19 de março de 2011

Bioshock 2

Big "badass" Daddy!
Desenvolvido por: 2K Marin, 2K China, Digital Extremes, Arkane Studios, Darkside Game Studios
Publicado por: 2K Games D3 Publisher (JP)
Compositor: Garry Schyman
Motor Gráfico: Unreal Engine 3. Havok Physics
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox360, PC
Lançamento: 09-02-2010 (Creio que em todo o mundo)
Género: First Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer Online entre 2 a 10 jogadores.
Media: Blu-Ray
Funcionalidades: Instalação de 5GB (mínimo) no disco rígido, Suporte HD 720p, 1080i e 1080p, DLC diverso grátis e pago, Compatível com Função de Vibração
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o só uma vez em Normal mas tenciono tentar em Survivor, um dia destes.

(É fim de semana, nada a declarar.)

Esta também brilha.
Se há tipo de jogo que tenho me grandes quantidades são FPS. A PS3 é uma boa máquina para os jogar mas até à PS2, muitos dos FPS existentes não eram grande coisa com uma ou outra excepção. Claro, que tal como qualquer gamer da minha faixa etária comecei por jogar este género no PC, criando algum cepticismo quando chegou a hora da passagem para as consolas, visto estas terem alguns exclusivos imperdíveis. Inicialmente é confuso mas rapidamente qualquer pessoa se habitua ao comando e esquece o rato com o teclado. É verdade, escusam de dizer o contrário pois é uma batalha perdida. O jogo de hoje apesar de também existir para PC, ter gráficos ainda melhores e ser mais barato, também é excelente nas consolas e como tal merece o seu lugar de destaque. O meu exemplar veio directamente da Zavvi.com, tendo chegado em Junho de 2010. Inicialmente comprei a Rapture Edition mas visto o stock de PS3 ter esgotado terminantemente, recebi a edição normal e um vale de desconto de 5 libras para uma futura compra. Fiquei um bocado aborrecido mas as 5 libras foram bem gastas... :P




Manual e disco.
Sem grande surpresa, Bioshock 2 é uma sequela directa do original, passada oito anos após este mas que ao contrário do anterior, nos coloca desta vez na pele de um Big Daddy! Sim, um daqueles matacões fortes como cornos que têm uma broca ou uma arma de rebites como braço. Apesar de não ter o mesmo impacto que o primeiro jogo, rapidamente damos por nós de volta ao antro de gente doida varrida mas com uma diferença: não nos lembramos de nada e a única coisa que queremos é achar a nossa Little Sister. Contudo rapidamente descobrimos que não somos um Big Daddy qualquer mas sim um exemplar denominado Subject Delta. Obviamente, para impedir que esta "reunião" tenha lugar, Sofia Lamb, a megalómana de serviço neste jogo, decide reunir aquilo a que ela chama de The Rapture Family e que inclui uns espécimes chamados Big Sisters entre os habituais Splicers.


O multiplayer, algo que me passou ao lado
Se julgavam que o primeiro jogo era um luxo no que respeitava ao grafismo, este consegue ser tão bom senão ainda melhor. Todos os pequenos pormenores continuam cá, com algumas novidades à mistura. O trabalho de iluminação é algo que marca esta série de uma forma especial pois está de tal forma bem conseguido que só vendo o jogo em movimento é que alguém se acredita. E sendo um jogo completamente passado debaixo de água, não podiam faltar os impressionantes efeitos "aquáticos" (e de água em geral) que tanta gente deixaram de boca aberta quando saiu o primeiro título. Neste há mais e melhor, sem dúvida.


Não me querendo alargar muito em conversas técnicas nem na parte gráfica nem na parte sonora, o pouco que posso referir é que a qualidade mantém os stardards do primeiro. Banda sonora de luxo, a cargo de Garry Schyman e que conta com a Hollywood Studio Symphony, efeitos sonoros e voice-acting extremamente bem realizados e que proporcionam um ambiente mais do que perfeito no percurso por Rapture, são os mimos que as pessoas por detrás deste jogo têm para nos dar.


Fura o gajo com a broca
Mas uma vez que na parte técnica não se distanciou muito do original, onde a coisa mudou um bocadinho foi no campo da jogabilidade. Para melhor, claro está. Controlar um Big Daddy pode parecer uma tarefa hercúlea mas na verdade, a sensação que teremos é a mesma que tivemos ao controlar Jack, no primeiro. A ideia que tínhamos é que iríamos controlar algo mais pesado mas essa sensação rapidamente se desvanece. Não é um ponto negativo, apenas uma pequeníssima desilusão. Mas temos armas dignas de um Big Daddy, tanto a broca como a arma de rebites (Rivet Gun), entre outras, às quais fazemos os típicos upgrades. Os Plasmids continuam em grande com uma novidade: podemos utilizá-los em simultâneo com as armas! Quer isto dizer, o dobro da diversão sem ter de optar. Nada melhor que electrificar um Splicer enquanto se prega o mesmo à parede. ADAM e EVE (no pun intended) também fazem o seu regresso, desempenhando as mesma funções, ou seja, ADAM para compramos Plasmids e os preciosos Tonics (que nos conferem diversas habilidades) e EVE para utilizarmos os Plasmids. Os mini-puzzles de hacking foram ligeiramente alterados, sendo agora mais fáceis e já nada têm em comum com o Pipemania. É pena, pois os do primeiro eram bem mais engraçados. E como grande novidade, podemos andar debaixo de água, tal como víamos os Big Daddies fazer no primeiro ainda que tal não seja terrivelmente excitante.

Em Rapture, eles adoram voar.
Mas a grande piada deste jogo é sem dúvida podermos continuar a provocar outros Big Daddies o que origina grandes confusões. Depois de os derrotarmos podemos sempre ou fazer Harvest à Little Sister, ou poupar-lhe a vida. Contudo, no primeiro nós curávamo-las, aqui agimos meramente como guarda-costas (é essa a nossa função), enquanto elas procuram corpos para extrair ADAM. Um toque de génio, a meu ver. E por falar em provocar Big Daddies, há que nos provoque a nós que somos um. Sim, refiro-me às Big Sisters que são um pesadelo neste jogo não só pela sua rapidez mas também pela agressividade. Não quero estragar o primeiro encontro de ninguém, portanto sobre isto, mais não escrevo!

A caçadeira é no mínimo brutal.
O único ponto negativo é os níveis serem mais lineares do que os do primeiro pois não há possibilidade de backtracking. Uma vez concluído um nível não se pode voltar atrás. Este jogo ainda acrescentou um modo de multiplayer, que só dá para jogar online. Experimentei-o apenas uma vez mas não lhe achei grande piada pelo que não vou comentar o mesmo. Tem vários modos de jogo semelhantes aos FPS tradicionais, a única coisa que muda são os nomes para fazer alusão ao ambiente de Rapture.

Enquanto se espera pela 3ª surpresa nesta saga, Bioshock 2 é um jogo que tem todos os elementos essenciais num bom jogo. Consegue surpreender quem jogou o primeiro mas podia estar ainda melhor. Na minha opinião dispensava o multiplayer e tinha apostado mais na campanha. Mas não é grave e isso faz dele um JOGALHÃO DE FORÇA!

Guerra entre os reinos da China, amanhã, aqui! Apareçam... :D

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

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