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Mais um bonito steelbook. |
Desenvolvido por: Naughty Dog
Publicado por: Sony Computer Entertainment
Director(es): Amy Hennig, Bruce Straley
Designer(s): Richard Lemarchand, Neil Druckmann
Argumentista(s): Amy Hennig, Neil Druckmann, Josh Scherr
Compositor: Greg Edmonson
Motor gráfico: Naughty Dog Engine 2.0, Havok (Física)
Plataforma: PlayStation 3
Lançamento: 13-10-2009 (EUA), 15-10-2009 (JP), 16-10-2009 (EU)
Género(s): Acção, Aventura, Third Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Modo multiplayer online co-op para entre 2 a 3 jogadores, Modo multiplayer online Vs. para até 10 jogadores
Media: Blu-Ray Dual Layer (50GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no disco rígido, Compatível com Sensor De Movimento Sixaxis, Compatível com Função de Vibração, HD 720p, DLC adicional
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o três vezes, o modo Crushing está em andamento.
(Mais posts antigos actualizados!)
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Era crime se tivesse autocolantes. |
Quando pensamos que é impossível melhorar algo que é perfeito aos nossos olhos, eis que surge a prova em contrário, deixando-nos ainda mais surpreendidos do que aquilo que ficámos anteriormente. E quando refiro isto, não me estou a cingir apenas a uma coisa mas sim a tudo na vida. Neste caso, é óbvio que me refiro a um jogo visto estarmos aqui para "falar" de jogos e nada mais. O engraçado é que ainda há apenas dois dias atrás, trouxe aqui um dos jogos mais perfeitos de sempre e hoje trago um que o consegue suplantar, por incrível que pareça. Este meu exemplar, como pode adivinhar trata-se da sequela e foi adquirido algures após o seu lançamento em 2009, na Vobis do Almada Fórum, por cerca de 70 euros, o preço regular no nosso país. Contudo trata-se da
Limited Edition Collector's Box, que traz um jogo num bonito
steelbook, com um
voucher para
download de
DLC e ainda uns postais ilustrados.
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Manual, voucher e disco. |
Uncharted 2: Among Thieves, coloca-nos de imediato do meio da história, onde nos deparamos com um
Nathan Drake ferido, pendurado numa carruagem de comboio que se encontra na eminência de cair num precipício. Porém, através de
flashbacks ficamos a saber que tudo começou quando
Harry Flynn, um velho conhecido e
Chloe Frazer, uma velha namorada
(evil bitch), propuseram a
Nate que roubasse uma lamparina
Mongol, de um museu de
Istambul. Obviamente
Nate aceita este desafio ao saber que esta lamparina pode conter pistas acerca do tesouro da armada perdida de
Marco Polo. No meio disto tudo é aquilo que já se esperava,
Flynn trai
Nate, a
ex ajuda
à festa e o resto é história...
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Inlay e postais. |
Por muito que seja difícil acreditar,
Among Thieves consegue ainda ser melhor no departamento visual do que o seu antecessor. Não quero com isto dizer que os gráficos são ainda melhores mas o facto é que conseguiram melhorar em diversos aspectos, desde a iluminação, até às próprias texturas e claro em tudo o resto. A variedade de cenários aumentou, com imensas localizações, cada qual com o seu encanto e a sua cultura, desde a nossa já conhecida selva até às montanhas remotas do
Nepal, sem deixar de passar por uma vila típica e claro, por uma vasta cidade lá por perto. É de perder algum tempo a admirar as vistas, quando não estivermos no calor da acção pois vale a pena cada segundo da nossa atenção. As personagens continuam em grande, com excelentes animações a todos os níveis, desde faciais a movimentos, com um detalhe incrível graças ao
motion capture, agora contando com uma ajudinha do motor de física
Havok. A equipa afirma que o primeiro jogo utilizava cerca de 30% do potencial das
Synergistic Processing Units do processador
Cell e que este segundo utiliza entre 90% a 100% mas não acredito que isso seja verdade, senão no terceiro vai ser quanto? 110%? Seja como for, é um deleite para os nossos olhos.
