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O Vincent é um duro. |
Desenvolvido por: Square Enix PDD 1, Ideaworks Game Studio (Versão Mobile)
Publicado por: Square Enix
Designer: Takayoshi Nakazato
Artista: Tetsuya Nomura, Yukio Nakatani, Yusuke Naora
Compositor: Masashi Hamauzu
Plataforma(s): PlayStation 2, Mobile
Lançamento: 26-01-2006 (JP), 15-08-2006 (EUA), 17-11-2006 (EU)
Género(s): Acção, Third Person Shooter, First Person Shooter, Role Playing Game
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Modo missões para um jogador
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (678KB mínimo), Compatível com comando analógico: apenas joysticks, Compatível com Função de Vibração, Compatível com rato e teclado USB
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o várias vezes, em todas as dificuldades. As missões, também as fiz todas...
(Ainda faltam cento e muitos jogos mas até Agosto penso que estarão aqui todos. A ver vamos...)
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Artwork fabulosa! |
Final Fantasy é daqueles títulos que estarão sempre associados com jogos. Desde o primeiro até ao mais recente, todos eles tiveram o seu tempo e deixaram a sua marca. Mas é claro que só isso não chega e com o decorrer dos anos, esta saga veio a popularizar-se no ocidente dando origem a uma imensidão de fãs, o que fez com que a
Squaresoft, agora conhecida por
Square Enix, começasse a tentar lucrar com isso. Daí saíram então imensos "novos" jogos da saga. Digo "novos" pois muitos são
remakes ou versões actualizadas de jogos antigos, tudo para fazer render o peixe. Não é que seja mau, pois assim mais fãs têm oportunidade de jogar os jogos antigos com um interface mais amigável mas é um bocado sem vergonha por parte da
Square. Pessoalmente não me importo nada, nem me queixo pois assim também jogo coisas que se não estivessem "actualizadas", provavelmente nem lhes tocaria. Não por serem antigas mas sim por serem difíceis de arranjar e demasiado caras em certos aspectos. O jogo que trago até aqui hoje, é um destes casos, ainda que seja uma continuação de um dos maiores sucessos desta empresa. Refiro-me a
Final Fantasy VII, que analisarei daqui a uns tempos. O título de hoje chegou-me à colecção pela mão da minha irmã mais nova, tendo sido uma prenda de Natal, mais concretamente em 2006. :)
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Manual, disco e um papel. |
Dirge of Cerberus: Final Fantasy VII, é um dos vários episódios em torno da saga, fazendo parte da colectânea
Compilation of Final Fantasy VII, que inclui para além de vários jogos, um filme. Este título em concreto, leva-nos mais uma vez a
Midgar mas na pele de
Vincent Valentine, um dos companheiros de
Cloud Strife em
FFVII. Vincent sempre teve uma aura de mistério em torno de si mesmo e neste episódio vamos ficar a saber muito mais acerca disso. Assim por alto, a história passa-se 3 anos após os eventos de
FFVII e
Vincent tem agora de lidar com uma organização que dá pelo nome de
Deepground e que no fundo querem destruir o planeta e todas as formas de vida, utilizando para tal
Omega, um ser misterioso intrinsecamente ligado ao planeta. Com a ajuda dos seus companheiros e da
World Regenesis Organization, conduzida por
Reeve Truesti,
Vincent embarca agora numa aventura que lhe vai dar a conhecer mais sobre si mesmo devido a ter os genes de
Chaos, e mais ainda sobre tudo o que está por detrás da
Deepground.
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Yuffie está com um excelente aspecto. |
Gostando de ver jogos com visuais bonitos e cuidados,
Dirge of Cerberus foi jogo que me agradou muito, conseguindo transmitir plenamente todo o ambiente de
FFVII e melhorando ainda alguns aspectos devido ao hardware permitir isso. Aspectos esses incluem obviamente as personagens que estão extremamente detalhadas e neste jogo há bastantes, cada qual com os seus pormenores. Para condizer, os cenários em geral estão excelentes, com bastante diversidade e muito por explorar. Graficamente é um dos jogos mais fluidos que a
PS2 tem para oferecer, sem sombra de dúvidas. Tem ainda a apoiar esta parte um número bem generoso de
cutscenes em
CG, ao bom estilo da
Square, que literalmente deixam qualquer fã a babar-se, pela soberba qualidade visual que proporcionam.
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Prova o sabor do trabuco! |
E um jogo da
Square nunca desilude na parte audível.
