10 de outubro de 2017

The Elder Scrolls V: Skyrim [Premium Edition]

Uma bonita caixa.
Desenvolvido por: Bethesda Game Studios
Publicado por: Bethesda Softworks
Director: Todd Howard
Produtor(es): Craig Lafferty, Ashley Cheng
Designer(s): Bruce Nesmith, Kurt Kuhlmann, Emil Pagliarulo
Artista: Matthew Carofano
Argumentista: Emil Pagliarulo
Compositor: Jeremy Soule
Motor Gráfico: Creation Engine
Plataforma(s): PlayStation 3, PlayStation 4, Xbox360, XboxOne, PC, Nintendo Switch
Lançamento: 11-11-2011 (Lançamento Mundial)
Género: Acção, Role Playing Game
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Blu-Ray Dual Layer (50GB)
Funcionalidades: Instalação de 4376MB no disco rígido, Compatível com função de vibração, HD 720p, DLC adicional
Estado: Completo
Condição: Impecável 
Viciómetro: Acabei-o uma vez com umas 100 e tal horas de jogo.

(Parece que o Verão ainda não acabou.)

E respectiva traseira.
RPG. Um acrónimo que nos remete para vários significados mas que para quem anda nestas coisas da jogatana, rapidamente significa uma coisa: Role Playing Game. Ou talvez nos remeta para aquela arma que por norma só dispara uma vez mas faz grandes estragos. Seja como for, este género que possivelmente começou nas mesas das casas de muita gente através de animados jogos de tabuleiro, rapidamente fez a travessia para o meio digital tendo vindo a evoluir ao longo dos anos. E que evolução essa. Seja nos seus primórdios através de aventuras com muito texto, passando pelas variantes oriundas do Japão, o certo é que o género está mais vivo do que nunca e agora proporciona-nos aventuras realmente épicas e com muitas horas de exploração pelo caminho. O jogo que trago até aqui hoje é um brilhante exemplo disso, onde perdemos a noção do tempo assim que começamos a explorar mais uma parte do vasto mundo de Tamriel. Este exemplar, curiosamente, não me lembro de quando o comprei mas creio que foi algures antes de 2014, muito possivelmente até antes de 2013, tendo vindo da Game UK por cerca de 20 e poucos euros. Esta Premium Edition, lançada algum tempo depois do jogo original, inclui seis postais ilustrados, uma t-shirt (de tamanho XL...), um CD interactivo (com material promocional e música) e um livro de nome The Infernal City (que é um de dois livros e cuja história decorre entre Oblivion e Skyrim).


A caixa normal.
The Elder Scrolls V: Skyrim decorre cerca de 200 anos depois dos eventos de Oblivion, colocando-nos novamente na pele de um herói (ou talvez não) que se encontra prisioneiro do império e segue a caminho da sua própria execução. Nisto, num previsível desenrolar de acontecimentos, ficamos a saber que existe um dragão de nome Alduin, The World-Eater que segundo uma profecia irá destruir o mundo tal como o conhecemos. E assim, a nossa missão é simples: derrotar o dragão. Obviamente tudo isto é depois aprofundado no decorrer da aventura como é de esperar.

E a traseira normal.
Do ponto de vista gráfico, Skyrim é um jogo bastante vistoso mesmo considerando que a versão de PS3 é inferior às outras da época em alguns pontos (sombras e texturas na maioria). Ainda assim, os locais são bastante agradáveis e bonitos com imensa variedade cénica, onde vamos ter muito para ver e explorar, recheados de pormenores e efeitos visuais diversos. Obviamente, alguns destes fazem com que a frame rate sofra um bocado em certas instâncias como por exemplo durante uma tempestade de neve, ou numa batalha contra um dos vários dragões que povoam o território. Até acontece em batalhas de escala reduzida contra inimigos que usem magia onde os efeitos são a principal causa de algum slowdown. Ainda assim, o jogo mantém uma frame rate estável durante a maioria do tempo. As animações tanto são boas, com algumas personagens e inimigos bem convincentes como podem adoptar uma física esquisita e resultar em situações onde tudo parece robotizado. Mas na minha experiência com este tipo de jogos, onde a magnitude é imensa, é normal e os patches servem para corrigir o que está mal (dragões a voar ao contrário, anyone?).

