Creepy cover! |
Publicado por: Konami Digital Entertainment
Director: Mark
Simmons
Produtor: Tomm
Hulett
Designer(s): Sam Barlow, Robert McLachlan, Mark Diggles, Sam Gage
Designer(s): Sam Barlow, Robert McLachlan, Mark Diggles, Sam Gage
Argumentista: Sam Barlow
Compositor: Akira Yamaoka
Compositor: Akira Yamaoka
Plataforma(s): PlayStation Portable, PlayStation 2,
Nintendo Wii
Lançamento: PS2/PSP - 19-01-2010 (EUA), 26-02-2010 (EU), 25-03-2010 (JP)
Género: Survival Horror
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Lançamento: PS2/PSP - 19-01-2010 (EUA), 26-02-2010 (EU), 25-03-2010 (JP)
Género: Survival Horror
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Universal Media Disc (1.5GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Stick (288KB minímo)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez, futuramente sou capaz de o jogar novamente para obter um final diferente.
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Stick (288KB minímo)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez, futuramente sou capaz de o jogar novamente para obter um final diferente.
(Fevereiro está quase aí e muito jogo bom virá!)
O aviso é bem explícito. |
O género Survival Horror é um dos meus favoritos de sempre.
Penso que não há muitas dúvidas relativamente a isso, para quem é
leitor/seguidor assíduo do blog. Mas como é do conhecimento de todos, este
género tem andado um pouco pelas ruas da amargura, embora ainda saiam alguns
títulos bastante bons para o manter vivo. Mas dentro deste género existe um
subgénero particularmente interessante onde o objectivo não é apenas sobreviver
mas sim fazê-lo sem hipótese de recorrer a armas e outros objectos para defesa
pessoal. É este que me fascina particularmente e o jogo de hoje encaixa
perfeitamente nesta descrição. Este exemplar foi adquirido na Amazon por cerca
de 8 euros, mais cêntimo, menos cêntimo, algures em 2012.
Manual e UMD. |
É melhor correres... e depressa! |
Sendo um port da versão original que saiu para a Nintendo
Wii, esta versão de PSP é nitidamente inferior em todos os campos sem no
entanto perder pitada do seu encanto. Inferior não significa forçosamente que
seja mau ou pior, atenção. Não é tão bom tecnicamente face à versão de Wii, só
e apenas isso. Visualmente é um jogo bastante simples, com atenção ao detalhe
em certas áreas mas noutras é completamente desprovido de cuidados extra. Isto
nota-se especialmente em certos edifícios e ambientes com os quais não há
necessidade de interagir. Por outro lado existe bastante flickering um pouco
por todo o lado, com texturas e polígonos a piscar e surgir do nada, quando
estamos sob determinados ângulos de câmara. O jogo também é escuro q.b. para
esconder algumas imperfeições. Algo interessante é o jogo de sombras, que até
resulta bem considerando as limitações de hardware da PSP. A frame rate é
também um pouco instável em certas ocasiões mas no geral funciona de forma
competente. Gostei de ver as personagens, que de um modo geral estão boas, com
modelos sólidos, bem animados e expressivos.
Um dos melhores amigos de Harry. |
A banda sonora ficou mais uma vez a cargo de Akira Yamaoka,
já conhecido por ser veterano nesta saga mas infelizmente marca também a sua
última contribuição para a saga após ter deixado a Konami para embarcar noutras
aventuras. A qualidade sonora é inegavelmente boa, com faixas memoráveis e boa
utilização do som ambiente, algo que é imperativo em qualquer Silent Hill. A
tensão é criada em grande parte pelo modo como o som é utilizado e neste campo,
este Shattered Memories não falha. O voice-acting apesar de não ser nada que
sobressaia pelo seu brilhantismo, é bastante competente e está bem conseguido.
O único defeito que encontro neste campo é o facto de por vezes tanto as vozes
como a música poderem surgir com algum desfasamento, devido aos tempos de
leitura e acesso do UMD. Neste jogo isso é algo que se destaca particularmente
embora nem sempre aconteça.
