Epicness begins! |
Publicado por: Capcom
Director: Hideaki Itsuno
Produtor: Hiroyuki Kobayashi
Director: Hideaki Itsuno
Produtor: Hiroyuki Kobayashi
Artista: Daigo Ikeno
Argumentista(s): Bingo Morihashi, Haruo Murata
Argumentista(s): Bingo Morihashi, Haruo Murata
Compositor(es): Tadayoshi Makino, Rei Kondoh, Inon Zur, Masayoshi Ishi
Motor gráfico: MT Framework
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox 360
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox 360
Lançamento: 02-10-2012 (EUA/EU/JP)
Género: Action Role Playing Game, Open World
Modos de jogo: Modo história para um jogador com funcionalidades online
Modos de jogo: Modo história para um jogador com funcionalidades online
Media: Blu-Ray Dual Layer (50GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no disco rígido (10MB mínimo), Compatível com Função de Vibração, HD 720p
Funcionalidades: Gravação de progresso no disco rígido (10MB mínimo), Compatível com Função de Vibração, HD 720p
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o várias vezes para ver os diversos finais com mais de 100 horas de jogo e praticamente todas as quests concluídas. Platina alcançada.
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o várias vezes para ver os diversos finais com mais de 100 horas de jogo e praticamente todas as quests concluídas. Platina alcançada.
(Será que é desta que o tempo melhora?)
É exactamente isso! |
Sempre gostei de RPG's mas nos últimos anos esse gostinho tem vindo a decrescer, talvez um pouco pela abundância de jogos do género que existem no mercado actualmente. Posso dizer que ainda sou do tempo em que este género era um pequeno nicho e os jogos disponíveis eram poucos, pelo que por vezes tínhamos de recorrer a meios pouco ortodoxos para jogar aqueles que não saíam na Europa. E o facto é que os jogos tinham mais qualidade do que os de hoje em dia. Agora há RPG's ao pontapé, alguns demasiado asiáticos para o meu gosto mas felizmente há aqueles com um ar mais ocidental, os quais tenho vindo a tomar um gosto especial. Curiosamente os melhores têm sido feitos por japoneses e não por ocidentais pelo que acho que os nossos amigos da terra do sol nascente têm vindo a aprender umas coisinhas. E sem mais demora, este meu exemplar foi adquirido em conjunto com outros jogos, numa loja online, tendo custado cerca de 12 euros, algures no início de 2014. Novo, está claro.
Manual e disco. |
Dragon's Dogma: Dark Arisen é um actualização da primeira versão do jogo com o mesmo nome, onde somos presenteados com o jogo original, que sofreu uma série de actualizações de interface e afins, bem como uma expansão da história que se traduz na Bitterblack Isle e todo o DLC que foi lançado para o original. A história é um bocado plana, por assim dizer. Começamos na pele de um cavaleiro desconhecido numa zona remota e após os eventos que não vou revelar, uns anos mais tarde somos um herói ao qual é retirado o coração por um dragão, que segundo a profecia, anuncia os dias do fim. Mas não morremos, nada disso. Tornamo-nos num Arisen, com uma ligação ao dragão pelo que temos de o perseguir ao longo de um vasto mundo cheio de mistérios, perigos e essas coisas que nos fazem ficar agarrados horas ao comando.
Quests, há muitas... |
Fazendo uso do MT Framework, já conhecido de jogos como Resident Evil e Lost Planet, este Dark Arisen consegue proporcionar uns visuais variados e interessantes, com um look bastante medieval que nos remete para a série Dark Souls, onde vamos poder ver bastantes castelos, masmorras e florestas, não faltando montanhas pelo caminho. Não é dos jogos mais bonitos a fazer uso deste motor gráfico, até porque os visuais são muito à base de tons de castanho e por vezes as texturas não são as mais bonitas. Mas é diversificado, as animações estão no geral bem conseguidas, sobretudo os inimigos de grande porte que são sempre algo bonito de se ver num jogo deste género. E há inimigos bem grandes. Um jogo com a dimensão deste seria de esperar ter alguns problemas mas contudo não é o caso e durante as 100 e muitas horas de jogo que despendi não me deparei com solavancos nem outros males do tipo.
