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Artwork engraçada. |
Desenvolvido por: Free Radical Design
Publicado por: Eidos Interactive
Director(es): Stephen Ellis, David Doak
Produtor(es): Stephen Ellis, David Doak
Designer: David Doak
Artista(s): Karl Hilton, Rob Steptoe,
Compositor: Graeme Norgate
Plataforma(s): PlayStation 2, Xbox, GameCube
Lançamento: Versão PS2 - 09-10-2002 (EUA), 18-10-2002 (EU), ? (JP)
Género: First Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um ou dois jogadores, Modo multiplayer local para entre um a quatro jogadores.
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (246KB mínimo), Compatível com controlo analógico: apenas joysticks, Compatível com Função de Vibração, Compatível com Multitap 1-4 jogadores, Compatível com cabo i.Link (IEEE 1394)
Outros nomes: Time Splitter: Invaders of the History (JP)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Ainda não o acabei porque o estou a jogar aos poucos.
(Mais um jogo a caminho...)
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Damn! Autocolantes! |
Algumas das diversas sagas que joguei até hoje, nem sempre as comecei desde o inicio. Isto deve-se a vários motivos, sendo um dos quais o facto de ter comprado um dos jogos mais recentes primeiro e só depois ter arranjado os anteriores para ter uma visão mais aprofundada da trama. Obviamente isto é algo que não costumo fazer mas que acontece de vez em quando e na maioria dos casos tira um pouco o prazer de jogar certos títulos devido a estarem fora do seu tempo, ou se preferirem, fora de prazo. Isso não os torna maus jogos, apenas serve para reforçar a ideia de que alguns envelhecem mal e são suplantados pelas sequelas. O jogo de hoje é exemplo disso pois adquiri-o depois de ter jogado a sequela até à exaustão. Este meu exemplar foi adquirido na Fnac do Almada Fórum por €19.90 a 21 de Julho de 2007. Depois de o jogar, nem sequer tive interesse em ter o primeiro de todos por imensos motivos. E fiz bem em pensar assim.
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Manual, papelada e DVD. |
Timesplitters 2 é a sequela de
Timesplitters, um dos primeiros
FPS de
PlayStation 2, criado pela
Free Radical, uma equipa composta por algumas das mentes responsáveis por
007 GoldenEye na
N64, quando ainda faziam parte da
Rare. O primeiro jogo era algo na onda de
Quake III Arena, ou seja, tiro neles, sem história e sem compromissos. O segundo, que aqui trago hoje, apostou numa abordagem mais concisa e tem uma história que começa no ano 2401, onde deflagra uma guerra entre humanos e os alienígenas conhecidos por
Timesplitters, que ameaçam destruir a humanidade. Mas em vez de apostarem na força para o fazer, estes bichinhos usam uns objectos engenhosamente apelidados de
Time Crystals, que tal como o nome sugere os permite viajar no tempo e assim alterar certos períodos da história da humanidade. Para impedir isto,
Sergeant Cortez e
Corporal Hart são chamados ao serviço para impedir aquilo que já sabemos, a nossa destruição.
Ainda que não seja um jogo vistoso em termos visuais, Timesplitters 2 safa-se bem neste campo ao apostar num estilo mais a tirar para o cómico, em detrimento do realismo que os FPS começaram a ter. Os gráficos não primam por serem realistas, imensamente detalhados e com pormenores impressionantes, mas sim por serem funcionais, apostando numa imensa variedade uma vez que o jogo decorre em várias épocas da história e portanto, assim é exigida. O melhor é mesmo a velocidade frenética e até estonteante a que decorrer a acção, sendo a framerate constante, sempre nos 60 frames, onde as personagens se movimentam com boas animações e sem quebras aparentes.
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Este nível lembra alguma coisa... |
No campo sonoro, confesso que não tomei muito em consideração a banda sonora mas o facto é que parte desta mesma é reminiscente de
007 GoldenEye, em particular logo no primeiro nível que se passa na
Sibéria e que não nos deixa indiferentes pois as semelhanças são mais do que muitas e estupidamente incríveis. Basta reparar no som do alarme quando este toca, nos sons das armas, câmara de vigilância e afins.
