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La saga... wait, what? |
Desenvolvido por: SNK Playmore
Publicado por: Ignition Entertainment (EU), SNK Playmore (EUA)
Director: Lee Sen Ho
Produtor: Chil Suk Chvoi
Compositor: Papaya (Masahiko Hataya)
Plataforma: PlayStation 2
Lançamento: 09-12-2003 (EUA), 26-11-2004 (EU)
Género: Fighting
Modos de jogo: Modo arcade para um jogador, Modo Versus para dois jogadores, Modo Party para um jogador
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (200KB
mínimo),
Compatível com controlo analógico: apenas joysticks, Compatível com Função de Vibração
Outros nomes: The King of Fighters 2000/2001 (EUA)
Estado: Completo
Condição: Bastante boa, com muito poucas marcas de uso
Viciómetro: Acabei ambos várias vezes na tentativa de desbloquear o conteúdo secreto.
(A Primavera já chegava...)
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Yap, está em espanhol. |
The King of Fighters é um daqueles nomes inconfundíveis para quem é fã de videojogos. Estando as suas origens fortemente enraizadas nas arcadas, esta série começou por ser uma espécie de resposta à crescente popularidade de
Street Fighter II, já que os seus criadores são alguns dos mesmos que deram vida ao famoso jogo da
Capcom. Ainda assim,
The King of Fighters obrigava-nos a arrastar a nossa bela carcaça até ao salão de jogos mais próximo (e de preferência livre de xungaria, o que era difícil nos anos 90) para gastar umas moedinhas na máquina uma vez que não havia
port de espécie alguma para as consolas da época (
SNES e
MD respectivamente, embora a
NeoGeo existisse mas em Portugal era coisa saída de um sonho). Pouco mais tarde, já na era da
PlayStation e da
Saturn, começaram a aparecer os primeiros
ports de alguns dos jogos da saga, embora não fossem famosos (sobretudo os da
PS1) e nem todos tivessem saído nas regiões
PAL. Foi preciso chegar à
PS2 para se começarem a fazer compilações de praticamente todos os jogos da série, agora quase
arcade perfect para satisfazer a nossa sede (ou fome, como preferirem) por pancadaria. Este meu exemplar foi adquirido algures entre Maio e Junho de 2016, na Play N' Play por 7.95€. E está em muito boas condições para artigo usado.
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Manual e DVD. |
The King of Fighters 2000-2001: The Saga Continues (o nome parece um comboio) surge assim como uma colectânea que envolve dois jogos desta enorme saga, embora ambos não sejam dos melhores exemplos na série e a colectânea em si deixe muito a desejar em termos de conteúdo (em contraste por exemplo, com a
The Orochi Saga que saiu depois). Para piorar a situação, esta colectânea deveria ter incluído mais um jogo,
The King of Fighters 99 uma vez que este aborda a saga
NESTS tal como o 2000 e 2001 mas tal não aconteceu. Em 2007, no Japão, foi lançada a
NESTS Collection para
PS2, com os três respectivos jogos mas nunca viu a luz do dia noutras regiões. A história destes dois títulos segue, tal como sugerido, a saga
NESTS algo pelo qual não nutri interesse algum. É um jogo de porrada, o que interessa a trama?
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Hadoken? Isso é para meninos! |
Visualmente, ambos os jogos são praticamente idênticos às suas versões de arcada, com todos os cenários e personagens, tal e qual os conhecíamos, e sem remoção de
frames de animação, pelo menos que eu me apercebesse. A acção é bastante fluída como é habitual neste género, com bastante variedade em termos cénicos ainda que seja utilizada uma solução de
antialiasing que torna os cenários um bocado esborratados e no geral conferindo um
look mais feio a ambos os jogos. Podiam ter incluído isso como opção como outros jogos proporcionam, agradando a gregos e troianos. No departamento sonoro, o mesmo tratamento foi aplicado com ambos os jogos a terem todas as vozes, efeitos sonoros e músicas intactas, sendo que a banda sonora é a versão
arranged da original e muito sinceramente não é nada de especial até porque não é das mais memoráveis na minha modesta opinião. Mas tudo funciona em perfeita harmonia e a experiência é positiva.
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Toscaria entre "amigos". |
No que concerne a jogabilidade e mecânica, bom estamos perante aquilo que pouco mudou desde o original mas que melhorou em incrementos. Podemos optar por equipas de três elementos ou a solo e assim partir para o torneio, espancando tudo e todos pela frente, recriando a experiência original de arcada. Ou optar pelo
Party Mode, que na verdade é um
Survival Mode onde o objectivo é mesmo esse: ir derrotando todos os oponentes. Atingindo alguns marcos neste modo (por exemplo derrotar X oponentes, desbloqueia extras que se traduzem em vídeos das
intros de jogos anteriores, alguns
Strikers secretos e claro, os
bosses). Obviamente, desbloquear os
bosses é uma tarefa imensamente aborrecida e frustrante pois os oponentes só começam a dar luta a partir do 90º ou algo assim, tornando-se estupidamente injustos e
cheap daqui para a frente. Jogar com o comando da PS2 também não é pêra doce devido ao
D-Pad mas nada a que não me habituasse embora tenha noção que alguns jogadores detestam o mesmo. Ambos os jogos incluem
Strikers (coisa que começou no 99), que embora não os controlemos, podemos chamá-los se precisarmos de ajuda ou simplesmente para continuar um
combo ou algo assim.
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Sábio conselho para a vida. |
Embora não seja uma colectânea perfeita (longe disso),
The King of Fighters 2000-2001: The Saga Continues fica sempre bem numa colecção de
PS2, especialmente se gostarem deste género de jogos e também porque é um título fácil de localizar e apanhar por um preço mínimo. E só por isso é um
JOGALHÃO DE FORÇA!
Próximo jogo: algo mesmo muito retro na 3DS.
MURRALHÕES DE FORÇA:
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