectos, coisas que num jogo ficam sempre mal. Os modelos das personagens também não são nada do outro mundo e nem sequer conseguem estar ao nível de um Crisis Core ou um God of War, o que é pena pois a PSP tem potencial para isso. Os cenários são insípidos, com fogging para cobrir a pouca draw distance e a frame rate tem os seus soluços ocasionais.

Festa no castelo.
Também não há melhorias na parte sonora. A música, quando dá o seu arzinho de graça, é sempre a mesma, num loop interminável e rapidamente nos cansamos de ouvi-la. O som em geral também não deixa saudades, não estando ao nível de outros jogos da saga, algo que não se compreende pois não era uma tarefa hercúlea consegui-lo. O voice-acting podia salvar este barco mas... não. Os diálogos não são o forte do jogo em termos de argumento e em algumas instâncias parece haver um desfasamento face às personagens quando há conversas entre elas.

Altaïr adora voar!
Como seria de esperar a jogabilidade neste Bloodlines é apenas uma amostra daquilo que podemos ver nos outros jogos. Altaïr controla-se da mesma maneira, tendo À disposição basicamente o mesmo arsenal que no primeiro jogo mas a acção é mais rígida, sem a fluidez característica da série. O próprio controlo da personagem não é tão intuitivo, acontecendo por vezes não conseguirmos executar na perfeição uma determinada acção, um pouco também devido à câmara que nem sempre ajuda (a falta de um segundo joystick implica a combinação de shoulder buttons com os botões de acção para o efeito). O combate apesar de ser muito parecido ao dos outros títulos, foi simplificado embora se mantenha o mais fiel possível. No fundo toda esta mecânica sofreu um downgrade devido às limitações do próprio hardware. O sistema de missões continua a ser o mesmo de Assassin's Creed, com uma história a seguir e umas quantas side quests opcionais que sempre são uma mais valia pois não são tão aborrecidas quanto as do original. Digo isto pois são, por norma, duas por missão e resumem-se a perseguir e matar um alvo, interrogar pessoas ou simplesmente espancar bandidos. O High e Low Profile continuam presentes e desempenham um papel fulcral na jogabilidade sendo que há mais facções para além dos templários, com as quais podemos criar tumultos e sempre que possível é melhor evitá-los. Um dos pontos positivos, a meu ver, é a inclusão de bosses, ou seja, personagens que se destacam verdadeiramente das outras e implicam lutas até à morte ao invés de um simples assassinato à moda antiga e sem ser visto. Todos estes implicam estratégias diferentes.

A densidade populacional é bem menor.
Mas foram introduzidas algumas novidades que se traduzem em upgrades para a nossa personagem, em termos de resistência, vida e claro, melhorar o arsenal composto por espada, adaga, hidden blade, punhos e facas de arremesso. Existem achievements in-game, que passam por cumprir determinados objectivos nas missões e achar as Templar Coins, que são o substituto das bandeiras presentes nos outros jogos da saga. Ao contrário destes, estas moedas aparecem em pouca quantidade e são relativamente fáceis de encontrar se forem daqueles que explorar todos os cantos. Outra das novidades é a conectividade com a versão de PS3 de Assassin's Creed II, que desbloqueia conteúdo extra em ambos os jogos, tal como, seis armas novas em ambos os jogos, os bosses do Bloodlines para serem defrontados na PS3, a possibilidade de defender com a hidden blade no Bloodlines e, ainda para este, disparar as facas de arremesso como se estivéssemos a usar a hidden gun de Assassin's Creed II. As Templar Coins também podem ser convertidas em florins.

Já deu o Vitinho, toca a dormir meu menino.
Embora não seja uma compra obrigatória para os fãs da saga e para quem tem uma PSP, Assassin's Creed: Bloodlines não é mau de todo. É uma experiência reduzida e curta que vale mais pela trama, ainda que esta também não seja de génio, do que outra coisa. É fácil de encontrar, tanto em cópia física como digital a um preço acessível e também é compatível com a Vita, logo é mais uma opção. Como já é habitual, tendo passado pelas minhas mãos faz do mesmo um JOGALHÃO DE FORÇA!

E com isto me despeço, até 2013 e muitos mais jogos virão. :)

MURRALHÕES DE FORÇA:
 
 

3 comentários:

  1. Também tenho este e veio de uma GAME... curiosamente veio de graça junto da minha PSP. Apenas o joguei uma vez e não avancei muito, prefiro aguardar para quando me mandar para os Assassins Creed no geral.

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  2. Boa tarde a todos, vocês não sabem onde posso consegui todos os diálogos desse jogo em português não?

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    1. Boas Luiz! Não é "vocês", isto aqui é gerido só por um, eu. ;) Respondendo à tua pergunta, não, nunca vi nenhuma tradução deste jogo para Português.

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