Encontros imediatos... |
O que mais me surpreendeu neste título foi sem dúvida a
mudança radical na mecânica de jogo. A jogabilidade, essa, não é muito
diferente dos anteriores, com a diferença que temos imensos controlos gimmicky,
fruto da versão original ser para a Wii. Este port obrigou, à semelhança de
outros jogos, a adaptarem algumas das funções possíveis de fazer com o Wii
Remote, ao joystick e botões da PSP. O resultado não é mau mas temos noção que
na Wii deve ser bem mais divertido, especialmente o controlo da lanterna.
Contudo, nos jogos anteriores a nossa sobrevivência estava dependente também
das armas que encontrávamos pelo caminho.
Vamos passar algum tempo nisto. |
Ora bem, em Shattered Memories não existem armas nem health packs. Temos a
nossa lanterna e o nosso telemóvel (sim, com muitas funções inerentes ao mesmo
como por exemplo receber SMS, consultar o mapa no GPS, tirar fotos, fazer
chamadas, gravar o nosso progresso em qualquer lado e afins) para nos ajudar
nesta demanda pela sobrevivência. E sobreviver faz-se a fugir e a evitar o
confronto com as estranhas criaturas que aparecem na dimensão alternativa
conhecida por Nightmare, onde tudo fica congelado e o nosso objectivo é achar o
caminho o mais rapidamente possível (e resolver puzzles para o efeito). É possível
evitar os monstros se nos escondermos,
atirarmos armários para o chão ou usar flares para os abrandar, mas
morrer para eles está fora de questão. Já nós, morremos se formos atacados
bastante vezes, embora isso não me pareça influenciar o final. A cidade apesar
de ser a mesma de sempre é bastante diferente, sobretudo porque foi atingida
por um nevão e as obstruções em vez de serem buracos inexplicáveis no chão, são
estradas e pontes cortadas devido à neve. É bem mais verosímil, a meu ver. Porém, existe alguma
actividade paranormal em certos locais que podemos identificar ao fotografar
com o nosso telemóvel. Verosímil dizia eu...
Lembram-se da velha beata Dahlia? |
Mas a novidade não é apenas e somente esta. Parte do jogo é
passada num consultório, frente a uma personagem conhecida de jogos anteriores
que dá pelo nome de Michael Kaufmann e é o nosso terapeuta. Num discurso calmo
e coerente, com algumas nuances de lunatismo pelo meio, ele coloca-nos
perguntas e puzzles, aos quais respondemos como bem entendermos, considerando
que alguns são condicionados por opções. É aqui que reside a grande experiência
deste Silent Hill e que o destaca de todos os outros. Podemos dar a entender
que somos calmos e ponderados, ou simplesmente tresloucados e só queremos ver o
mundo a arder. Numa perspectiva mais a fundo, até podemos ser tarados sexuais.
Sim, é possível. E isto não se deve apenas a esta parte do jogo mas sim à parte
de exploração, onde o nosso poder de observação tem uma enorme influência nos
possíveis finais que existem. Observar um poster de uma miúda em bikini, neste
jogo não é um mero acaso, tal como recolher certos itens aparentemente sem uso
prático no jogo mas que Harry guarda numa caixa para poder observar mais tarde.
A interacção com outras personagens também tem a sua influência, como não podia
deixar de ser.
Embora preferisse a versão Wii, esta de PSP foi a que se
arranjou tanto pelo preço como pela disponibilidade pois a original custa
balúrdios e não é fácil de encontrar a preços de amigo. Seja como for, o jogo é
o mesmo e a experiência é bastante agradável, sobretudo para que é fã da saga e
ainda não tocou neste jogo. Um JOGALHÃO DE FORÇA destes, não deve passar ao
lado de ninguém.
Brevemente, uma nova estirpe de vírus na PS3 vai aparecer
por estas bandas. :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
jogar esse jogo da um sentimento de haunting ground bem legal
ResponderEliminarComo já te tinha dito pessoalmente este é o SH que para já está em standby numa lista de compras, nunca lhe achei grande piada pelos vídeos que vi. De qualquer das formas, pelo que deste a entender dos discursos com o terapeuta acendeu-me um bocadinho mais o apetite, mas continua a ser de baixa prioridade. :P
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