1 de março de 2011

Castlevania: Harmony of Dissonance (Castlevania - Double Pack)

Este traz dois!
Desenvolvido por: Konami Computer Entertainment Tokyo 
Publicado por: Konami
Director: Takashi Takeda
Produtor: Koji Igarashi
Artista: Ayami Kojima
Argumentista: Koji Igarashi
Compositor(es): Soshiro Hokkai, Michiru Yamane
Plataforma: Game Boy Advance
Lançamento: 06-06-2002 (JP), 16-09-2002 (EUA), 11-10-2002 (EU), Double Pack - 2006 (EUA, EU)
Género(s): Acção, Aventura, Plataformas
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Boss Rush Mode, Maxim Mode (desbloqueados depois da primeira ronda).
Media: Cartucho de 128MBit
Funcionalidades: 3 slots para gravação de progresso
Outros nomes: Castlevania: Byakuya no Concerto (キャッスルヴァニア 白夜の協奏曲 Kyassurubania Byakuya no Koncheruto, que traduzido dá Castlevania: Concerto of Midnight Sun) (JP)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o três vezes e chega.

(A análise de hoje está divida em duas partes visto serem dois jogos num único cartucho.)

Mas só interessa o HoD por agora.
Vampiros. Mais uma vez. Não vou estar a falar deles e vou direito ao assunto. Este jogo faz parte de uma colectânea lançada para Game Boy Advance em 2006, quer nos Estados Unidos, quer na Europa e que dá pelo nome de Castlevania - Double Pack. Como o nome sugere, é um cartucho com dois dos três jogos que saíram para esta máquina e como tal vejo-me na obrigação de analisar os dois em separado uma vez que são substancialmente diferentes. Este meu exemplar comprei-o em 2008, creio, por cerca de 20 euros. Só não me lembro onde o adquiri pois não guardei o talão. :P


Cartucho, manual e papelada.
Castlevania: Harmony of Dissonance é mais um episódio da épica saga da Konami onde uma família tenta a todo o custo manter Drácula no seu sono eterno mas sem grande sucesso pois há sempre alguém que decide trazê-lo de volta ao mundo dos vivos. Desta vez, Juste Belmont, neto de Simon Belmont é o eleito para cumprir esta demanda que se passa 50 anos após o avô ter eliminado o vampiro em Dracula's Curse. Claro que lá pelo meio, Juste tem ainda que tentar salvar o seu amigo de infância, Maxim Kischine mas isso já era de se esperar pois há sempre um empecilho destes só para apimentar as coisas.

Juste aplica a justiça divina.
Uma coisa que desgostei neste título foi o todo o grafismo em geral. Ainda que digam que esta melhor do que o que vimos em Circle of the Moon, não concordo inteiramente. Neste jogo os gráficos são demasiado brilhantes e coloridos, para um Castlevania, dando-lhe um aspecto que contraria tudo aquilo a que esta série nos habituou, ou seja, um jogo misterioso, atmosférico e até um pouco sinistro em certas partes. E depois Juste tem aquele contorno estranho sempre à volta do sprite, que embora exista noutros jogos, neste está demasiado evidenciado e portanto torna-se estranho. Contudo não deixam de ser detalhados, variados e fluidos para o pequeno ecrã do GBA.

Onde é que já vimos este sujeito?
Em termos sonoros é bem capaz de ser um dos menos memoráveis em termos de faixas e mesmo no som em geral, apesar de fazer um trabalho decente e funcional nesta área. A desculpa dada por Koji Igarashi foi que devido aos gráficos tiveram de sacrificar a parte sonora mas isso quanto a mim é pura tanga pois o Aria of Sorrow foi desenvolvido praticamente ao mesmo tempo que este partilhando muitos aspectos, sendo um deles o motor gráfico, e a qualidade sonora deste é bem melhor. Às vezes os senhores deviam pensar bem naquilo que dizem antes de o dizer para evitar este tipo de afirmações contraditórias...

A nossa velha conhecida dona Morte.
Passando à jogabilidade em questão, Harmony of Dissonance porta-se muitíssimo bem. Controlar Juste é agradável e bem melhor do que em Circle of the Moon onde tudo parecia muito rígido. Neste é precisamente o contrário, a fluidez é a palavra de ordem. Por outro lado mantiveram a raiz dos clássicos pois Juste só pode usar chicotes e armas secundárias já nossas conhecidas como a cruz boomerang, água benta, facas, machados e afins. O sistema de Dual Card foi substituído por um de Spell Fusion onde combinamos o poder das armas secundárias com livros e daí obtemos diversos resultados, alguns deles bastante devastadores. De resto, Koji Igarashi quis manter este jogo mais fiel a Symphony of the Night do que o antecessor pelo que veremos os mesmo elementos RPG, muitos inimigos conhecidos, uma estrutura de níveis muito semelhante com mapa a condizer e todos os itens característicos da saga que permitem desfrutar de vários efeitos e atributos para a nossa personagem.

Em suma, Castlevania: Harmony of Dissonance é um óptimo jogo tanto para os fãs da saga como para novatos que queiram começar a jogar. Não é dos melhores mas é igualmente divertido como todos os outros e com muitas horas de jogo pela frente e sempre dois finais para desvendar. Por manter o que caracteriza esta saga é certamente um JOGALHÃO DE FORÇA!

Amanhã, a segunda parte desta dupla análise aterra aqui... :)

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

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