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That's a huge... statue. |
No panorama sonoro,
Among Thieves continua ao mesmo nível do seu antecessor, com uma banda sonora discreta mas que se faz sentir um pouco por todo o lado, desde os mais calmos momentos de exploração, onde a música se desdobra num cenário de mistério, até aos confrontos armados onde transmite na perfeição o clima tenso que se faz sentir em ambos os lados da "guerra". Diria que isto é algo muito comum nos jogos actuais e funciona bem, na minha opinião. A produção também ajuda muito pois é digna de um filme. O
voice-acting continua a ser a parte onde a atenção ao detalhe é tida em alta consideração, com excelentes diálogos entre
Nate e as demais personagens, acentuando a sua personalidade cada vez mais e curiosamente o seu "crescimento" de um jogo para o outro. Cada vez mais se torna interessante ouvir toda esta gente dialogar entre si.
Nate passa a vida a fazê-lo, nem que seja consigo mesmo durante um tiroteio ou enquanto resolve
puzzles com séculos de existência.
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Nate não pagou bilhete e foge ao pica. |
Algo que se mantém intacto é mesmo a jogabilidade. Pessoalmente não creio que o jogo seja diferente do anterior, a não ser num pequeno conjunto de novos movimentos mas tudo o resto de processa do mesmo modo, à mesma velocidade, com o mesmo grau de aprendizagem.
Nate é ágil que nem um macaco, podendo escalar quase tudo e mais alguma coisa, estando também dotado de um enorme potencial de combate, tanto com armas de fogo, que existem com fartura, como desarmado onde põe em prática o seu
"kung-fu" para uma abordagem mais
stealthy. O jogo vai-se desenrolando progressivamente oscilando entre cenas de exploração, resolução de
puzzles e claro, combate que tanto pode ser opcional como obrigatório. Opcional, pois podemos evitar confrontos caso o objectivo seja apenas chegar do ponto A ao ponto B. Obrigatório, quando temos mesmo de limpar uma área cheia de inimigos para progredir. Isto inclui mandar helicópteros abaixo e rebentar tanques de guerra, algo que não acontecia no jogo anterior. Certamente, tornou este jogo bem mais divertido e interessante.
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AK47, uma boa amiga. |
Mas o que realmente marca toda a diferença em
Among Thieves é o modo
multiplayer, algo inexistente em
Drake's Fortune. Este modo desdobra-se em duas vertentes:
co-op, onde podemos jogar com mais três pessoas, nas partes da história onde existem três personagens a trabalhar em conjunto. Como é de calcular, jogamos apenas essas partes e não o jogo inteiro. A outra vertente é o
Vs., que é idêntico a tantos outros jogos de tiros, sejam eles
FPS ou
TPS. Neste caso temos
Deathmatch,
Plunder,
Elimination,
Turf War,
King of the Hill e
Chain Reaction, sendo uns mais interessantes do que outros. Podemos jogar com qualquer uma das personagens da história, desde que estejam disponíveis, bem como os inimigos. Para nos ajudar em combate, podemos escolher dois
boosts que nos conferem algumas particularidades. Os
DLC's adicionais vieram a introduzir outros modos, mapas e personagens. Confesso que pouco joguei
online neste modo, mas foi o suficiente para perceber que o modo é bastante divertido e competitivo, com mapas interessantes e toscaria q.b. para animar o pessoal.
Se Drake's Fortune era excelente, Uncharted 2: Among Thieves é excelente ao quadrado. Pegou em tudo de bom e conseguiu fazer ainda melhor. Agora resta-nos esperar por Drake's Deception e ver se este é excelente ao cubo. Eu aposto que sim. Até lá, o 2 é um JOGALHÃO DE FORÇA!
Amanhã e aqui, confrontos entre mechas gigantescos! :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
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