19 de agosto de 2011

Resident Evil 5 [Limited Edition Steelbook]

Um bonito steelbook.
Desenvolvido por: Capcom
Publicado por: Capcom
Director(es): Kenichi Ueda, Yasuhiro Anpo
Produtor: Jun Takeuchi
Argumentista(s): Haruo Murata, Yoshiaki Hirabayashi, Tsukasa Takenaka, Kenichi Ueda
Compositor(es): Kota Suzuki, Hideki Okugawa, Akihiko Narita, Seiko Kobuchi, Wataru Hokoyama
Motor gráfico: MT Framework 1.4
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox 360, PC
Lançamento: Versão PS3 - 05-03-2009 (JP), 13-03-2009 (EUA/EU)
Género(s): Survival Horror, Third Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um ou dois jogadores em co-op local/online, Modo multiplayer co-op/online para entre dois a quatro jogadores.
Media: Blu-Ray Dual Layer (50GB)
Funcionalidades: Instalação no disco rígido (5GB), Gravação de progresso no disco rígido, Compatível com Função de Vibração, HD 720p, DLC adicional
Outros nomes: Biohazard 5 (バイオハザード5) (JP)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o umas seis ou sete vezes, muitas horas a jogar em co-op online.

(Ando a dar um jeitinho nos posts antigos portanto comecem a ver a partir de 2009. Queria era arranjar um modo de implementar vídeos do YouTube sem estragar o aspecto do blog mas está agreste.)

Este não podia ter autocolantes.
Longe vão os tempos dos zombies na saga Resident Evil, onde estes nos aterrorizavam ao virar de cada esquina com a ajuda de outras criaturas igualmente grotescas. Longe também vão os tempos em que realmente esta saga assustava, em certas partes, para dar lugar à acção. Mas os jogos têm de mudar, evoluir, ainda que isso não seja necessariamente bom para muito boa gente. O jogo que trago até aqui hoje é um exemplo disto tudo e este exemplar foi adquirido numa loja online, tendo custado cerca de 40 e poucos euros. Tratando-se da Limited Edition Steelbook, vem num steelbook todo catita, fazendo-se acompanhar de um DVD com o Making Of. Só coisas boas.


Manual e disco.
Resident Evil 5 apresenta-se como a sequela do famoso e aclamado Resident Evil 4, podendo também ser visto como uma conclusão da história que vivemos em todos os outros anteriores. A trama deste leva-nos até África, mais concretamente até Kijuju onde Chris Redfield, agora membro da B.S.A.A. (Bioterrorism Security Assessment Alliance), tem por objectivo investigar o surgimento de uma nova B.O.W. (Bio-Organic Weapon) com a ajuda da sua nova parceira Sheva Alomar. Obviamente vai descobrir que os locais se encontram infectados por uma variante do Las Plagas, sendo agora Majini bem como algumas pistas sobre a sua antiga parceira Jill Valentine, isto já para não falar na pessoa por detrás de tudo isto, Albert Wesker. O resto já se sabe...

Inlay e DVD do Making Of.
Um dos grandes atractivos de RE5 são mesmo os "altes gráfiques" possíveis com o poderio do MT Framework 1.4, que proporciona um ambiente fabuloso a começar pelos cenários, extremamente detalhados e com uma vivacidade incrível. Isto já para não referir a variedade de locais que é enorme e uma boa maneira das coisas não se tornarem monótonas. Desde pequenas povoações, passando por minas, pântanos, zonas industriais, culminando em laboratórios e vulcões, RE5 é um festim visual sem precedentes. As personagens estão também impecáveis, com animações brilhantes e uma fluidez muitíssimo boa. Não me refiro somente às personagens principais mas também a todos os inimigos, desde os humanóides até às experiências mais horrendas e claro, aos bosses que chegam a atingir proporções gigantescas. As cutscenes aproveitam este motor de jogo para nos presentearem com algumas bonitas cenas de acção que muitas vezes requerem o nosso input no momento exacto.