Vamos passar muito tempo neste ecrã. |
Gostei imenso da banda sonora deste jogo. A música consegue-nos manter imersos no ambiente do jogo, sendo mais notável em certas partes do jogo, sobretudo em cenas chaves ou pontos de viragem da história mas mantendo uma sonoridade quase constante ao longo do jogo. Isto num RPG é algo que considero fundamental, ainda que existam instâncias onde seja importante o som ambiente, a música é algo que torna a acção mais agradável, e até épica em alguns casos. O voice-acting é algo que se destaca pois existem imensas personagens com quem falar e no geral funciona bem, com diversos sotaques que os distinguem dos demais. Podemos sempre ouvir as vozes em Japonês, mas este jogo é das poucas excepções que faço questão em ouvir tudo em inglês pois faz mais sentido dado o próprio universo onde se insere. Tudo o resto que diz respeito a efeitos sonoros é impecável, desde o clash das armas, aos rugidos dos dragões e outros tantos urros que os inimigos proferem. Até ouvir os passarinhos é agradável numa pausa da acção.
Este gajo é bera, muito bera! |
A jogabilidade deste Dark Arisen é algo que mistura diversos estilos presentes noutros jogos que todos nós conhecemos (ou devíamos conhecer). À primeira vista, assemelha-se a Dark Souls, sem dúvida alguma, pelo ambiente, inimigos, armas e afins. Mas não tem nada a ver no geral. O jogo proporciona-nos criarmos a nossa personagem, homem ou mulher, e escolher uma vocação que vai desde Fighter a Sorcerer, passando por outras como Assassin ou Strider. Há mesmo uma escolha variada a fazer. Ao evoluirmos a nossa vocação, outras vão surgindo, com base na nossa e podemos trocar, começando esta nova do zero mas já com alguma vantagem para a nossa personagem. Isto permite então um estilo de jogo adaptável e friendly para qualquer jogador. Há vocações que são fáceis de usar, estilo Fighter que proporciona um toquezinho de hack 'n slash ao jogo, outras são mais viradas para o stealth como por exemplo Strider, que nos permite usar adagas e arco/flecha, tornando o jogo mais desafiante mas mais divertido ainda. É sempre giro escalar um monstro enorme só para lhe dar umas facas na cabeça ou então enchê-lo de flechas de uma distância segura.
É quase como apanhar um Pokémon, sem bola. |
E com isto tudo, a nossa personagem vai subindo de nível mas o jogo não se fica por aqui. Embora seja um jogo para se jogar sozinho, a vertente online assenta nos nossos companheiros de equipa. Estes são os chamados Pawns, guerreiros controlados pela IA (mas que podemos dar ordens) do jogo e que até se safam bem em combate sem nos tornarem a vida num caos. Um deles é feito por nós, ao nosso gosto e com o equipamento que bem entendermos. Os outros dois podem ser recrutados dos imensos que existem no jogo e que foram criados por outros jogadores. Deste modo existe uma imensidão de personagens que podemos recrutar consoante as nossas necessidades e de acordo com o nível da nossa personagem, possibilitando ter uma equipa tanto homogénea como heterogénea. A qualquer altura podemos mandá-los embora, oferecendo presentes ou não, que o dono da personagem irá receber, bem como fazer um comentário e classificar a dita personagem nos diferentes atributos. É sem dúvida um sistema excelente que permite partilhar informação diversa e assim fazermos o melhor companheiro de batalha possível.
Hello sexy! Assim se recrutam Striders. |
Contudo este sistema parece-me ter sido feito para jogar online com outras pessoas, em co-op, coisa que deverá ter sido abandonada por um ou outro motivo mas que até funciona bem. E embora não se jogue online com ninguém em concreto, existem eventos que são partilhados por todos os jogadores como por exemplo derrotar certos inimigos, que só é possível com a ajuda de todos e as recompensas variam consoante a nossa prestação. Como é óbvio, podemos ter estes eventos offline, com os mesmos inimigos mas as recompensas são bastante inferiores como seria de calcular. Em termos de dificuldade, não achei um jogo difícil, nem com difficulty spikes, embora existam certas side quests e eventos com monstros deveras fortes que requerem outro tipo de estratégia diferente da que usamos na main quest. Em particular na Bitterblack Isle que aumentou um pouco mais a dificuldade geral, tornando o jogo mais desafiante mas sem entrar no masoquismo de Dark Souls. E tem uma coisa óptima, podemos gravar em qualquer lado sem restrições (a não ser durante batalhas). Isto já para não falar que dá para tirar screenshots, algo que devia ser possível em TODOS os jogos actuais.
Uma coisa é certa: adorei este Dragon's Dogma: Dark Arisen. Tem tudo aquilo que um jogo deve ter para ser bom e acima de tudo viciante, e visto que é um jogo que se encontra barato nos tempos que correm, não têm desculpa para não lhe darem uma oportunidade. Garanto que não se vão arrepender com este JOGALHÃO DE FORÇA!
Próximo jogo: uma espécie de demo para algo bem grande que se aproxima, na PS3!
MURRALHÕES DE FORÇA:
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