19 de dezembro de 2016

Borderlands: The Pre-Sequel!

A capa diz tudo...
Desenvolvido por: 2K Australia, Gearbox Software
Publicado por: 2K Games
Compositor(es): Jesper Kyd, Des Shore, Justin Mullins
Motor Gráfico: Unreal Engine 3 (Modificado)
Plataforma: PlayStation 3, Xbox360, PC, Mac
Lançamento: 14-10-2014 (EUA), 17-09-2014 (EU)
Género: Role Playing Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer offline co-op para dois jogadores, Multiplayer online co-op para até 4 jogadores
Media: Blu-Ray
Funcionalidades: Gravação de progresso no disco rígido, Compatível com Função de Vibração, Suporte HD 720p, DLC adicional.
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez com muitas horas de jogo, como é normal nesta saga.
 
(Um Feliz Natal e um óptimo Ano Novo a todos os leitores, seguidores e afins!)
 
Pegando na pouco utilizada rubrica Jogalhões Flash, hoje trago até aqui um jogo que faz parte de uma conhecida saga que dispensa apresentações pomposas. Qual é saga, perguntam vocês e a resposta é: Borderlands, possivelmente uma das melhores sagas da geração passada no que concerne os FPS com uma pitada de RPG e muitas horas de tiros e riso pela frente. Este exemplar foi adquirido numa loja online, algures entre Março e Abril de 2015 por menos de 20 euros, sem bem me recordo.


A respectiva traseira.
Borderlands: The Pre-Sequel!, tal como o nome sugere é uma prequela de uma sequela. Confusos? Não há motivo para tal pois eu passo a explicar. A história decorre algures entre Borderlands e Borderlands 2, onde temos uma nova equipa de velhos conhecidos destes jogos (no fundo, jogamos com os vilões ou antagonistas dos jogos anteriores) e vamos explorar Elpis,  aquela lua que vemos em Borderlands 2. Sim, aquela que tem uma arma enormérrima a apontar para o planeta Pandora. Mas, curiosamente do ponto de vista narrativo, a coisa começa depois de Borderlands 2 (e para complicar ainda mais, Tales from the Borderlands, Ep. 3).

Manual e disco.
Tal como o seu antecessor, este novo capítulo da saga apresenta o mesmo grafismo e estilo a que nos habituámos, onde o cel shading é rei e senhor, desempenhado o seu papel como deve ser. Obviamente a variedade de cenários e afins é notória até porque estamos num local completamente diferente do planeta Pandora mas lá bem no fundo a sensação de dejá vu é grande. No geral, o grafismo é bom e as animações continuam a ter a mesma qualidade sem contratempos de espécie alguma que tenha notado (a não ser um ou outro slowdown ocasional).

Oh, such colors!
No campo sonoro, The Pre-Sequel! continua a apostar no mesmo ritmo onde temos composições sonoras a condizer com o ambiente do jogo mas que durante grande parte do tempo se resume a som ambiente sem ter nenhuma faixa particularmente memorável, na minha opinião. Já o voice-acting continua a ser um dos pontos fortes do jogo, com muitas horas de diálogos, alguns deles hilariantes como já vem sendo habitual na saga. Especialmente tudo o que meta o Claptrap. Todos os efeitos sonoros, no geral, mantêm a mesma qualidade dos jogos anteriores.

Pew, pew, pew!
Embora este seja um jogo com mais ou menos a mesma dimensão dos anteriores, não pude deixar de sentir que estava a jogar uma expansão do segundo jogo pois o tempo que o levei a concluir (sem DLC's) foi inferior ao dos outros jogos. Ainda assim, e para não tornar a mecânica e jogabilidade estanques, algumas novidades foram introduzidas, constituindo assim o cerne do jogo. Embora a coisa de processe tal e qual os jogos anteriores, The Pre-Sequel! apresenta-nos novas classes/personagens para criar o caos: Athena, The Gladiator, que pode usar um escudo para absorver dano; Nisha, The Lawbringer que pode aumentar o seu dano e velocidade; Wilhelm, The Enforcer que vai sofrendo upgrades tecnológicos diversos e por fim Claptrap, The Fragtrap, o último da sua "espécie" cuja habilidade VaultHunter.exe tem efeitos aleatórios (e completamente loucos). E sim, este Claptrap sobe escadas...

É disto que a malta quer.
Outras novidades são a ausência de atmosfera que nos permite ter algumas das escaramuças mais divertidas da saga, bem como as botijas de O2, que temos de recarregar sempre que andamos pelos exteriores de Elpis (excepto o Claptrap que não respira...), novas armas (como seria de esperar), um novo elemento: cryogenic, que permite congelar e estilhaçar os inimigos com melee attacks, slam attacks, onde podemos saltar a alturas doidas e depois cair com toda a força em cima dos desgraçados que tiverem o azar de estarem por baixo de nós (eles também fazem isto!) e por fim, novos veículos para ajudar a provocar ainda mais caos.
Quando a distância é grande...
Embora não seja excelente, Borderlands: The Pre-Sequel! apresenta algumas características interessantes e até inovadoras para os fãs da saga se manterem entretidos até a um eventual terceiro jogo nesta nova geração de consolas (sim, remasters HD não contam). Portanto, se gostaram dos anteriores vão gostar deste JOGALHÃO DE FORÇA!

Próximo jogo: zombies, uma ilha no meio de nenhures e velhos conhecidos, na PS3.

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

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