12 de agosto de 2011

Silent Hill 3

Heather é uma miúda creepy...
Desenvolvido por: Team Silent, Konami Computer Entertainment Tokyo
Publicado por: Konami
Director: Kazuhide Nakazawa
Produtor: Akira Yamaoka
Artista: Masahiro Ito
Argumentista(s): Hiroyuki Owaku
Compositor: Akira Yamaoka
Plataforma(s): PlayStation 2, PC
Lançamento: Versão PS2 - 23-05-2003 (EU), 03-07-2003 (JP), 06-07-2003 (EUA)
Género: Survival Horror
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (95KB mínimo), Compatível com controlo analógico: todos os botões, Compatível com Função de Vibração.
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o quatro vezes.

(Hoje a praia estava murchinha mas deu para o solinho e o banho de mar.)

Autocolantes creepy!
Terror! Um género que aprecio imenso, seja na 7ª arte ou nos videojogos. Contudo não é um género fácil de trabalhar, é preciso ser-se inteligente para conseguir surpreender o público e não cair nos típicos clichés, culminando no ridículo. Ora existe muita coisa boa neste campo, bem como muita coisa má, sejam filmes ou jogos. Obviamente sempre que tocar no assunto vou-me focar nos bons pois os maus não entram no plano. O jogo de hoje faz parte de uma saga já bem conhecida pelos amantes da jogatana, ainda que não seja dos melhores no geral. Este exemplar adquiri-o na Fnac do Almada Fórum, não me lembro quando mas creio que em 2009, por cerca de 20 euros.


Silent Hill 3 pode ser considerado como a verdadeira sequela do original da PlayStation por uma única razão: a sua protagonista. Pela primeira vez, um jogo da saga dá o protagonismo a uma mulher, neste caso uma adolescente de nome Heather, que se vê na cidade maldita a tentar desvendar o mistério em torno de si mesma, do seu nascimento e da obsessão do culto pela sua pessoa. De salientar que Heather é a filha adoptiva de Harry Mason, aquela que vimos ainda em bebé *spoiler alert* num dos finais de Silent Hill. Não é das histórias mais cativantes da saga mas é sem dúvida uma das mais importantes para entendermos muitas das pontas soltas.

Manual, papelucho e disco.
Como manda a tradição, Silent Hill 3 continua a seguir as pisadas do anterior título da PS2, proporcionando um excelente ambiente em termos visuais bem como uma atmosfera de tensão, muito característica. Se virmos bem, graficamente este jogo é praticamente igual a Silent Hill 2 pois a equipa é praticamente a mesma, tendo havido uma ligeira redução de pessoal. Assim sendo, a cidade mantém-se na mesma, com os devidos pormenores e localizações, algumas novas, como é evidente e as personagens também continuam com aquele look creepy mas funcional. O fogging continua a fazer o seu trabalho de forma exímia mas os mais picuinhas podem desligá-lo, tornando o grafismo mais limpinho e polido até.

Desconfiem sempre de coisas fofas.
Tal como os anteriores, Silent Hill 3 conta com o excelente trabalho de Akira Yamaoka na parte sonora, com excelentes temas ao longo do jogo e um som ambiente de cortar à faca. É sem dúvida uma das coisas que sempre apreciei nesta saga e que sem a qual a mesma não iria funcionar. Afinal de contas, para assustar não precisamos de elementos visuais, o som por si só já faz grande parte do trabalho. O voice-acting pode parecer um tanto redundante e até sem vida mas a ideia é mesmo essa pois as personagens em si são bastante "mortas", dadas as circunstâncias em que se encontram, tornando os diálogos por vezes estranhos mas curiosamente apelativos. Enfim, é a demência pessoal de cada um a puxar os galões.

As enfermeiras são um dos ícones de Silent Hill.
Jogabilidade. Igual ao anterior, nada mudou na minha mais experiente opinião. Controlar Heather é como controlar James, uma tarefa relativamente fácil, com a dificuldade a surgir no combate, especialmente em ambientes fechados com ângulos de câmara estranhos. Nada que não possamos tentar corrigir manualmente. Ainda assim, a prática leva à perfeição e podemos também evitar muitos dos confrontos para poupar não só a vidinha da rapariga bem como preciosos itens. Digo isto porque este Silent Hill 3 é difícil mesmo em Normal, visto existir uma enorme escassez de itens de toda a espécie. Isto já para não referir a fraca selecção de armas mas por um lado até é bom, afinal de contas estamos a jogar com uma miúda. Os puzzles continuam a ter um papel enorme, podendo o jogador aumentar ou reduzir a dificuldade dos mesmos, independentemente da dificuldade do jogo. Tal como os anteriores, vamos ter de lutar contra alguns bosses, mais ou menos fáceis e muitos inimigos pelo caminho, os quais aconselho vivamente a evitar pois alguns são bastante chatinhos. Fica o aviso.

Alguém se esqueceu de lhe dar comida.
Ao contrário de outros jogos da saga, este tem apenas três finais: um bom, um mau e o especial da palhaçada. Tudo depende das nossas escolhas e de termos de passar o jogo pelo menos duas vezes. A título de curiosidade, Silent Hill 3 começou a ser desenvolvido pouco tempo depois do lançamento do segundo e a ideia era focarem-se no famoso quarto 302. Esta ideia foi posta de lado até Silent Hill 4 - The Room, que irei trazer aqui brevemente. Se tiverem um save de SH2 no Memory Card, irão notar algumas observações por parte de Heather em certas partes do jogo.

Terminando esta breve exposição, Silent Hill 3 é um bom jogo mas não me deixou saudades apesar de o ter limpo de alto a baixo. Se são fãs da série recomendo-o vivamente, se não são, percam tempo com os melhores. Sem mais assunto, este é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Amanhã vamos destruir, conquistar, controlar e tudo isto com a ajuda de criaturas maléficas! :D

MURRALHÕES DE FORÇA:
 
 

4 comentários:

  1. Toda a gente considera este SH como um dos mais fracos, mas quero-o arranjar na mesma. Enfermeiras nunca são demais!

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    1. Olha todo mundo não, aqui no Brasil esse jogo é venerado só perde em preferencia para o SH 2

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    2. Olha todo mundo não, aqui no Brasil esse jogo é venerado só perde em preferencia para o SH 2

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  2. É mesmo isso, se é para ser fã é para jogar todos. Falta-me o da Wii, tenho de orientar esse a curto prazo.

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