Timesplitters 2 grita
007 GoldenEye um pouco por todo o lado. Obviamente que com uma consola mais potente é natural que exista algum
voice-acting, neste caso nos diálogos que são particularmente engraçados em certas instâncias mas não tão geniais quanto os do jogo que lhe seguiu as pisadas (e que trarei aqui muito em breve).
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Macacada a quatro! |
Em termos de jogabilidade,
Timesplitters 2 continua a ter muitas semelhanças com
007 GoldenEye mas também melhorias significativas. O jogo assenta num base de cumprir objectivos para se passar ao próximo nível, sendo que estes se dividem em primários e secundários. Em
Easy e
Normal, os primários são imperativos mas os secundários completamente opcionais. Se optarem por jogar em
Hard então todos são primários. Por outro lado, o jogo tem à nossa disposição um arsenal imenso de armas que vão desde as que disparam até àquelas que temos de ser nós a atirar. Quero com isto dizer que vão desde metralhadoras até tijolos. Algumas podem ser usadas em
dual wield e outras tantas têm disparo secundário, o que maximiza as nossas escolhas em termos de abordagem. Tal como em
007 GoldenEye, uma barra de vida e
body armor, são as nossas melhores amigas.
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Mais um jogo com palhaços. |
O jogo apresenta vários modos, sendo o
Story Mode aquele que a maioria irá jogar primeiro, permitindo
co-op caso tenham um amigo para acompanhar, dividindo assim a tarefa e tornando o jogo mais divertido. O
Arcade Mode é o
multiplayer para todos os efeitos, que pode ser jogado sozinho, com
bots e com amigos em
splitscreen, até quatro jogadores ou em
LAN, com um cabo
i.Link, várias consolas, vários exemplares do jogo e várias televisões. É também possível, por incrível que pareça, jogar
online se tiverem um
PC e o
software adequado para estabelecer a ligação com a consola. Algo que nunca tentei sequer. É de referir que este
Arcade Mode é altamente costumizável, com imensas opções de jogo tais como
Deathmatch,
Team Deathmatch,
Capture the Bag e
BagTag, bem como um modo chamado
Arcade League onde temos desafios pré-concebidos e que podemos tentar bater, apenas sozinhos, nas dificuldades
Amateur,
Honorary e
Elite. A juntar a isto existe ainda o
Challenge Mode, onde podemos jogar em vários cenários que obedecem e determinados objectivos para serem concluídos com sucesso. Resumindo, é um modo para os mais persistentes.
Para completar este círculo, o MapMaker, permite-nos dar largas à imaginação e construir os nossos próprios níveis para serem jogados no Story Mode, sem possibilidade de co-op e no Arcade Mode. Com tanto para oferecer Timesplitters 2 consegue ainda ir mais longe e oferecer mini jogos, tais como uma versão do conhecido Snake, chamada Anaconda, que se encontram escondidos nos níveis do Story Mode e que depois de achados podem ser jogados no nosso Temporal Uplink.
Embora o tenha jogado depois do tempo, Timesplitters 2 não é um mau jogo. Aliás é um dos melhores FPS que a PS2 tem para oferecer mas é completamente ofuscado pelo seu sucessor em todos os campos. E visto ter jogado este primeiro, é normal que o segundo não me tenha surpreendido. Ainda assim é um JOGALHÃO DE FORÇA! Sem dúvida.
Amanhã é dia de revitalizar a pancadaria clássica na PS3. :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
Bem lembrado essa dos minijogos, tinha-me esquecido de mencionar isso na minha review. Eu por acaso comecei a jogar a série desde o primeiro até ao Future Perfect, portanto foi tudo em crescendo. Neste jogo gostei particularmente daquela missão mais "stealth" numa Tokyo futurista.
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