Que grande ovo! |
Publicado por: Nintendo
Director: Masahide Kobayashi
Produtor: Takashi Tezuka
Artista: Masamichi Harada
Compositor: Masayoshi Ishi
Plataforma: Nintendo 3DS
Lançamento: 14-03-2014 (EU, EUA), 24-07-2014 (JP)
Género: Plataformas
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer
Media: Versão Digital
Funcionalidades: Gravação de progresso no cartão SD.
Estado: Não se aplica
Condição: Não se aplica
Viciómetro: Acabei-o uma vez tendo completado quase tudo o que havia para completar.
(Raisparta este tempo de treta...)
Para fugir um pouco à regra, e também porque o trabalho de escrever já estava feito, hoje publico uma análise que fiz para o site Rua de Baixo acerca de Yoshi's New Island, o sucessor de Super Mario World 2 - Yoshi's Island que já foi aqui analisado anteriormente. Assim sendo não existe cópia física do jogo, apenas a digital cedida para a referida análise que chegou até aqui algures em 2014. Mas passemos ao que interessa.
Um dia animado na ilhota. |
Corria o ano de 1995 quando nos foi apresentada a suposta
sequela de Super Mario World, na Super Nintendo, que para além de ter um 2 no
nome, contava ainda com um não menos subtil “Yoshi’s Island” como
subtítulo. Digamos que foi algo bastante
diferente daquilo que os fãs estariam à espera mas no fundo revelou ser um jogo
extremamente surpreendente a todos os níveis não manchando o bom nome do seu
antecessor. Uns bons anos mais tarde, surgiu uma sequela na DS, Yoshi’s Island
DS, e eis que nos chega agora a sequela directa do original, desta vez na Nintendo
3DS.
That's a huge b*tch! |
Yoshi’s New Island é o episódio mais recente nesta pequena
mas bem conseguida série, onde invariavelmente a confusão se instala devido a
uma cegonha trapalhona que entregou os bebés Mario e Luigi na casa errada.
Entretanto, enquanto voava na tentativa de reparar o seu erro, é interceptada
por Namek, um velho bruxo vilão ao serviço dos Koopa que consegue raptar Luigi
mas deixa escapar Mario. Este último é salvo por um grupo de Yoshi’s que se
encontravam na sua bela ilhota flutuante e têm agora às costas, literalmente,
uma enorme demanda a cumprir. Uma trama simples e sem complicações ao bom
estilo Nintendo.
I'm BATM-... oh wait! |
Tratando-se de uma sequela, o design do jogo é muito
semelhante ao original, estando este dividido em seis mundos compostos por oito
níveis cada, repletos de segredos, com os habituais castelos onde podemos encontrar
os respectivos bosses dessas áreas. A mecânica permanece exactamente a mesma, onde
existem três objectivos em cada nível: apanhar vinte moedas vermelhas, cinco flores e
aumentar o contador de tempo do bebé Mario até trinta segundos. Ah, e acabar o
nível, obviamente. Não é forçoso que se cumpram todos estes objectivos, até
porque é uma tarefa progressivamente difícil mas se o fizerem algo vos aguarda
como recompensa. O controlo de Yoshi pode ser feito com o Circle Pad, sendo
este bastante preciso ou com o D-pad, para os mais puristas.
Alguém vai virar omelete... |
Mas existem algumas novidades neste título, face aos
anteriores. Uma delas são os ovos gigantes, normais e de ferro, que permitem
abrir certas zonas e derrotar certos inimigos. Novos inimigos, também fazem
parte da hoste de mauzões já conhecidos. Outra são as Asas, em duas variantes:
normais e douradas, que nos permitem passar um nível todo a voar, sendo que as
douradas dão-nos ainda invencibilidade. Mas estes itens só estão disponíveis se
perderemos mais de três vidas seguidas no mesmo nível, coisa que neste jogo não é
comum mas pode acontecer. O melhor mesmo, é não os utilizarem se quiserem ter
uma grande surpresa. Yoshi tem ainda a habilidade de se transformar em vários
veículos, sendo estes a base dos vários mini-jogos que se encontram em alguns
níveis. O controlo aqui é feito com o giroscópio da consola, coisa que resulta
bem em alguns mas noutros torna-se um bocado enfadonho e por vezes frustrante,
obrigando o jogador a movimentos desnecessários. Complementando o modo
história, existe ainda um modo para dois jogadores, composto por mini-jogos,
desbloqueáveis à medida que completamos mundos e que podem ser também jogados
localmente com um amigo, via Download Play, caso só tenham um exemplar do jogo.
Não está presente nenhum modo online.
Um velho conhecido. |
Algo que sempre foi surpreendente nesta série é sem duvida a
componente visual. Yoshi’s New Island é um jogo belíssimo neste campo, com uns
gráficos fabulosos que oscilam entre um desenho de uma criança pintado a
aguarela ou lápis de cor, a uma tela pintada a tinta de óleo por um artista de
renome. Afasta-se um pouco da sua iteração nos 16-bit, aproximando-se mais
daquilo visto em Yoshi’s Story na Nintendo64 mas tem o seu encanto próprio,
algo presente na grande variedade visual dos níveis, bem como nas excelentes
animações tanto de cenários como de todas as personagens que compõem este
título. E com o modo 3D ligado, as coisas parecem ganhar vida própria dando uma
boa sensação de profundidade ao longo desta aventura. A acompanhar isto temos a banda sonora a
condizer, com temas divertidos e que ficam no ouvido mas que se vão repetindo
mais do que seria de esperar num título Nintendo, onde também grande parte da
componente sonora é reciclada de outros títulos já bem conhecidos do público em
geral. Não menos importante é o facto do jogo estar completamente localizado
para Português, textos e menus, sendo assim de fácil compreensão para o público
mais jovem. E os diálogos na nossa língua até estão com bastante piada, pelo
que é de tirar o chapéu ao tradutor.
O vilão do costume regressa para mais uma dose. |
Sejam fãs de plataformas ou não, Yoshi’s New Island é uma
excelente adição à vossa biblioteca da 3DS. Poderá parecer um pouco infantil e
até fácil no seu decorrer mas se ultrapassarem isso terão muitas horas de
exploração e diversão portátil pela frente. E sim, é claramente um JOGALHÃO DE FORÇA!
Próximo jogo: dragões, magia, e um mundo enorme na PS3! :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
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