28 de agosto de 2011

Timesplitters - Future Perfect

Não, não é o Riddick...
Desenvolvido por: Free Radical Design
Publicado por: EA Games
Artista: Tristan Reidford
Compositor: Graeme Norgate
Plataforma(s): PlayStation 2, Xbox, GameCube
Lançamento: Versão PS2 - 21-03-2005 (EUA), 25-03-2005 (EU), ? (JP)
Género: Survival Horror
Modos de jogo: Modo história para um ou dois jogadores, Modo multiplayer local para entre um a quatro jogadores em splitscreen, Modo multiplayer online para até oito jogadores.
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (209KB mínimo), Compatível com controlo analógico: apenas joysticks, Compatível com Função de Vibração, Compatível com Multitap 1-4 jogadores, Compatível com Network Adaptor
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o várias vezes em todas as dificuldades, comecei a jogar em co-op mas parei.

(Tempinho bom!)

Há muito pouco tempo, dois dias atrás mais concretamente, trouxe até aqui um dos melhores FPS saídos para PS2, que combinava os ingredientes fundamentais que fazem dos jogos um meio de diversão. E como por norma quando é bom repete-se a dose, a sequela desse mesmo jogo não deixou os créditos por mãos alheias. Levando as coisas a outro patamar, a sequela melhorou tudo aquilo que o anterior tinha de bom e incluiu ainda coisas novas. Este exemplar adquiri-o na Fnac do Almada Fórum por €19.95 a 25 de Fevereiro de 2006. Os talões servem para algo quando a tinta não desaparece.


Este não precisa de autocolantes.
Timesplitters - Future Perfect é um FPS que pegou em todas as coisas boas dos anteriores jogos e melhorou-as tornando-se então no jogo definitivo desta saga, até à data. Para começar, a história teve especial atenção ao contrário do antecessor onde parecia um bocado tirada a ferros mas sempre era melhor do que no original onde nem sequer existia. Nesta terceira aventura, o nosso amigo Sergeant Cortez está prestes a deixar a estação espacial que destruiu no jogo anterior, quando a sua nave se despenha na Terra do futuro. Aqui fica a saber através de alguns soldados, que os Time Crystals são necessários para dar energia a uma máquina do tempo construída por uma cientista de nome Anya. Assim, mais uma vez, Cortez vai ter de viajar por diversos períodos do tempo e da história em busca dos cristais, encontrando caras conhecidas bem como descobrindo pelo meio a verdade por detrás dos Timesplitters e tudo o que os rodeia.

Manual e DVD com macaco!
Não se afastando muito do anterior, Future Perfect mantém o mesmo tipo de visuais, agora ligeiramente mais detalhados. Os cenários continuam a ser variadíssimos, graças às nossas viagens pelo tempo, de onde destaco em especial o nível que nos leva até uma mansão com zombies, sendo este claramente um tributo não só aos filmes de terror mas também a Resident Evil. As personagens, que atingem as 150 no total, têm todas características em particular mas são as que entram no modo história que tiveram direito a mais pormenorização, com aquele look cartoonish mas que ao mesmo tempo confere toda a piada a este jogo. Escusado será referir que a velocidade da acção continua a ser a 60 frames constantes, sendo um dos FPS mais frenéticos que a PS2 pode oferecer, mesmo quando jogado em co-op splitscreen.

Cortez resolve uns problemas temporais.
A sonoridade em Future Perfect é algo que pessoalmente me passou ao lado, sendo que a única música da qual me recordo é mesmo a do menu, pois era a que mais ouvia enquanto preparava os confrontos multiplayer offline e online, mas no geral a música está lá, discreta mas funcional. O som num âmbito geral, continua similar ao do jogo anterior, sendo bastante competente e até reminiscente do antigo 007 GoldenEye. Era impossível não o referenciar quando "falo" de Timesplitters. Uma coisa que me agradou particularmente foi o voice-acting, que neste jogo é algo que não passa despercebido, com excelentes diálogos entre as personagens, alguns deles bastante cómicos e divertidos pois Cortez anda sempre acompanhado.

Snipar é bom e recomenda-se!
E que dizer da jogabilidade? Perfeita, como o nome do jogo. Apesar de ser idêntica à do jogo anterior, existem algumas pequenas nuances que a tornam ainda melhor, com a possibilidade de colocarmos o comando à nossa maneira, algo que nos tempos que correm até dá jeito devido aos maus hábitos de Call of Duty, neste aspecto. Qualquer pessoa se habitua rapidamente ao frenesim de Future Perfect sem dificuldade alguma. O Story Mode é bastante explicito, com Cortez a viajar por vários níveis, que podemos jogar sozinhos ou em co-op com um amigo tornando as coisas mais interessantes. Concluído este modo começa a verdadeira diversão, no Arcade League, que é semelhante aos anteriores, com várias dificuldades e onde competimos contra outros, sejam eles bots ou pessoas. É basicamente o cerne do modo multiplayer. Temos ainda o Challenge Mode com desafios tanto divertidos como de arrancar cabelos. Um dos meus favoritos é o Monkey Curling, que como o nome sugere tem macacos. O multiplayer é sem dúvida um dos fortes do jogo, com várias vertentes ainda que passasse a maior parte do tempo a jogar Team Deathmatch online, um modo curiosamente estável em termos de ligações entre jogadores. Em splitscreen o Deathmatch era o modo de eleição em conjunto com o Vírus, um modo onde um dos jogadores tenta infectar os restantes até só haver um sobrevivente. Numa palavra, genial! Para os mais criativos o MapMaker volta a estar disponível, com dois modos, um para principiantes e outro para avançados com imensas opções disponíveis para construirmos toda a espécie de níveis. Sim, é possível recriar alguns dos níveis multiplayer de 007 GoldenEye se tiverem paciência.

Esta miúda tem observações brilhantes.
A quantidade de personagens seleccionáveis atingiu os 150, dividindo-se em categorias como por exemplo Humans, Undead, Freaks, Animals, entre outras, com algumas más, muitas medianas e algumas tantas excelentes, pois cada personagem tem uma habilidade especial, por norma usada só em certos modos. Curiosamente as personagens controladas pelo computador conseguem fazer dodges e evades, algo que nós não temos possibilidade de fazer se jogarmos com elas. Destaco em especial os macacos, que aparecem em quatro "sabores": normal, ninja, zombie e robot, literalmente. O melhor? O zombie, pois tal como a maioria das personagens Undead, os headshots nada lhe fazem! Enfim, é à escolha do freguês...

Creio que não há necessidade me alongar pois já devem ter entendido que Timesplitters - Future Perfect é um FPS obrigatório caso tenham uma PS2. Com sorte ainda são capazes de o achar à venda, novo no Jumbo ou usado numa Game. E mais não digo pois é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Amanhã é dia de irmos até Cyrodiil. :)

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

1 comentário:

  1. Falaste bem! Quanto ao frenesim do multiplayer, sinceramente achei este jogo um nadinha mais lento comparando com o TS2. Mas ainda assim continua a ser o meu preferido da série.

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