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Aquela pistola chama-se Sally. |
Desenvolvido por: Treyarch
Publicado por: Activision, Square Enix (JP)
Designer(s): Brandon Marino, YoungMo Byun, Geoff McCulloch
Argumentista(s): Craig Houston, Dave Anthony, David S. Goyer
Compositor: Sean Murray
Motor Gráfico: IW Engine (
update do mesmo usado desde CoD4)
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox360, PC, Nintendo Wii
Lançamento: 09-09-2010 (Mundial), 18-11-2010 (JP com legendas), 16-12-2010 (JP, dobrado)
Género: First Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Modo Zombies Co-Op para um ou dois jogadores online ou local, Multiplayer online para até 18 jogadores (com 2 em splitscreen), Multiplayer local em splitscreen para até 4 jogadores com bots controlados pelo jogo.
Media: Blu-Ray
Funcionalidades: Gravação de progresso no disco rígido da consola (8MB mínimo), Suporte HD 720p, 1080i e 1080p, Compatível com Função de Vibração, DLC de mapas adicionais.
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o duas vezes em Normal e Veteran. Muitas horas de jogo em splitscreen local, especialmente contra bots (é giro) e algumas online (não muitas).
(E estamos quase em Abril!)
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Não, não traz um boneco. |
Hoje em dia mais do que nunca, existem diversos jogos que geram controvérsia. Ora seja pelos conteúdos violentos e explícitos ou pelas temáticas tidas como tabu ou de mau gosto, muitas são as razões que diversos organismos encontram para tentar banir certos títulos em determinados países. Felizmente, e haja alguma coisa de jeito neste nosso Portugalinho, nós não somos um desses países que censura o conteúdo das obras, sejam elas filmes, jogos, livros e tudo mais. Já tivemos censura que bastasse. Como temos livre acesso a tudo e mais alguma coisa, chegam-nos às mãos jogos como o de hoje e muitos outros, que um pobre alemão certamente não vai ver a menos que o consiga comprar "às escondidas". Quem diz um alemão, diz um australiano que conseguem ainda sofrer mais devido às rígidas leis aplicadas quando algum jogo "proibido" é apreendido dentro do território. Sinceramente tenho pena dessas pessoas mas adiante. O jogo de hoje aborda temas mais ou menos controversos para certas nações que não a nossa, daí o alarido. Também é um bocado violento graficamente mas nada que os meus olhos já não tenham visto na televisão, cinema e por essa
internet fora. Este exemplar foi adquirido na Fnac Online visto não o ter conseguido encontrar numa loja
online decente e a um preço decente. Queria a
Prestige Edition mas era um balúrdio para o conteúdo logo contentei-me com a
Hardened Edition que também não foi barata e inclui um
steelbook, uma medalha dos
SOG e o código promocional para mapas
Co-Op e uma
skin do
Woods para usar na
PlayStation Home.
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O costume, portanto. |
E que jogo será este, perguntam vocês.
Call of Duty: Black Ops, o mais recente trabalho da
Treyarch e deixem-me dizer que é um belo trabalho. Mais do mesmo mas bom! A
Treyarch sempre foi conhecida como a ovelha negra dos
CoD depois de
CoD3 mas com
World at War fez um bom trabalho e neste
Black Ops afirmou-se como sendo a nova
Infinity Ward, na minha modesta opinião. Mas passando a facto concretos, a história deste jogo não é nada do outro mundo mas tem um certo carisma face à linearidade da saga
Modern Warfare, que espero que se dê por terminada quando sair o terceiro jogo.
Black Ops leva-nos até uma sala de interrogatórios onde estamos presos a uma cadeira e um individuo cuja cara não conseguimos ver, nos pergunta acerca do significado de uns números. Aparentemente o futuro da nação depende disso. Ah, o nosso nome é
Alex Mason, desta vez. O resto depende dos fragmentos da nossa memória onde vamos viver, ou se preferirem, reviver algumas incursões de
Mason e consequentemente de
Viktor Reznov (conhecido de
World at War), em diversos cenários de guerra que vão desde a Guerra do Vietnam, às
covert ops nos montes Urais, passando por uma brilhante tentativa de assassinato a
Fidel Castro. :)
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Exterior do steelbook. |
E falando de coisas espantosas,
Black Ops é um jogo que aparentemente usa um motor gráfico datado mas continua a ter bom aspecto actualmente. Por incrível que pareça, este motor gráfico já sofreu enumeras modificações, desde o primeiro jogo para
PC mas a partir do 4 para a frente tem vindo a ser puxado ao máximo dos máximos, culminando neste resultado que agora temos à frente. Resumindo,
Black Ops tem um excelente aspecto, desde as personagens, extremamente bem animadas e detalhadas, passando pelos veículos e maquinaria, as imensas armas e claro os cenários, que estão impressionantes, cheios de pequenos pormenores e carregadinhos de bons efeitos visuais e excelente iluminação. Não há dúvida que a
Treyarch soube fazer o trabalho de casa e neste aspecto tiro-lhe o chapéu. Não é o jogo visualmente mais bonito dentro do género mas é um dos mais funcionais, especialmente por correr a 60
frames quase sem falhas nenhumas e isso é o que importa. E de pensar que há por aí macacos a preocuparem-se com a qualidade das texturas... vão mas é jogar!