Disco, manual e mapa de Skyrim.
A sonoridade de Skyrim é um dos pontos fortes com uma excelente banda sonora recheada de temas para todas as ocasiões, desde épicas batalhas alimentadas por faixas à sua altura como temas mais calmos para os momentos de relax e exploração. É caso para se dizer que existe música adequada a todas as situações. Muitas das vezes o som ambiente toma o palco e cumpre assim o seu dever com nota máxima, proporcionando-nos uma das melhores experiências num jogo deste género. Como seria de esperar, existe imenso diálogo falado como horas e horas de conversas entre personagens, coisa que podemos calmamente ouvir ou se não tivermos paciência, lemos o texto e passamos à frente. Os efeitos sonoros no geral são excelentes, desde as armas, magias, grunhidos e tudo mais, sem esquecer o rugir dos dragões ou o bater das asas que é algo que em certos momentos pode mesmo provocar arrepios se não estamos à espera da surpresa. E acreditem, eles aparecem quando menos esperamos.

O bonito inlay com vista das montanhas.
Uma das coisas que mais apreciei em Skyrim foi mesmo a jogabilidade e o refinamento da mecânica que já existia de jogos anteriores. Embora se processe tudo um pouco da mesma maneira em termos de controlo, podendo o jogo ser jogado em primeira ou terceira pessoa, o certo é que agora podemos ser muito mais versáteis em combate. Isto deve-se ao facto de podermos usar armas e magia em simultâneo, resultando assim em poderosas combinações e que nos leva a querer descobrir um pouco de todas as mesmas. Tal como anteriormente, podemos escolher uma de várias raças (e sexo), todas elas com os seus prós e contras, bem como utilizar skills de uma lista de 18 no total, fazendo estes parte das 3 escolas: combate, magia e stealth. Em vez de classes como nos jogos anteriores que contribuíam para o level up da personagem, Skyrim opta por nos dar a liberdade de escolhermos os skills que mais gostamos e recompensa-nos pelo seu uso continuo. Isto é algo que apreciei particularmente por não nos limitar apenas a uma classe em particular e assim experimentar um pouco de todas. De resto, Skyrim aproveita muito do que já se fez anteriormente, com imenso equipamento, magias e afins, que podemos comprar, encontrar e até forjar. Quests e side quests vão manter-nos ocupados durante muitas horas a fio ainda que a main quest dure umas meras 20 horas se tanto. Uma das novidades são os Dragon Shouts, poderosos gritos de guerra com variados efeitos que podemos equipar depois derrotarmos dragões e absorvermos as suas almas. Cada um contém 3 palavras e estas determinam o seu nível de força.

Postais, t-shirt, livro e CD de extras.
Tal como aconteceu com Oblivion, Skyrim recebeu três DLC's de história (Dawnguard, Hearthfire e Dragonborn) mas curiosamente não joguei nenhum pois não se encontram incluídos nesta edição (creio que não tivessem ainda sido todos lançados na altura). Posteriormente foi lançada a Legendary Edition que inclui tudo isto, bem como, a Special Edition para PC, PS4 e XboxOne, onde os visuais foram melhorados. Possivelmente pode ser que um dia arranje a mais recente apenas para jogar os DLC's pois se seguirem o mesmo caminho que os de Oblivion, são melhores que a história original do jogo.

Eh! Bichinho lindo!
Se gostam de RPG's não há que errar com Skyrim. É um jogo enorme, com muito para explorar e descobrir e bastante personalização a fazer, prometendo fazer-vos ficar agarrados ao ecrã durante muitas horas. Embora não prime pela narrativa a meu ver, o que o torna tão bom é mesmo o divertimento que proporciona e só isso faz do mesmo um JOGALHÃO DE FORÇA!

Próximo jogo: mais uma aventura portátil de um famoso canalizador na DS.
 
MURRALHÕES DE FORÇA:
 

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