24 de abril de 2015

Call of Duty: Ghosts [Hardened Edition]

Mais um caixotinho.
Desenvolvido por: Infinity Ward, Raven Software, Neversoft, Certain Affinity
Publicado por: Activision
Argumentista: Stephen Gaghan
Compositor: David Buckley
Motor Gráfico: IW6, Havok, Umbra
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox360, PC, WiiU, Xbox One, PlayStation 4
Lançamento: 05-11-2013 (Mundial)
Género: First Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer online (para até 12 jogadores) e offline (com bots), Modo Invasion para até 4 jogadores.
Media: Blu-Ray
Funcionalidades: Gravação de progresso no disco rígido da consola (25MB mínimo), Suporte HD 720p, 1080i e 1080p, Compatível com Função de Vibração, DLC de mapas adicionais.
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o duas vezes em Normal e Veteran. Imensas horas no multiplayer nos vários modos disponíveis, tendo atingido Prestige com a personagem principal. Ainda o jogo de vez em quando.

(Este tempo não se decide)

Informação visual.
Call of Duty dispensa apresentações. Todos os anos sai um novo, que deixa muitos a torcer o nariz e outros tantos na expectativa que vem aí alto jogão. E eu? Bom, ando algures ali no meio desses dois grupos, mas sempre um bocado de pé atrás, desde o Black Ops II que foi jogo que não me deixou saudades algumas, apesar de ser tido com um dos melhores segundo a crítica. Pois bem, não é, não acreditem nesses vendidos mas podem sempre ler a minha opinião acerca do jogo aqui no JDF. Bom, mas vamos ao que interessa, nada mais do que o jogo que trago até aqui hoje e é mais um desta saga anual de tiro neles. Este exemplar que se trata da Hardened Edition, foi adquirido numa loja online em Fevereiro de 2014, por cerca de 45 euros. Diria que foi dos melhores negócios que fiz em 2014 pois, para além de trazer o jogo num bonito steelbook, traz ainda uma pulseira/corda toda xpto e o season pass para o DLC todo que saiu, no valor de 60 euros. E sim, usei os DLC's todos pois são mapas para o multiplayer e valeu bem o investimento.


Steelbook e pulseira.
Call of Duty: Ghosts é possivelmente um dos jogos mais mal amados desta saga, senão for mesmo o mais mal amado. Começou tudo na história, que dizem ter pouca inspiração, pontas soltas e outras coisas que tais mas não é nada mais nada menos do que uma história como outra qualquer. Há uns tempos atrás, na minha análise ao Medal of Honor: Warfighter, critiquei o facto de a família ser um mau elemento para se basear a história de um FPS, mas no caso deste Ghosts, que vai pelo mesmo principio, souberam fazer a coisa bem. A trama decorre em 2017, num futuro onde o Médio Oriente deixou de constituir ameaça, e existe agora algo de nome The Federation, que alberga grande parte dos países da América do Sul. Como seria de esperar, esta super potência decide usar  o Orbital Defense Initiative (ODIN), um satélite americano com um tremendo poder de destruição contra os próprios Estado Unidos, destruindo assim diversas cidades e levando os heróis deste novo episódio, Elias Walker e os seus dois filhos, Logan e David "Hesh" Walker, para a frente de batalha com o seu esquadrão de Ghosts, os melhores entre os melhores.

Traseira do steelbook.
Na parte visual, este Ghosts conta com um motor gráfico novo que é uma evolução dos anteriores e continua a conferir um grafismo adequado e até bastante bonito em certas partes do jogo. Já noutras, pelo menos na versão de PS3, já se nota a idade do hardware a pesar nomeadamente em termos de texturas e sombras mas ainda assim consegue fazer um trabalho em termos de luz e partículas. E isto tudo a correr a 60 frames em 1080p, sem nenhum tipo de slowdown aparente, pelo menos na porção single player. Já no multiplayer nota-se que em certos mapas há solavancos, nomeadamente quando há muita toscaria a acontecer em simultâneo. Em termos de variedade visual, diria que continua a seguir a tendência dos anteriores mas este a meu ver prima por nos presentear com zonas urbanas destruídas, o fundo do oceano e até o vazio do espaço! Lá variado é e não se torna enfadonho.