Damn, who's the sexy chick?
Não descurando a parte audível, a Capcom tratou de manter tudo em alta a começar pela banda sonora que cumpre o seu papel sem nenhum tipo de problema, ainda que a música não seja o ponto alto do jogo e nem se faça sentir em muitas partes, onde o som ambiente toma as rédeas. Por norma só em confrontos acessos é que a música emerge, assim um pouco como constatámos em RE4. Os efeitos sonoros em si e no geral são óptimos e correspondem na perfeição ao jogo, bem como todo o voice-acting extremamente bem conseguido e com imenso diálogo tanto entre as personagens principais como com os vilões.

Este mano quer amor!
Seguindo as pisadas de RE4, que revolucionou esta saga, RE5 aposta no mesmo esquema de controlo, com uma perspectiva over-the-shoulder mas também com algumas nuances. O que se pode logo verificar é que temos duas personagens em simultâneo no ecrã, embora só controlemos uma, estando a outra a cargo da IA que até se safa relativamente bem ao longo do jogo, cometendo um mínimo de erros. Podemos dar-lhe algumas ordens, dar e pedir itens, pedir auxilio e ajudá-la quando a coisa corre mal. Obviamente o jogo foi pensado com o co-op em mente e o jogo funciona muito melhor com dois humanos, lado a lado ou online. Em certas partes cada um segue o seu caminho, temporariamente. O número de armas disponíveis é considerável, com algumas variações entre elas e o mesmo sistema de upgrades com o dinheiro que vamos recolhendo e os tesouros que encontramos. Outra das novidades é o sistema de inventário, que em vez de pausar o jogo é on-the-fly, tornando o mesmo muito mais intenso e frenético. Por outro lado este foi refinado e cada item ocupa apenas um slot, ao invés daquilo que vimos em RE4.

Chris lida com um boss gelatinoso.
O jogo está dividido em vários capítulos onde podemos gerir o inventário entre eles, ao nosso gosto e consoante as nossas necessidades. Também podemos repetir os nossos favoritos vezes sem conta para acumular por exemplo itens e tesouros, sendo uma maneira de fazer boosting a várias coisas no jogo. A dificuldade é aceitável podendo o jogador escolher vários níveis consoante a sua perícia. Em co-op torna-se notoriamente mais fácil mas nem por isso deixa de ser um desafio. Tal como em RE4, existe o modo Mercenaries, que tanto pode ser jogado localmente a um ou a dois como online. Tal como o seu antecessor, temos de fazer boas pontuações para desbloquear novos cenários e novas personagens. Os DLC adicionais vieram trazer mais novidades a este modo, bem como outros novos mas isto é para falar quando aqui trouxer a Gold Edition, brevemente.

BOOM! Headshot!
Tal como tantos outros jogos, RE5 criou polémica antes de ter sido lançado, tendo sido alvo de criticas por parte de comunidades que consideravam o jogo como racista, devido ao primeiro trailer onde Chris atirava sobre os nativos negros. Ora pouco depois, viu-se que os humanos no jogo não se resumiam só a negros mas diversas outras etnias e até a própria equipa que concebeu o jogo é composta por uma grande multiculturalidade, como é normal nos dias que correm. Assim, rapidamente estes protestos caíram por terra, como era de se esperar.

Penso que não é preciso alargar-me muito mais nesta exposição pois é daqueles jogos que devem ser jogados por todas as pessoas que têm uma consola desta actual geração. É bonito visualmente, divertido a nível de jogabilidade e dá para repetir a experiência imensas vezes, sozinho ou com companhia. Como tal, não há dúvida alguma que é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Volto para uma sessão de porrada amanhã, na PS2. :)

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

2 comentários:

  1. O único RE "principal" que ainda não joguei. Estava a ponderar em comprar a versão PC no final do ano, mas penso que não tenha saído nenhuma versão "gold" com os DLCs, como saiu para X360 ou PS3. Ou a versão PC normal já inclui estes DLCs?

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  2. A de PC traz alguns dos DLC's das versões de consola mas penso que não tenha tudo. A Gold Edition só saiu para consolas.

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