Dirge of Cerberus presenteia-nos com algumas faixas bem nossas conhecidas assim como outras tantas novas. Digamos que dificilmente existirá um
Final Fantasy com má música, seja inteiramente
RPG ou de outro estilo qualquer, como é o caso deste. Embora já tenha acontecido noutros títulos da saga, neste recorreu-se ainda a um artista para compor e interpretar os temas principais, sendo que a escolha recaiu em
Gackt, uma estrela da música no Japão. Pessoalmente não gosto do artista em questão, mas dou o braço a torcer neste jogo, pois ambas as músicas são excelentes e felizmente, mantiveram-nas nas versões ocidentais. Obrigado senhores da
Square! Claro que tenho de apontar o meu dedo inquisidor, pois o som não é de todo impecável como deveria ser. Não me refiro aos efeitos sonoros e afins mas sim ao
voice acting. Apesar de não ser terrível como em
FFX, onde o
lip synch era mentira, o ocidente teve de levar com a dobragem em inglês e não há opção para escolher a original em japonês. É pena, pois independentemente da dobragem em inglês desta vez estar aceitável, preferia ouvir as vozes originais. Paciência, não adianta estrebuchar...
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Azul, um dos bosses. |
Não sendo um
RPG, ter o nome
Final Fantasy implica muita responsabilidade. Muitos perguntaram-se porque raio este jogo não era um
RPG mas desses todos, grande parte nem tocaram neste jogo por essa mesma razão. Foi um erro.
Dirge of Cerberus oferece-nos um estilo de jogo na onda de um
Devil May Cry. Não é igual mas dá ares. Durante grande parte do tempo controlamos
Vincent mas num determinado nível, controlamos outra personagem que não vou referir.
Vincent pode tanto usar armas de fogo com
melee attack e até magia. As armas, divididas em três categorias (
Handgun, Rifle e
Machine Gun) são completamente costumizáveis dando origem e diversas combinações. Mantiveram imensos elementos de
FFVII, conferindo-lhe assim um ambiente mais familiar e podemos evoluir e equipar
Vincent tal e qual um
RPG. Como se isso não bastasse temos ainda dois
Limit Break à disposição,
Galian Beast, utilizável através do item
Limit Breaker e
Chaos, sendo que este só é activado no último nível.
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O ecrã de modificações. |
O giro deste jogo é que o podemos jogar na 1ª pessoa, se nos der na gana, ainda que durante alguns movimentos o jogo se processe somente na 3ª pessoa. Mais giro ainda, é ser um dos poucos jogos de
PS2 em que podemos usar rato e teclado para controlar a personagem. Se resulta? Muito bem até, mas prefiro jogar com comando. É um jogo acessível em termos de dificuldade, podendo os mais destemidos tentar o modo
Hard e
Ex Hard, onde o dano é em maior quantidade e o menu de pausa não pára o jogo, continuando a acção a decorrer (estilo
Dead Space, por exemplo).
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Também podemos ir lá à pancada. |
Existem contudo algumas diferenças face à versão japonesa. Uma delas é o modo
online, completamente omitido no ocidente, tendo sido substituído por conjunto de 40 missões extra onde podemos usar o
Vincent do modo história, com o equipamento adequado pois as missões da terceira para a frente são extremamente difíceis. Isto deveu-se essencialmente ao facto de utilizar o serviço pago
PlayOnline e de ter pouca aderência. Outro aspecto foi o ajuste na dificuldade, omitindo-se o modo
Easy e introduzindo-se o
Ex Hard, No entanto a
AI dos inimigos é igualmente estúpida em qualquer dificuldade. Outras diferenças incluem ajustes na jogabilidade, nomeadamente no movimento, combate e nas partes de disparo na primeira pessoa. Felizmente, foram sensatos em deixar todas as
cutscenes intactas, inclusive aquela onde entra
Gackt a fazer de
G (ou
Genesis, se tiverem jogado
Crisis Core) pois é algo que faz parte da história.
Concluindo pois esta coisa toda já vai longa, Dirge of Cerberus é um excelente jogo e não me interessa nada as criticas da imprensa que foram muito díspares pois ora era bom, ora era fraquinho. Isso são tudo tretas! Este jogo é sem dúvida um JOGALHÃO DE FORÇA! Ainda o acham barato em lojas online, portanto se têm PS2, brindem-na com esta obra. ;)
Continuo amanhã com mais Final Fantasy, portanto, apareçam... :D
MURRALHÕES DE FORÇA:
ótimo jogo e uma ótima história!
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