Manual, papéis, disco e interior do steelbook.
E o que dizer relativamente à sonoridade? Óptima, como de costume. Os sons das armas estão todos lá, gritos, explosões, tudo aquilo que se pode esperar de um jogo deste género. A música é como sempre, discreta e a acompanhar a acção nos seus altos e baixos, dando lugar ao som ambiente nas mais variadas instâncias. O voice-acting é tal como nos jogos anteriores, bom, com diálogos bem estruturados e sem caírem no ridículo, onde actores como Stephen Lang (Avatar) e Brandon Routh (Superman Returns) emprestam os seus talentos às personagens.

O nosso melhor amigo!
Embora este Ghosts mantenha a sua base no campo da jogabilidade, foram introduzidas algumas novidades face aos títulos anteriores. O jogo volta a ter aquela linearidade típica, que foi alterada em Black Ops II, algo que prefiro pois num FPS não gosto de ter de tomar decisões. Gosto de dar tiros, passar o nível e seguir em frente. Mas isto não foi recebido com sorrisos e confettis. Por outro lado tentou tornar-se a experiência mais variada, com níveis no espaço, onde curiosamente podemos usar armas de fogo, contrariando as leis da física mas que se lixe. É tudo em nome do divertimento e entretenimento digital! Para além disso, também vamos dar uns mergulhinhos entre tubarões e ter umas batalhas sub-aquáticas. Mas o que realmente o destaca dos outros, e andaram a apregoar por isso, é o facto de termos um parceiro de quatro patas. É verdade, temos um cão, camarada de armas de seu nome Riley, que nos ajuda numa missão e podemos controlar o mesmo. Só é pena que não tenham explorado mais esta personagem ao longo do jogo pois iria tornar alguns níveis mais interessantes. Por outro lado, em termos de jogabilidade as coisas continuam iguais a si próprias, com pequenos ajustes e um Contextual Lean, que dá um jeito enorme. Por norma, o leaning era coisa de PC pois nas consolas não havia botões suficientes para tudo mas lá deram um jeito de incluir isto.

Um dia em Sesimbra...
Embora o single player não seja particularmente grande, é divertido e em Veteran pode constituir um verdadeiro desafio. Eu, contudo, achei-o fácil e sem partes frustrantes ou como se diz na gíria, cheap, onde os inimigos abusam de nós. Já no multiplayer, achei-o um híbrido entre Modern Warfare 3 e Black Ops II, sem os problemas destes. Problemas, na minha opinião claro. Obviamente, um dos maiores problemas deste Ghosts é o raio do respawn, que por vezes nos mete à frente do inimigo, sendo um bocado inconstante e frustrante por vezes. Fora isso, é viciante e divertido, com imensos modos de jogo. Uma das novidades que introduziram e me deixou bastante satisfeito é o modo Squads, onde podemos criar o nosso esquadrão de bots, personalizá-los (até incluir mulheres, outra novidade num CoD) e depois levá-los para o campo de batalha contra outros bots, sejam eles de outros jogadores ou simplesmente os do CPU. Todo o progresso feito é partilhado entre Multiplayer e Squads, pelo que podemos evoluir a nossa personagem contra os bots e depois levá-la para o online contra outros jogadores. Podem considerar isto injusto, mas na minha mais modesta opinião, funciona e equilibra as coisas.

A NASA cortou nos salários.
Por outro lado, sempre tiveram curiosidade em usar determinado killstreak ou arma mas nunca evoluíram a personagem até ao nível requerido? Isso acabou! No modo Squads, os squad points  servem para comprar tudo isso antes do tempo, o que torna o jogo mais dinâmico e divertido logo de início sem perdermos horas a evoluir só para termos a nossa arma favorita. E o DLC incluído nesta versão proporcionou-me alguns mapas clássicos de jogos anteriores que tornaram a experiência ainda melhor, com alguns killstreaks curiosos como o Predator (sim, o monstro do filme) e o Michael Meyers (Halloween). A substituir o modo Zombies, temos o Invasion, que é uma espécie de continuação do single player, onde temos de exterminar ondas de alienígenas seguindo uma história ao longo de quatro episódios. Podemos jogar sozinho ou até quatro jogadores e sim, é tão ou mais difícil que o modo Zombies, pelo que não lhe dei muita atenção.

Aliens, aliens everywhere!
Se forem como eu e ignorarem as reviews ditas profissionais, têm neste Call of Duty: Ghosts um jogo bastante divertido, com um multitplayer excelente para jogar com os amigos ou até mesmo sozinhos. PÔ! É mesmo o melhor multiplayer de CoD que joguei até hoje. E ao preço que o jogo está actualmente não há desculpa para não pegar neste JOGALHÃO DE FORÇA!

Próximo jogo: vamos visitar uma certa ilha com um dinossauro bem conhecido na 3DS.

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

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