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Os manos em destaque. |
Desenvolvido por: Capcom
Publicado por: Capcom
Director: Hideaki Itsuno
Produtor: Tsuyoshi Tanaka
Artista: Kazuma Kaneko
Argumentista(s): Bingo Morihashi, Takayasu Yanagihara
Compositor(es): Tetsuya Shibata, Kento Hasegawa
Plataforma(s): PlayStation 2, PC
Lançamento: 24-01-2006 (EUA), 23-02-2006 (JP), 29-09-2006 (EU)
Género(s): Acção, Aventura, Hack 'n Slash
Modos de jogo: Modo história para um jogador (ou para dois se descobrirem como)
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (364KB mínimo), Compatível com comando analógico: apenas joysticks, Compatível com Função de Vibração
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma três vezes, duas com Dante, uma com Vergil.
(A Primavera está quase, quase aí. Finalmente! A ver é se a temperatura lhe corresponde...)
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Autocolantes mínimos. |
Todos sabem como o software é caro, especialmente no nosso país. E no que toca a jogos ainda pior pois somos o único país na Europa que tem uma porcaria de um selo que só vem ainda mais aumentar o preço. É a dura verdade. Comprar
online era uma opção que rapidamente se tornou numa necessidade para fugir a estes escandalosos abusos, ou se preferirem, atentados à nossa bolsa. E não há nada melhor que dar, a título de exemplo, 22 euros por um jogo que saiu há menos de um mês e cá custa 70. No máximo 50 euros
online equivale a uma edição especial de porte comum (caixa do mesmo tamanho de uma edição
standard). Claro que por vezes, aparecem certas pechinchas, nomeadamente nos hipermercados onde conseguimos bons jogos a preços justos. É o caso do jogo de hoje que me ficou por cerca de 20 euros, menos de um mês após o seu lançamento. Foi adquirido no dia 12-10-2006, no Jumbo do Almada Fórum.
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Manual, DVD e papelada. |
Devil May Cry 3: Dante's Awakening [Special Edition] (nome grande,
hein?), é o terceiro título da saga do caçador de demónios, saída da
Capcom para grande deleite dos fãs. Ok, não é o terceiro por ordem de chegada visto que antes da
Special Edition há a edição normal mas em termos de numeração, vocês entendem. Foi também a forma da
Capcom se redimir por ter feito borrada no jogo anterior, e que agora está obviamente desculpada e que tenha servido de lição. Cronologicamente,
DMC3 é o primeiro título visto ser uma prequela de tudo o resto onde seguimos de perto a história do jovem
Dante, que acaba de abrir a sua loja e está longe de saber o que o espera. Com uma relação familiar incerta, nomeadamente com o seu irmão
Vergil e sem noção do poder que tem adormecido em si, Dante está prestes a ter a viagem da sua vida... :)
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Dante andou a ver Twilight... |
Seguindo a tradição dos jogos anteriores,
DMC3 proporciona uma experiência gráfica notável, devido não só à fluidez com que se processa toda a acção mas também devido ao magnífico detalhe atribuído a este campo. Se gostaram do visual dos primeiros, este não irá desapontar ninguém. As personagens estão muito bem conseguidas, especialmente as senhoras, com pormenores e animações excelentes e claro, todos os inimigos com especial incidência nos
bosses, que no seu grande grosso, são enormérrimos! Dá gosto dar de caras logo com o primeiro
boss e ter aquela surpresa. Obviamente não me esqueço das típicas
cutscenes, ora com o motor de jogo, ora pré-renderizadas para delírio dos fãs, dignas de um filme de
John Woo como é de calcular.
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Lady é uma menina muito má! |
Um dos elementos de destaque na saga
Devil May Cry sempre foi a música, que oscila entre
rock,
metal e até uns pózinhos de electrónica, construindo assim a atmosfera desejada para as intensas e intermináveis batalhas com as hordas de demónios. Se há coisa que dá gosto fazer num videojogo é bater em alguém e rebentar coisas ao som de uma banda sonora poderosa.
Devil May Cry tem e sempre terá isso. Obviamente, o resto do som está ao nível da música mantendo o mesmo padrão que os jogos anteriores e sem grandes desvios. O
voice-acting é decente, havendo bastante interacção entre as personagens e com algumas cenas cómicas lá pelo meio. Dante, contudo, parece-me demasiado convencido mas creio que isso faz parte desta sua fase da juventude, típica da idade.
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Espadeirada faz parte da ementa. |
A jogabilidade não sofreu grandes alterações, apenas alguns
tweaks e uma mãozinha de novidades.
Dante ou
Vergil, controlam-se da mesma maneira mas reagem de maneiras diferentes, sendo
Dante mais fácil de controlar e com mais variedade de movimentos, e
Vergil mais difícil, com menos variedade mas de longe mais rápido e divertido. Isto já para não dizer, chulado pois cada golpe seu é o fim do mundo para quem leva com eles em cima! Uma das grandes novidades é a possibilidade de trocarmos de armas
on-the-fly. Apesar de em
DMC2 podermos fazer isto com as pistolas e afins, não era possível com as espadas. Agora já é e o resultado não podia ter sido melhor. Por outro lado incluíram ainda os estilos para
Dante, que se dividem em
Trickster,
Swordmaster,
Gunslinger,
Royal Guard,
Quicksilver e
Doppelgänger, sendo este útimo muito especial. Estes estilos permitem a quem joga, escolher como joga visto poder fazê-lo de forma mais agressiva, defensiva ou um misto das duas. Já
Vergil só pode optar pelo
Dark Slayer, que é parecido ao
Trickster de
Dante.
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Vergil tem muito mais estilo... |
Esta versão
Special Edition incorpora ainda algumas novidades face à primeira versão do jogo. Uma delas foi um notório ajuste de dificuldade pois a primeira versão era demasiado difícil, mesmo em
Normal sendo que esta era equiparada ao
Hard do primeiro
DMC. Optou-se então por equilibrar as coisas mas mesmo assim o modo
Normal continua a ser um verdadeiro desafio para os jogadores ocidentais. No Japão é tudo mais fácil, seja em que versão for. Contudo se morrermos podemos recomeçar logo do mesmo sítio, minimizando o risco de níveis de frustração elevados. Por outro lado a velocidade a que o jogo corre foi incrementada em cerca de 20% resultando numa experiência mais fluída e frenética. Como já referi, podemos jogar com
Vergil, coisa que não acontecia anteriormente e existe ainda um
boss extra e opcional,
Jester, que poderemos defrontar se assim o entenderemos, mas que não deixa de ser importante para a história. No jogo original aparecia apenas nas
cutscenes. Foram incluídos ainda alguns modos extra, como o
Bloody Palace com os seus 9999 níveis. Duvido que alguém se desse ao trabalho de os passar todos mas há malucos para tudo.
E isto é Devil May Cry 3, um jogo frenético que mantém tudo o que torna esta saga um must play para os fãs do género. Com sorte, caso tenha PS2, ainda o conseguem encontrar à vendas nas grandes superfícies, a preço de amigo. E sem mais discurso, é um JOGALHÃO DE FORÇA!
Amanhã é dia de infiltrar sem ser descoberto... ;)
MURRALHÕES DE FORÇA:
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