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A medalha, não de honra. |
Aliada à parte gráfica está a nem por isso pior parte sonora. Como é tradição, este título não se fica atrás dos outros e debita uma boa banda sonora original, suportada também por algumas faixas bem conhecidas e reminiscentes daquela época do Vietnam, como por exemplo a
"Sympathy for the Devil" dos
Rolling Stones e a
"Fortunate Son" dos
Creedence Clearwater Revival. Há ainda uma faixa do
Eminem mas essa não suscita tanto interesse. O
voice-acting é muito bom, com bastante diálogo e sobretudo frases memoráveis como a
"Dragovich, Krevchenko, Steiner, all must die!", que
Reznov repete vezes sem conta. Confesso, que me fizeram uma lavagem cerebral com esta frase! Mas não me querendo afastar do fundamental, a qualidade do
voice-acting deve-se também ao excelente trabalho de diversos actores nossos conhecidos como
Sam Worthington,
Ed Harris,
Gary Oldman e o não menos famoso
rapper Ice Cube. Um elenco de luxo, sem margem de dúvida. O som, esse no geral não tem defeitos nenhuns a serem apontados pois desde as armas, ao ambiente, tudo está de acordo com os standards de hoje em dia.
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Vamos andar de helicóptero éueee! |
No campo da jogabilidade, mantém-se quase tudo na mesma, tal e qual os títulos anteriores, existindo apenas um novo movimento que nos permite mergulhar para a posição prone e ficar assim quase que de imediato protegidos do fogo inimigo. Não sei que existia no
World at War, mas como não o joguei se existir, para mim é novidade. Pessoalmente prefiro o movimento de correr e fazer o
slide to cover de
Medal of Honor e
Killzone 3, pois é mais eficaz, mas são gostos. Tanto jogamos com Mason como temos uma oportunidade de controlar
Reznov numa parte passada ainda no tempo da 2ª Guerra Mundial.
Mason encarrega-se de tudo o que é "mais actual" dentro do jogo passando pelo Vietnam, Rússia, Cuba e Hong Kong.
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A fugir da prisão em grande estilo. |
Assim em termos de novidades temos as armas, desde as mais convencionais às mais fictícias baseadas em outras reais. Exemplificando temos a
Ballistic Knife que torna os confrontos
multiplayer bem divertidos, tal como o
RC-XD, um carrinho telecomandado com explosivos que pode ser controlado e detonado à distância. E por falar em
multiplayer, este foi refinado em relação aos outros jogos da série. Por um lado é mais fácil ganhar experiência e subir de nível rapidamente. Por outro temos de fazer bons jogos para ganharmos os
CoD Points, que são o dinheiro
in-game, adquirido consoante a nossa performance e contratos, que nos permite comprar armas,
perks e afins para construirmos as classes ao nosso gosto. É possível usarmos o nosso
setup preferido, com direito a pintura
custom e um símbolo de clã totalmente personalizado, logo após umas 10 ou 20 rondas mas temos de jogar como deve de ser. Por outro lado e isto na minha opinião, achei o jogo
online mais desequilibrado com determinadas armas, quando jogamos com alguém que já tem umas boas horas de jogo. No fundo, eu que só gosto de jogar com armas de
3 shot burst, como a
M-16, sou penalizado ao dar menos dano, aparentemente do que se levar uma
AK-74 que é
full auto e parece fazer mais mossa nos inimigos. Fora isso é um bom jogo para se jogar
online e especialmente local em
splitscreen com 3 amigos ou em LAN se tiverem consolas e televisões que cheguem em casa (por acaso até consigo fazer isto). :) Já o modo
Zombies não achei muita piada mas parece ser uma espécie de imagem de marca adicional da
Treyarch e a maioria das pessoas gosta desse modo.
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Um grande amigalhaço de armas. |
Curiosidades, todos os jogos têm e este não é excepção. Uma delas é a aparição de figuras políticas bem conhecidas da época, como
Nixon,
Kennedy e o próprio
Fidel. Irão ver uma cena hilariante entre os três depois do final. Obviamente e tal como dei a entender no inicio, o facto de
Fidel estar caracterizado neste jogo levou a que Cuba o condenasse pelo nível inicial, acusando-o de incitar a atitudes sociopatas por parte dos jovens americanos, tidos como o público-alvo deste jogo. Afirmações muito pouco fundamentadas na minha mais sincera opinião, pois não creio que os jovens sejam o público-alvo. Por outro lado, países como a Alemanha, censuraram toda a violência gráfica que inclui cenas de tortura, desmembramentos, cabeças a rebentar e muito provavelmente tudo o que meta facas a cortar e a espetar. Ah, e sangue. Aliás, o
Federal Department of Media Harmful to Young Persons pediu encarecidamente que banissem todas as versões internacionais deste jogo, na Alemanha. As duas versões japonesas, legendada e dobrada, seguiram o mesmo caminho. Até compreendo em parte a razão disto tudo mas não se podem culpar os jogos pelas acções das pessoas.
E visto já ter escrito para além da minha conta, termino esta exposição com o seguinte conselho: joguem-no se gostarem de FPS e não tiverem problemas tais como desmaiarem com sangue. Ou melhor, joguem-no se gostarem de uma boa história aliada a muita acção. Posto isto, nada mais acrescento a este JOGALHÃO DE FORÇA!
Amanhã e aqui, a guerra virtual continua mas no passado. Apareçam! :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
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